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ARTHUR DANTO - Após o fim da arte: A arte contemporânea e os limites da história

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  681 Visualizações

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Arquitetura e Urbanismo

FICHA DE LEITURA

Nome do aluno (a):

Maria Gabriella Lourenço - 827168

Francine Ferreira - 827591

Data:

Profª: Valéria Garcia

Disciplina:

DANTO, Arthur. Após o fim da arte: A arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus, 2006.

Dados bibliográficos

SOBRENOME, nome do autor. Título. Editora: Cidade, Ano de publicação, Páginas.

ORIENTAÇÕES:

  1. Primeiro parágrafo: Apresentar o autor do texto.
  2. Corpo do trabalho: Resumir em não mais que três folhas as ideias principais do texto.
  3. Formato: Pode ser digitado ou manuscrito.

Nota:

FICHAMENTO

Biografia:

Arthur Danto nasceu em Michigan em 1924, e cresceu em Detroit. Depois de servir dois anos ao exército, estudou arte e história na Wayne University e, seguida, filosofia na Universidade Columbia de Nova York. De 1949 a 1950, estudou em Paris, com uma bolsa Fulbright, sob a direção de Jean Wahl voltando em 1951 ao seu país, para lecionar em Columbia. Danto faleceu em consequência de uma parada cardíaca, na sua casa, em Manhattan.

  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Danto

Após o fim da arte, Danto afirma que a arte chegou ao fim. Hegel já havia anunciado algo parecido. Mas nem Hegel, nem Danto, estavam anunciando um tempo em que não se fazem mais obras de arte, ou onde os artistas deixariam de ter um papel relevante. Como na época de Hegel, hoje artistas continuam produzindo obras de arte, cada vez mais, é verdade, dentro de um sistema de relações cada vez mais movido pela lógica do mercado e da mercadoria, o que caracterizaria um período neoliberal da arte.

O fim da arte, segundo Danto, não significa o fim das obras de artes, mas sim de um tipo de arte que fazia parte de uma história, pautada pelas noções de movimentos, e pela crença de que existia uma evolução entre eles. O que acabou foi o laço que unia a arte à História, laço que estava na base de todos os movimentos do século 20. O único compromisso dos artistas seria com a liberdade absoluta, liberdade inclusive de repetir, do jeito que quiserem.

“É parte do que define a arte contemporânea que a arte do passado esteja disponível para qualquer uso que os artistas queiram lhe dar. O que não lhes está disponível é o espírito em que a arte foi realizada. ” 

Não existe mais critério para se estabelecer o que é ou não é arte. Se a técnica e o talento deixaram de ter importância, se não existe diferença visível, o que determina o valor de um artista passa a ser sua capacidade de inserção no sistema da arte. Esse sistema dita o que vale e o que deixa de valer. O aspecto sensorial da arte perdeu importância frente ao seu aspecto filosófico, o papel da arte passou a ser refletir sobre si mesma. O próprio Danto assume que o modelo vigente “impossibilita a definição de obras de arte com base em certas propriedades visuais que elas possam ter”.

Danto e Hans sugerem que o fim da arte começou a acontecer nos anos 60, com a Pop Art. As obras de arte eram avaliadas em termos estéticos. Toda a arte moderna apresentou questões estéticas, mesmo quando discutia os métodos da representação. E foi quando esse predomínio da estética, deixou de corresponder ao que se produzia, é que o conceito de moderno se tornou insuficiente, e se buscou um substituto: pós-moderno ou contemporâneo.

Danto sugere que existiram dois grandes modelos que estabeleciam como a arte deve ser, a de Vasari, à arte mimética, e a de Greenberg, à arte moderna. Greenberg, responsável pela teorização do modernismo, teria deixado de fazer sentido para a arte dos nossos dias. “Contemporâneo”, escreve Danto, “passou a significar uma arte produzida dentro de uma estrutura de produção jamais antes vista em toda a História da Arte”. Uma boa parcela da arte contemporânea caiu num processo de repetição vazia. A  superação das questões modernas representou um contexto em que tudo é arbitrário.

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