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A Ciência e Senso Comum de Ernest Nagel

Por:   •  17/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  73 Visualizações

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QUESTÃO 2

A partir do texto Ciência e Senso Comum de Ernest Nagel e do filme Negação, detalhe elementos de como os usos da linguagem podem nos servir a comprovar, para o outro, a veracidade de fatos e teorias no âmbito escolar. 

O texto apresenta a relação da a ciência e o senso comum, trazendo contribuições relevantes sobre essa temática. O mesmo relata que muitas ciências existentes surgiram das necessidades práticas da vida cotidiana: geometria, mecânica, biologia e química são alguns exemplos. Porém, cabe ressaltar que a ciência tem outros estímulos, que emergem da prática da arte, tendo um papel importante na pesquisa científica. Portanto, a ciência muitas vezes propõe que a mesma não é apenas senso comum organizado. Idealmente, deveria haver mais de uma classificação simples, uma vez que as classificações individuais podem não ter suposições explícitas. É necessário definir quais classificações são características da ciência.

        A abertura negativa do filme coloca imediatamente o espectador diante do que está por vir: em breve depoimento, o historiador David Irving refutou a existência do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto a pesquisadora Deborah Lipstadt argumentou no meio da sala de aula como provar a existência de fatos históricos mesclados. Se, por um lado, a pura negação do Holocausto soa como uma afronta ao sofrimento de milhões de mortos e sobreviventes, esse enfrentamento levanta questões muito relevantes para o mundo contemporâneo, especialmente aquelas relacionadas à liberdade de expressão. Por esse motivo que o filme "Navegação" é muito interessante. Baseado em fatos reais, este co-produzido com a BBC Films é o filme de tribunal por excelência, com um herói e um vilão distintos. De um lado está Deborah, uma pesquisadora idealista dedicada não apenas à verdade histórica, mas também a condenar.

Pode-se notar algumas semelhanças, porque seja a discussão do bom senso e da ciência, ou os personagens do filme, todos eles usam argumentos para provar sua autenticidade diante dos fatos.

Partindo desse contexto, pode-se afirmar que a autenticidade está ligada a uma argumentação e análise lógica dos fatos apresentados, onde todos podem usar as mesmas evidências, como o caso de sustentação da coluna, como um conflito mais plausível para o argumento de David Owen.

        O filme mostra claramente como a linguagem e seu uso levam ao raciocínio, onde os fatos são apenas ferramentas que a linguagem pode usar para argumentar e chegar à verdade dos eventos. Um exemplo muito claro é o questionamento da presença de barras de ferro nas câmaras de gás, que David argumenta serem usadas para estilizar cadáveres carregados de piolhos. Assim como a palavra escrita e o filme, nossas instituições escolares estão em desacordo com o que é produzido na teoria e na prática educacional, correta ou não. Nesse caso, a linguagem é um meio de vincular a prática efetiva às ideias defendidas. Um meio de educar a teoria e, assim, apoiar o conhecimento científico bem desenvolvido.

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