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A Estética - Kathrin, H. Rosenfield

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  904 Visualizações

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Centro Universitário Unieuro – Águas Claras

Arquitetura e Urbanismo – 8º Semestre (Noturno)

Professora: Andrea Tibery

Aluna: Evelyn Carolinne Araujo Damazio / CPD: 017234

Espiritual ou Natural

KATHRIN, H. Rosenfield. Estética. 2ª Edição. Zahar.

        Kathrin Rosenfield nasceu na Áustria, mas vive no Brasil desde 1984. Possui graduação em Letras pela Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1981), mestrado em Antropologia Histórica pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (1981) e doutorado em Ciência da Literatura pelaUniversidade de Salzburg (1984). É pesquisadora do CNPq e leciona nos programas de pós-graduação em Letras e em Filosofia da UFRGS. Criou o Núcleo Filosofia-Literatura-Arte em 2000 e dirige esse centro de pesquisa que desenvolve as relações entre pesquisa acadêmica, criação artística e comunicação com a sociedade, promovendo eventos científicos e espetáculos como Antígona (2004-5) e Hamlet (2006-7). Entre outros livros, publicou na editora Galilée, Paris, "Antigone - De Sophocle à Hölderlin", e uma nova edição brasileira da tragédia "Antígona", de Sófocles (trad. Lawrence F. Pereira, notas Kathrin H. Rosenfield), Rio de Janeiro, Topbooks, 2006. É também autora de "Desenveredando Rosa: Ensaios sobre a obra de J. G". Rosa, Rio de Janeiro, Topbooks, 2006 e "Estética", Zahar, Rio de Janeiro, 2006. No livro Estética, a autora toma como base as idéias de pensadores como Aristóteles, Platão, Kant e Hegel e apresenta os conceitos fundamentais da estética e os problemas que eles colocam hoje.

        Para Hegel, é belo apenas aquilo que surge do espírito e para o espírito. Uma vez que a naturalidade não tem autonomia espiritual, ela fornece ao belo artístico tão somente um suporte sensível e, como tal, contingente e particular. A arte, por sua vez, trabalha esse suporte efetuando, na beleza artística, a liberdade do espírito. É nesse trabalho que o espírito pode reconhecer-se em movimento livre, oposto à inércia do elemento natural e sensível. Em outras palavras, Hegel concebe a arte como trabalho do espírito. O movimento espiritual aliena-se na matéria sensível, mergulha naquilo que lhe é estranho (a matéria) — para retornar a si mesmo, reconhecendo-se como outro. A natureza e a sensibilidade recebem sua relevância tão somente graças ao trabalho espiritual da arte, isto é, através do processo dialético no qual o espírito sai de si mesmo para reconhecer-se como o outro da matéria.

        No texto a autora diz que Hegel trata a estética como algo criado do homem para outro homem e que não pode ocorrer a troca de sentimentos entre elementos que não possuem espírito, pois tais coisas foram criadas sem propósito ou intenção alguma. Kant, diferentemente de Hegel acredita que a arte está na função, seja ela em algo criado pelo ser humano ou pela natureza, seja artístico ou natural, o belo pode estar em diversos lugares com diversas formas diferentes.

          No livro ‘ A poética da luz natural na obra de Oscar Niemayer ‘ do autor Paulo Marcos Mottos Barnabé, mostra que através dos pensamentos desenvolvidos por filósofos, Oscar Niemayer se identifica mais com a teoria de Kant, na seguinte citação: “Arquitetonicamente, o que se via era a substituição da excessiva ornamentação por espaços mais limpos e claros, nos quais predominavam formas menos teatrais. O pensamento racional dos filósofos iluministas, Goethe, Kant, Voltaire, materializava-se na arquitetura e os efeitos dramáticos de iluminação eram abandonados em favor de uma luz mais “universal”. “ (pg.10)

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