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A cidade: Do burgo a metrópole

Por:   •  29/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  453 Visualizações

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A cidade: do burgo a metrópole

DÉAK, C. A cidade: do burgo a metrópole. E&D. 1991

Assunto: A concepção das cidades desde o momento feudal até as aglomerações, com influências capitalistas.

Autora: Csaba Deák

INTRODUÇÃO

1 – A cidade na transição do feudalismo ao capitalismo

        Com a passagem da produção de subsistência feudal nos campos para o capitalismo, desenvolveram-se grandes transformações, como a produção a comando do capital. O produtor trabalhava sob o salário e tudo era revertido na mercadoria final, trazendo para o mercado uma troca unificada, sendo o oposto no feudalismo. No feudalismo o comercio (troca) era para consumo e no capitalismo era a produção para sustentar um processo de acumulação autônomo, formando assim uma divisão clara entre cidade e campo. (DEÁK 1991)

No inicio da produção do capitalismo era direcionada aos recursos naturais existentes em determinados locais, o que os mantinham presos nessa forma-mercadoria. Porém, com o desenvolvimento nos meios de transportes, a produção não se instalava apenas nos locais de potencial, começando assim o processo de urbanização, gerando diferenciação do espaço recentemente homogeneizado. (DEÁK 1991)

“Tal processo de homogeneização do espaço supera tanto a velha distinção cidade/campo quanto a multiplicidade de cidades e campos, isto é, de espaços locais”, fazendo com que as cidades ampliassem seus perímetros, surgindo até mesmo outras e se tornando um espaço contínuo e homogêneo, sendo moldadas pela diferenciação do trabalho e do capital, sofrendo modificações continuas. (DEÁK 1991)

2 – Crescimentos anárquicos da cidade industrial

        A produção e a reprodução social no capitalismo se da pela discussão entre forma e mercadoria, sendo localizados individualmente perante escolha ou dependendo do espaço urbano, tendo uma relação direta com a produção do espaço, sendo constituído sob as leis do mercado e na necessária intervenção estatal. (DEÁK 1991)

        O espaço urbano é transformado pela produção, pela diferenciação dos níveis de preço das localizações, sendo revertidos no investimento em infraestrutura pelo Estado, sendo eles os mais relevantes para transformações do espaço, e responsáveis junto aos recursos naturais sob a localização e os padrões de assentamentos. (DEÁK 1991)

        O crescimento desordenado é característica forte do capitalismo, trazendo evidentemente a desordem nas estruturas urbanas, a misérias, as epidemias e a especulação em terrenos urbanos, esses sendo causadores de muitas modificações urbanas, resultando a grandes extensões de solo sem grandes ocupações, sendo consideradas zonas de transição. O que faz aumentar os preços das localizações é de fato a diferenciação do espaço e infraestrutura boa ou irregular que apresenta. (DEÁK 1991)

3 – A emergência das condições históricas para o planejamento

A acumulação acelerada resultou no crescimento demográfico desordenado, com aglomerações urbanas, era o crescimento do proletariado. Que se desenvolvia sem planejamento e interferia até na reprodução social. O período se esgota, dando lugar aos monopólios, ao capital financeiro, tento intervenção direta do Estado.

“o caráter 'não planejado' do capitalismo desapareceu com o estágio de acumulação predominantemente extensiva. Assim, os mesmos processos que levaram à necessidade de intervenção espacial planejada criaram também as condições para a intervenção planejada, e esta veio a ser uma característica fundamental do estágio de acumulação intensiva ── na verdade, do capitalismo 'plenamente desenvolvido'. “(DEÁK 1991)

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