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A Antropologia Na Arquitetura

Por:   •  14/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  695 Palavras (3 Páginas)  •  609 Visualizações

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  1. A antropologia é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade, abrangendo todas as suas dimensões. A antropologia preocupa-se em detalhar os mais possível, os seres humanos que as compõem e como se relacionam, nos seus aspetos físicos, relações com a natureza e especificidade cultural. Surge como uma forma de conhecimento sobre a diversidade cultural, abrindo janelas através das quais podemos alargar os conhecimentos sobre o que nos torna seres singulares, humanos. A antropologia evolucionista, presente até ao início do sec.xx, considerava a sociedade europeia da época, um apogeu de um processo evolucionário, ou seja, estudava inicialmente a evolução das espécies dos homens. Usando o conceito de ‘civilização’ para julgar, classificar, e posteriormente, justificar o domínio de outros povos. A antropologia difusionista, veio em resposta ao evolucionismo e foi sua contemporânea. Privilegiava o entendimento da natureza da cultura, em termos de origem e extensão, de uma sociedade a outra. O empréstimo cultural seria um mecanismo fundamental da evolução cultural. Cria que as diferenças e semelhanças culturais eram consequência da tendência humana para imitar e absorver traços culturais. A antropologia funcionalista, foi das primeiras teorias do séc.xx, refere-se ao estudo das culturas sob ponto de vista da função, ou seja, ressalta a funcionalidade de cada unidade da cultura no contexto global e cultural. É injusto a introdução deliberada de mudanças no interior das culturas. Por fim, a antropologia estrutural, é o refinamento do funcionalismo. Apreende a realidade social como um conjunto formal de relações. Centraliza assim, o debate na ideia de que existem regras estruturantes das culturas na mente humana e assume que estas regras constroem pares de oposição para organizar o sentido.

  1. O espaço é estruturado através de açoes do individuo, isto é, é determinado pela escala de instituições, grupos sociais, conjuntos culturais em que estão inseridos. O território é um espaço no qual o ser humano se relaciona mas não causa qualquer alteração, sendo apenas afetado pelas condições naturais-solo, clima e humidade.

  1. A ocupação do espaço é feita de acordo com diversos fatores: aspetos físicos, climáticos, culturais, urbanos, rurais, socioeconómicos e políticos; dinâmica diária – estabelecimento de saturação entre pessoas, lugares, problemas; singularidades étnicas e comportamentos típicos (idiomas, regionalismos, costumes…); mitos, utopias, crenças e valores; variedade histórica; geografia/espaço; conceito publico, privado, individual, coletivo; própria identidade; turismo.
  1. O mundo urbano é tudo aquilo que está relacionado com a vida na cidade e com os indivíduos que nela habitam, caracterizado pela densidade populacional, infraestruturas modernas, áreas residenciais, comerciais e industriais. Por oposição, o mundo rural é relativo ao campo e ao interior. Regiões não urbanizadas, destinada a atividades de agricultura e turismo rural. Com grandes áreas verdes e naturais ou cultivadas e pouca concentração de pessoas e de construções.
  1. O homem sempre procurou proteger-se dos perigos, criando soluções arquitetónicas com o propósito de proteção, conforto, conceito de habitar e estar, considerando a envolvente. Acompanhando a evolução do homem, o ‘abrigo’ passou a ser ‘casa/refugio/residência’ e tornou-se um local mais intimo inserida numa determinada comunidade. Vivendo inicialmente num meio rural, com o hábito de produzir a sua própria sobrevivência, não havia a preocupação com a habitação, que servia unicamente para responder a questões de necessidades básicas- arrumação de mantimentos, proteção. De uma arquitetura impessoal e simplista, com materiais e técnicas construtivas originarias do local, tornavam as construções nemos demoradas e sem grandes custos. Após a revolução industrial, criou se uma sociedade urbana, mais culta e desenvolvida e o conceito de turismo e emigração tornaram-se mais presentes. Com isto, a casa tornou-se um bem de consumo, criou-se uma representação do individualismo, independência e autonomia. Através de formas de decoração e técnicas construtivas o exterior recriava mensagens de poder e conhecimento e era relacionado com o individuo. O turismo e a emigração, contribuíram igualmente para a evolução da casa, pois o individuo retorna ao Pais, mas com uma visão renovada sobre a cultura e a educação. Traduzindo assim, uma arquitetura mais pessoal influenciada pela cultura de outros povos. Posto isto, a casa passou a ser a forma de revelar a maneira de estar do habitante, com marcas próprias, personalidade e gosto seletivo, contribuindo para um conceito de habitabilidade no mundo.

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