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A Construção no Sentido da Arquitetura, NETTO, J. Teixeira Coelho

Por:   •  17/3/2016  •  Resenha  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  3.957 Visualizações

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Eixos Organizadores do Sentido do Espaço

4º eixo: Espaço Artificial x Espaço Natural

O livro é insurge como um informativo para os arquitetos aprenderem a organizar o espaço que se propõe a criar, entendendo o sentido deles.

No quarto eixo é apresentado como espaço organizacional artificial e o natural se contrapõe. Onde o espaço artificial é um resultado da ação do homem na natureza, onde esse espaço formou-se a partir do momento em que o homem passa a inserir sua cultura, transformando o espaço natural em um espaço artificial.

Já o conceito de espaço natural é de um espaço com nenhuma interação humana, exemplo disto é a floresta virgem onde domina o desordenado e livre, onde o processo evolutivo é espontâneo e prevalece a existência da natureza.

Para o autor a concepção deste espaço na arquitetura natural também pode dispor não só pela natureza livre como da mesma forma de elementos da natureza proveniente da ação arquitetural, sem os excessos e exageros à exemplo dos jardins franceses.

O homem e sua relação com o espaço ao seu redor

O homem sempre interfere na natureza, o homem interfere no ambiente para torna-lo praticável e para construir o seu bem estar. Esta capacidade transformadora, porém não pode ser confundida com uma irresponsável ação destruidora (questão ecológica).

Como deve acontecer esta interferência!? Quais são os limites e implicações desta intervenção para a qualidade de vida do próprio homem? O que é mais desejável: deixar a natureza intocada ou transforma-la em benefício do homem?

Ao falarmos desta aparente oposição entre natural e artificial estes questionamento são essenciais.

O progresso “artificial”

Nossa visão de modernidade está marcado pelo entusiasmo diante das transformações que o homem realiza, suas intervenções radicais no espaço que o cerca e por isto, “Moderno” é o que algo construído, ordenado, é aquilo que passa pelos critérios reorganizadores e pelos tendências que nos levam a tudo revestir e conter no concreto e no ferro. A modernidade e o progresso só poderiam ser alcançados eliminando tudo que é antigo e natural e original.

Deste modo o conceito de arquitetura somente seria aplicável àquilo que o homem constrói, sem podermos contemplar a disposição e organização que já encontramos na natureza. Esta visão limitada de arquitetura deve ser banida da mente e do nosso modo de compreender e projetar o mundo que nos cerca.

Oriente e Ocidente na relação com o espaço natural

Neste ponto somos muito diferentes dos orientais que se compreendem inseridos na própria natureza e onde uma pequena amostra desta realidade natural já é o suficiente para criar a consciência e sensação de estar ligado a ela.

Para o ocidental a pequena porção de natureza em sua vida, tem uma mera indicação simbólica e como recordação de uma realidade distante e ideal. A natureza real é aquela que esta intocada e pura em uma floresta distante o resto é tudo transformável e modificável.

O

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