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A Percepção e a Valorização dos Rios

Por:   •  28/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  108 Visualizações

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A Percepção e a Valorização dos Rios

  1. Antigamente havia uma expressiva relação dos povos nativos do Brasil em relação a água e a paisagem, tanto que se utilizou de palavras toponímicas que é uma linguística de nomes próprios de lugares, que tenha fortes ligações com a história, arqueologia e geografia, para nomear os rios de tal forma a mostrar sua importância, como por exemplo: Itacu (água boa), Barueri (águas correntes), Iguatemi (água verde), Ipiranga (rio vermelho) e Tietê (Ty, rio; ete, verdadeiro). Essa relação harmoniosa entre a população e o rio ocorreu até meados do século XX.

  1. Atualmente ampliaram-se os conflitos entre desenvolvimento, sociedade e meio físico, fazendo com que as diversas relações do homem com água se desvalorizasse, o que causou consequências culturais e ambientais relacionadas à sua quantidade e qualidade dos rios hoje em dia.

Com essa desvalorização e o aumento da poluição das águas, as questões ambientais vêm ocupando espaços nas políticas de governos, em diversos meios de comunicação, e vem sendo discutidas pela sociedade, com o entendimento de que:

  • É preciso repensar e mudar as relações com o meio ambiente;
  • É necessário modificar a forma de compreensão do mundo;
  • É preciso realizar uma reflexão da vida e do modo de viver;
  • É necessário buscar uma reconstrução simbólica de nossa maneira de habitar o planeta;

Contudo é preciso eliminar o distanciamento das relações humanas com a natureza e para que isso ocorra é preciso reconstruir o sentimento de pertencer a ela.

  1. A natureza é um importante indicador da qualidade de vida urbana, não basta só despoluir o rio, para ele correr limpo e ser potável. É preciso incorpora-lo na vida da sociedade para quebrar a percepção de ser um “esgoto a céu aberto”. Para isso uma das alternativas é reconstitui-lo como espaço de lazer, buscando resgatar a biodiversidade nas cidades, integrando soluções baseadas na natureza ao planejamento e aos projetos urbanos, através de métodos desenvolvidos com o intuído de captar valores intangíveis do tipo cênicos, estéticos e culturais. Neste capítulo do livro são sintetizados os principais fatores que são levados em conta na hora de realizar uma percepção e avaliação das paisagens fluviais e são eles: As características formais, que são os aspectos estéticos da água e sua relação com a paisagem, como a cor, a textura, o contrates, o solo e a vegetação; Outro fator são as características ecológicas que são a diversidade, integridade, composição e variedade de espécies, e por último os componentes de apreciação cognitiva que são o simbolismo, complexidade, legibilidade e o mistério. Esses fatores são incluídos na avaliação do curso d’água, selecionados e organizados de acordo com o escopo do projeto, com a paisagem e com os tipos de impacto que possa vir prejudicar o sistema fluvial.

A pretensão desta metodologia é descobrir qual o envolvimento da população com as paisagens fluviais e suas motivações estéticas e emocionais. Em busca da conscientização da valorização dos sistemas fluviais para a sociedade. O plano de recuperação dos rios além de beneficiar a população com água saudável, aumenta o potencial turístico, gerando empregos, e evita que o local transforme em uma paisagem residual, esquecida e com odores, como também evita as ocupações irregulares.  

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