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A Palavra Ergonomia

Por:   •  21/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.887 Palavras (8 Páginas)  •  224 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAG- FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

Cristhian Linck Kuffel e Vinicius Santos Niedermeyer

  Pesquisa sobre a Ergonomia[pic 1]

                                                                     

CASCAVEL, PR

2018

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAG- FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

Pesquisa sobre a Ergonomia

CASCAVEL, PR

2018

  • INTRODUÇÃO:

Segundo o professor NETO, Edgar (2010), A palavra “ergonomia” vem de duas palavras gregas: “ergon”, que significa trabalho, e “nomos”, que significa leis.

A Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) define ergonomia (ou Fatores Humanos) como “uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de aperfeiçoar o bem estar humano e o desempenho global do sistema”.

        “A Ergonomia pode ser aplicada em todos os setores (industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, residências, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonômicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho” (NETO, Edgar. Pag. 5 - 2010).

        Segundo a Associação internacional de Ergonomia (IAE) Ergonomia é o estudo cientifico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho.

Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas cientificas que a compõe, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida.

[pic 2]

  • ESTUDO RESIDENCIAL:

Apartamento localizado no condomínio Chácaras Arcampo, no bairro Chácaras Arcampo, em Duque de Caxias, apresentado na figura 1.

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Residência de paredes internas e externas compostas por alvenaria de tijolos de 6 furos em pé, ambas com reboco dos dois lados, portas internas de compensado de madeira, com espessura de 35 mm. As janelas possuem esquadrias de alumínio e vidros simples. As dimensões da residência são apresentadas na figura 2. (ALCANTARA,  Luiz. 2010).

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Para a medição do coeficiente de isolamento da fachada utilizou-se o ruído de tráfego como fonte externa e o espectro deste ruído é apresentado na Figura 3. Foram realizadas medidas na partição 1 (quarto1 para quarto 2) e na partição 2( quarto 2 para sala). Os valores dos coeficientes de isolamento acústico medido e simulado, com a utilização do Free SEA para as divisórias internas avaliadas, são apresentados na Tabela 4. (ALCANTARA,  Luiz. 2010).

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Observando-se os valores dos coeficientes de isolamento acústico na Tabela 4, verifica-se uma grande proximidade entre os coeficientes medidos e os simulados para as partições avaliadas. Isto leva a conclusão de que o Free SEA apresentou um bom desempenho na predição do isolamento ao ruído aéreo entre os cômodos desta edificação.

Verificou-se também que os coeficientes medidos nas partições internas apresentaram valores abaixo dos aceitáveis, se comparados com os exigidos pelas normas internacionais, como a DIN 4.109 (DIN, 1989), que prescreve para o isolamento entre os cômodos internos avaliados um valor de R’ w , (índice de isolamento de ruído) recomendado de 37 dB(A) e um valor mínimo de 32 dB(A). Quanto ao valor da avaliação do ruído na fachada R’tr,s,w foi encontrado o valor de 22 dB(A). O índice de isolamento medido mostrou-se inaceitável quando comparado com os prescritos pelas normas internacionais como a DIN 4.109 (DIN, 1989), que tem seus valores apresentados na Tabela 5. (ALCANTARA,  Luiz. 2010).[pic 14]

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Estes valores são estipulados em função do ruído externo. Neste caso pode-se observar que o valor obtido na medição de 22 dB(A), está bem abaixo do mínimo exigido, mesmo para regiões silenciosas, que é de 30 dB(A). Quando este valor de 22dB(A) é comparado com o que a norma exige para o local, considerando que o ruído externo medido na região foi de 73,6 dB(A), este se mostra ainda mais deficitário, pois neste caso a norma recomenda um coeficiente de isolamento mínimo de 45 dB(A). (ALCANTARA,  Luiz. 2010).

     

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  • ESTUDO COMERCIAL:

A Ergonomia estuda a postura e os movimentos corporais (sentado, em pé, empurrando, puxando e levantando pesos), fatores ambientais (ruído, vibrações, iluminação, clima, agentes químicos), informação (informações captadas pela visão, audição e outros sentidos), controles, bem como cargas e tarefas (tarefas adequadas, cargos interessantes). A conjugação adequada desses fatores permite projetar ambientes seguros, saudáveis, confortáveis e eficientes, tanto no trabalho quanto na vida cotidiana (WEERDMEESTER, 1995).

Na atividade de odontologia, os ruídos intensos prejudicam as tarefas que exigem concentração mental, atenção, velocidade e precisão de movimentos, de modo que, quanto maior o tempo de exposição do indivíduo a essas condições, maiores serão as consequências. (FERNANDESA, SANTOSB, CARVALHO, 2011).

Um consultório odontológico é um ambiente que necessita de conforto acústico, um ambiente que precisa ser silencioso, e nem sempre isso e possível, o constante barulho pode causar até problemas para o dentista que trabalha 8 horas por dia no constante desconforto de automóveis, barulho dos equipamentos e dos ruivos vindos da sala de espera.

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