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A Áreas de Lazer e suas Funções

Por:   •  4/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.780 Palavras (12 Páginas)  •  302 Visualizações

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  1. ÁREAS DE CONVÍVIO E LAZER.

Segundo  Lira Filho (2001), o Paisagismo é uma área do conhecimento humano, considerada moderna, contudo é possível afirmar que a sua história remonta à historia do homem, quando se tornou nômade e se fixou em um determinado lugar e assim o paisagismo se tornou parte da sua vida.

Uma das áreas que o paisagismo trata é sobre as áreas de convívio social e lazer. Contudo, Macedo (1995), afirma que espaços livres no contexto urbano se refere todos os jardins, ruas, praças, quintais, terreno baldios,  pátios, vilas por onde o homem percorre na vida cotidiana tanto a lazer quanto à ida ao trabalho.

Ainda assim Lira Filho (2001), assegura que o lazer é uma necessidade do ser humano. E é o tempo na qual as pessoas  realizam atividades quando não estão dormindo, trabalhando entre outras atividades diárias do homem atual.

No entanto áreas de lazer são:  

Todo e qualquer espaço livre de edificação destinado prioritariamente ao lazer, seja ele ativo, isto é uma área para jogos e brincadeiras ou contemplativo, isto é áreas dotadas de um valor cênico/ paisagistico expressivo em cujo interior o cidadão passeia a pé, montado ou de carro, contemplanto o cenário que se descortina ante seus olhos. Todos os parques, prais e praças urbanas estão englobados dentro deste conceito possibilitanto por muitas vezes uma utilização mista, tanto para o lazer ativo, como para o passivo (MACEDO, 1995,  p. 15)

Dentre todas as áreas de lazer existentes Macedo e Sakata (2002) definem parque como um espaço público de lazer que promovem o convívio social ou de preservação que possui uma parte de áreas verdes que contém vegetações independetes do seu tamanho.

Afirmam ainda :

Cada vez com mais frequëncia, a cidade brasileira contemporânea necessita de novos parques, em geral de dimensões menores devido à escassez e ao alto custo da terra. Atendem a uma grande diversidade de solitações de lazer, tanto esportivas como culturais, não possuindo, muitas vezes, a antiga destinação voltada basicamente para o lazer contemplativo, característica dos primeiros grandes parques públicos ( MACEDO e SAKATA, 2002, p.14).

Com isso é possível afirmar que as áreas de lazer e de convívio social são de extrema importância para a vida do homem atual.

Vieira (2004) afirma que as áreas de convívio social e lazer podem possuir diferentes função na sociedade fazendo com que elas se integrem no ambiente de acordo com o tipo de uso que se destinam.

  1. FUNÇÃO ECOLÓGICA

A função ecológica de uma área de lazer e convívio social pode ser entendida como áreas verdes urbanas na qual contribui para a conservação da reserva hídrica, biodiversidade, estabilidade ecológica, diminuição da poluição na atmosfera, melhoria nas condições bioclimáticas e o bem-estar dos visitantes. A falta desse tipo de espaço pode acarretar problemas ambientais e o desconforto para o Homem. (AMORIM, 2001).

Ainda assim, Franco (1997, p. 170) define que Parque Ecológico é: “o parque que prima por se orientar pela Visão Ecossistêmica, senão real, pelo menos virtual, a título de informação”.

Neste sentido de promover um equilíbrio do ecossistema e da preservação da biodiversidade , Fernando Chacel foi um dos maiores paisagistas brasileiros na qual trabalha na busca da melhoria na qualidade ambietal urbana. Ganharam destaques, os parques de educação ambiental incorporando o conceito de Ecogênese em suas obras.

Pode ser entendido que:

A ecogênese é a reconstituição de ecossistemas parcialmente ou totalmente degradados, valendo-se de uma re-interpretação do ecossistema através do replantio de espécies vegetais autóctones, em um trabalho de equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais de botânica, biologia, zoologia, geografia, entre outros, além do arquiteto paisagista. A ecogênese prima pela reconstrução de paisagens que já sofreram profundas modificações em sua estrutura, valendo-se de elementos vegetais autóctones, provenientes de todos os estratos, recompondo suas associações originais (CURADO, 2007, p.58 ).

Ainda nesta perspectiva, Burle Marx (1980) afirma que é de extrema relevância ter espécies nativas nos espaços de lazer  e que a utilização das mesmas em “projetos de paisagismo é uma forma de perpectuar espécies, de manter uma coerência ambiental, de fazer a população compreender essa extraordinária riqueza que possuímos”.

Neste contexto, verifica-se que a vegetação das paisagens, ao cumprir seu papel ecológico, este se reflete no social, pois a partir do momento em que se melhora o padrão ambiental no ecossistema urbano, a população deste ambiente tende a melhorar sua qualidade de vida (LIRA FILHO, 2001,  p. 129).

Contudo, a melhor forma de se ter uma área ambiental conservada, é dar a ela uma destinação de uso. (FRANCO, 1997).  Pois assim o Homem estará fazendo uso da mesma, atribuindo cuidados e manutenções necessárias, desta maneira, não haverá o uso inadequado , nem a degradação da mesma, não projetando na natureza mas sim junto a ela.

  1. FUNÇÃO ESTÉTICA

O paisagismo, como outras artes, busca integrar e criar um conceito de beleza nas suas obras, pois todo o espaço é planejado a fim de possuir intenções estéticas. (ABBUD, 2006).

Sendo assim a função estética:

[...] contribui com a quebra da monotonia da paisagem da cidade. Assim, por entre o artificialismo das edificações surge a natureza da praça, valorizando visualmente e ornamentalmente o espaço urbano. Pela caracterização e sinalização de espaços,a praça contribui para ainteração das atividades humanas e do meio ambiente. A cor, a forma e as flores, o gramado e as obras de arte existentes contribuem para o embelezamento do espaço público [...] (BOVO et al. 2006, p. 452)

Contudo, para observar o valor estético de uma obra paisagistica depende primeiramente do orgão de visão, o olho, e segundamente do nível cultural, sentimentos e hábitos. É valido ressaltar também, que a questão estética é pessoal, ou seja, varia de pessoa para pessoa, sociedade para sociedade, atribuidos a gosto de cada indivíduo ligados a conhecimentos culturais (LIRA FILHO 2001).

Toda via, Abbud (2006, p. 32) afirma que  no paisagismo a função estética está relacionada “ na composição das formas, das cores e texturas, luz e sombra, dos aromas e sabores”.  Marx (2004, p. 215) afirma ainda que é através “ das relações desses elementos das plantas com o ambiente, nos damos conta da riqueza que nos cerca.”

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