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A DIRETIZ HUMANA NO ESPAÇO CRISTÃO

Por:   •  8/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  509 Visualizações

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A DIRETIZ HUMANA NO ESPAÇO CRISTÃO

Ao escolherem a forma para seu templo, os cristãos queriam algo que se diferenciasse do comum ali visto, ou do padrão ali adotado. Onde seria um espaço para reunião.

Para eles não importava a autonomia contemplativa grega, e a cenografia romana, estavam indiferentes pois, para eles não importava essa normas da época, tinham a própria forma de trabalhar.

A moda da época era a autonomia contemplativa grega e a cenografia romana, o que era comum. E para diferenciar do comum ali presente, eles pegaram o que era vital de cada uma delas, e criaram o próprio estilo de construir . Do mais vital utilizaram o espaço interior romano e a escala humana grega.

Pois, a igreja cristã não é um edifício que guarda a imagem de deus ou o próprio deus que está preso ali. Também não era a casa de deus, mas onde se reuniam para cultuar esse deus. Faziam comunhão, rezam, um lugar para reuniões. Logo que, naturalmente tenham reduzido as dimensões da basílica romana, utilizando a escala humana dos gregos para que um palco humano ali junto fosse formado.

Os gregos haviam alcançado a escala humana numa relação estática de proporção entre coluna e estatura do indivíduo, porém, a igreja cristã enfatiza o caráter dinâmico do homem e suas relações. Agora, o edifício e seu espaço se orientam através de seu usuário.

Quando comparamos uma basílica romana ( Basílica ULPIA, começo do SEC II a.C.) e a Santa Sabina, em Roma. São poucos os elementos que a diferem, além da escala, mas significa uma postura profundamente nova no pensamento e na maneira de encarar o problema espacial. a revolução espacial que ocorreu nos templos consistiu em ordenar os elementos da igreja na linha do caminho humano.

A basílica romana é simétrica em relação a dois eixos, onde que as colunatas ficam frente a frente e o abside também frente a frente.Cria então um centro único  que é a função do edifício.

Ao andarmos na basílica, passamos em um local para andar inferior, depois conforme caminhamos observamos uma colunata dupla que não conseguimos encaixar opticamente. Nos faz mergulhar no espaço mas sem nenhuma participação.

O arquiteto faz duas mudanças

Suprime uma Abside- Ele apaga uma abside ( cabeceira da Igreja conde fica o altar mor), fazendo apenas uma única abside.

Desloca a entrada para o lado menor.Rompendo assim, a dupla simetria do retângulo deixando o único eixo longitudinal e faz dele o caminho do homem.

Logo a igreja de Santa Sabina, tem uma visão cenográfica e retórica deslumbrante, caminhamos e no mesmo ritmo observamos a constante harmonia de arcos e colunas. Faz-se sentir parte orgânica do ambiente. Justificado pelo simples fato de La existir.

O capítulo trás uma comparação entre três edificações: Panteão, o Templo de Minerva Medica e o Mausoléu de Santa Costanza.  Grande exemplo, porque leva em conta um monumento da decadência romana, que trás características como seu conceito estático, uniforme e sem qualquer passagem de luz e sombras com uma edificação que aparecerá no fim do império romano, trazendo outras filosofias construtivas: o Templo de Minerva Medica. O Templo possui formas enriquecidas e espaços poderosos em seus nichos. Já o Mausoléu de Santa Costanza, sombras e luzes são uma forte característica, mas, suas passagens criadas para o indivíduo/usuário são a afirmação de um ideal arquitetônico único.

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