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A Biografia de Antoni Gaudí

Por:   •  28/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.994 Palavras (8 Páginas)  •  545 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Conhecer um pouco a mais sobre Antoni Plácid Guillen Gaudi Cornet é se aprofundar em técnicas extraordinárias, com enorme riqueza de cores, formas geométricas e texturas, onde até mesmo os mais leigos se encantam com a sua genialidade (KOZUMA, K. E. et al., 2006).

Arquiteto cujo estilo distinto se caracteriza pela liberdade de forma, cor e texturas voluptuosas e na unidade orgânica, Gaudí trabalhou quase sempre em Barcelona ou nos seus arredores. Grande parte da sua carreira foi ocupada com a construção do Templo Expiatório da Sagrada Família, que ainda não estava concluído quando morreu (Portal da Historia). Teve influências da Arte Nova, do gótico, e mudéjar - uma mescla da arquitetura espanhola e mourisca – mas não é possível encaixá-lo em nenhum estilo definido. A influência do gótico em sua arquitetura nunca foi uma imitação, mas sim uma inspiração para dela utilizar-se de métodos úteis para a arquitetura do seu tempo (KOZUMA, K. E. et al., 2006).

Sua obra teve grande influência nas vanguardas históricas da arquitetura (UOL).

Neste trabalho apresentaremos a vida e obra de Antoni Gaudí.


  1. BIOGRAFIA E INFLUENCIAS

Gaudí nasceu numa localidade costeira da Catalunha, de origens humildes, era filho de um latoeiro que iria viver com ele no fim da vida ( PORTAL DA HISTÓRIA). Nascido em 25 de Junho de 1852, era uma criança doente, que o impedia de frequentar as aulas regularmente em Reus e obrigou-o a passar longos períodos no campo, na fazenda da família Riudoms (ANTONI GAUDÍ).

Aos 17 anos, foi para Barcelona onde iniciou os estudos de arquitetura. Como paliativo para a falta de recursos econômicos, teve que trabalhar também como projetista, tendo tido a oportunidade de trabalhar com famosos arquitetos da época como Josep Fontseré e Joan Martorell (FOLHA UOL).

Segundo o Portal da História o estilo de Gaudí atravessou diversas fases. Quando saiu da escola provincial de arquitectura de Barcelona, em 1878, começou a projectar de acordo com um estilo Vitoriano bastante florido, que já era evidente nos seus projectos escolares, mas desenvolveu rapidamente uma maneira de compor por meio de justaposições de massas geométricas, até aí nunca usadas, cujas superfícies eram animadas com pedra ou tijolo modelado, painéis cerâmicos de cores vivas, e estruturas de metal utilizando motivos florais ou repteis. O efeito geral, embora os detalhes não o sejam, é Mourisco - ou Mudéjar, como a mistura especial da arte muçulmana com a cristã é conhecida em Espanha.

Nos primeiros anos de sua carreira, foi fortemente influenciado pela arquitetura gótica do francês Eugene Viollet-le-Duceus e pela arquitetura catalã tradicional. Com o tempo desenvolveu um estilo próprio, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas (UFCG).

Da década de 80 do século XIX datam suas primeiras grandes realizações, como a casa Vicens (1883-1888) e o palácio Güell (1885-1889), em Barcelona; e o palácio episcopal de Astorga (iniciado em 1887) e a Casa de los Boines (1891-1892), em Léon. Em 1883, assumiu a continuação do templo da Sagrada Família, uma catedral neogótica em que fez profundas transformações (UOL). Ao trabalhar nela tornou-se cada vez mais religioso, e após 1910 passou a trabalhar quase exclusivamente na construção da Igreja, tendo mesmo passado a residir nos estaleiros (Portal da História). Durante a primeira década do século XX, desenhou o parque Güell (1990-1914), a Casa Batlló (1904-1906), com seus balcões curvilíneos, e a casa Milà (1906-1912), na qual combina a planta livre e as grandes aberturas com uma decoração de terraços e chaminés de cerâmica branca (UOL), alcançando o augi da fama em 1910.

O arquiteto espanhol morreu aos 74 anos (12 junho 1926) vítima de um atropelamento. Taxistas que passavam no local se recusaram a levá-lo a um hospital porque pensavam se tratar de um mendigo. Nos últimos anos de sua vida, Gaudí não cuidava de sua aparência e evitava o contato com os jornalistas, motivo pelo qual há poucas fotos do arquiteto. Seu corpo está enterrado na cripta da Sagrada Família (PORTAL DA FAMILIA), na qual não viveu para a ver terminada (PORTAL DA HISTÓRIA). Depois da morte de Gaudí seu colaborador próximo Domènec Sugrañes assumiu a gestão das obras até 1938.


  1. OBRas

  1. – Casa Vicens (1878 – 1880)

Casa Vicens é uma residência familiar em Barcelona, Projetado por Gaudí e construído para o industrial Manuel Vicens. ele é o primeiro trabalho importante de Gaudi (Casa Vicens). Está localizado no número 24 da Carrer de les Carolines no trimestre de Gracia, em Barcelona (Gaudiclub). Nesta obra, que caracteriza o início da carreira desse grande arquiteto, já se torna evidente toda sua genialidade. O arquiteto dá um toque especial a casa misturando os mais diferentes estilos arquitetônicos (FEC-UNICAMP).

Figura 1 – Casa Vicens

[pic 1]

   Fonte: http://www.fec.unicamp.br/~laforma/tupan/casavicens.html

  1. – palácio Guell (1885 – 1889)

          Construído entre 1886 e 1890, o Palácio Guell foi desenhado por Gaudí para Eusebi Guell, seu principal cliente. Investiu toda sua originalidade na sua crição, na busca de novas ideias, e uma interpretação totalmente pessoal de estilos históricos ( Patrimonio Barcelona- blogspot, 2010). Situado na Cerrer Nou de La Rambla, o edifício é centrado num grandioso espaço vertical, coroado por uma grande cúpula parabólica, com janelas em forma de estrela. As outras áreas, salas, corredores, são organizadas em torno desse espaço, que constituí o salão principal. Foi declarado monumento histórico pelo espanhóis em 1969, bem como patrimônio cultural do patrimônio nacional e mundial pela UNESCO em 1984 (História del Palau).

Figura 2 – Palácio Guell

[pic 2]

                                           Fonte: http://patrimoniobarcelona.blogspot.com.br/

  1. – catedral da sagrada família (1884 – inacabada)

Na igreja da Sagrada Família, acima, Gaudí buscou na morfologia da natureza os elementos decorativos e estruturais conjugados num complexo arranjo cheio de simbolismos e sobrecarregado visivelmente, o que levou muitos historiadores a classifica-lo junto ao estilo Art Nouveau (ARAGÃO, 2008). Assim, cada uma das suas 18 torres tem um significado especial. No meio é a torre dedicada a Jesus Cristo e em torno dela são quatro torres representando os Evangelhos, os livros que contêm a vida e os ensinamentos de Jesus. A torre acima é coroada por uma estrela que representa a mãe da Virgem Maria, enquanto o restante representam os 12 apóstolos (SAGRADA FAMILIA). A vida e os ensinamentos de Jesus são representados por três fachadas: seu nascimento, sua paixão, morte e renascimento e, sua glória presente e futuro. A medida que o sol se move no céu, sua luz enfatiza ainda mais as qualidades(generosidade, harmonia, ou teatro), de cada fachada. Depois da morte de Gaudí em 1926 a construção do Templo da Sagrada Família foi continuada por arquitetos e artesãos que trabalharam com ele, de acordo com seus planos e modelos de gesso (SAGRADA FAMÍLIA).

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