AS PROPOSTAS DE NOMES PARA O EDIFÍCIO VERTICAL MISTO E RESPECTIVAS OBRAS DE ARTE

Escola de Arte, Comunicação e Hospitalidade - UNIVALI
Curso de Arquitetura e Urbanismo – Campus de Florianópolis
Disciplina: PROJETO ARQUITETÔNICO – 6º.   Período – Matutino
Professor: Evandro da Rocha Gaspar

ALUNOS: Brito Dias e Larissa Ragusa Bomfim

PROPOSTAS DE NOMES PARA O EDIFÍCIO VERTICAL MISTO E RESPECTIVAS OBRAS DE ARTE

INTRODUÇÃO

             O presente trabalho tem como objetivo a proposição de 3 opções de nomes para o edifício e de 3 respectivas  obras de arte (para ganho de 2% de índice de aproveitamento conforme Plano Diretor da Cidade de Florianópolis). Posteriormente, junto a orientação do professor, uma destas três opções será eleita como definitiva e  colocada na fachada de acesso principal do edifício proposto a ser entregue no Trabalho Final (M3).

            Conforme critério pré-estabelecido na disciplina, os nomes propostos, não deverão estar em língua estrangeira. Estes deverão ser escolhidos criteriosamente de forma que se relacionem com, a cultura, costumes, história, tradições, homenagens, personalidades, etc. do local o da cidade onde o edifício será inserido. Assim como, as escolhas das obras de arte, deverão de alguma forma (por analogia, signos, alusões, significados,etc.) se relacionarem com os respectivos nomes propostos.

OPÇÃO 01 – EDIFÍCIO MEIEMBIPE

JUSTIFICATIVA DO NOME: O nome Meiembipe é de origem dos índios Carijós, língua dos índios que habitavam a região de Florianópolis em questão, e significa “lugar a cima do rio” eram denominações que os Carijós usavam para chamar sua terra e foi o primeiro nome dado a Ilha de Santa Catarina. Deste modo, faz conexão com o fato histórico da cidade, fazendo com que a construção do edifício registre e resgata a cultura local, registrando e marcando um momento tão marcante para a cidade que, por consequência, possibilitam ver além.

JUSTIFICATIVA DA OBRA DE ARTE: A escultura, emergem de uma investigação em teorias radicais do tempo, trazendo uma memória marcante do passado para o futuro com suas camadas desgastadas e superfícies ásperas aludem a como a natureza permanente é em contraste com nossas realidades fugazes hoje.

Nome da obra de arte: Radical Fossils IV

Autoria: Hongjie Yang

Material: Bronze

Dimensões (AxLxP): 3 x 55 x 160 cm.

Fonte: https://hongjieyang.nl/

[pic 1]

OPÇÃO 02 – EDIFÍCIO TORRE BRIGADEIRO PAES

JUSTIFICATIVA DO NOME: O nome é uma homenagem a um dos maiores engenheiros de Portugal que veio a Florianópolis com o cargo de tenente para realizar o projeto das fortalezas do território de Santa Catarina, José da Silva Paes, um homem que destinou boa parte da sua carreira com o intuito de ter um ponto estratégico para domínio do sul do Brasil, e mobilizou um contingente militar para defesa do local. Após deixar o Governo de Santa Catarina, voltou a Lisboa por volta de 1750, onde continuou a ajudar o brasileiro Alexandre de Gusmão na organização de Mapas da Corte e ajudou a gerar os documentos necessários para o fim da discussão e formular o Tratado de Madri entre as nações de Espanha e Portugal que definiria os limites de terras na América do Sul.

JUSTIFICATIVA DA OBRA DE ARTE: A obra escolhida tem o viés de multiplicidade, leveza e liberdade, retratando a feminilidade e o efeito social de suas ações – no sentido de que um único ponto central foi capaz de transformar a vida de muitas pessoas, ou seja, os pássaros representam a liberdade que Antonieta proporcionou através do saber compartilhado. A obra (do tipo painel) seria fixada na parede próxima ao acesso principal do edifício, sendo um destaque tanto para os usuários, quanto para os pedestres.

Nome da obra de arte:  Soldier of the future

Autoria: Daniel Arsham

Material: Marmore

Dimensões: (AxLxP): 53.5 x 148.5 cm

Fonte:  

[pic 2]

OPÇÃO 03 – EDIFÍCIO VALE DAS OSTRAS

JUSTIFICATIVA DO NOME: Florianópolis é conhecida como a Ilha da Magia, enquanto as lendas e o misticismo da cidade contam que a ilha já era habitada pelas bruxas antes dos primeiros habitantes. O nome faz jus ao conto da praia de Itaguaçu, onde existia um lindo gramado que muitas pessoas iam descansar. Um dia as bruxas resolveram fazer uma linda e grande festa, convidando todos - Boitatá, Saci, Curupira, Lobisomem e outros. Só não convidaram o Tibinga (diabo), pois ele fazia maldades, cheirava a enxofre e era muito feio. No dia da festa, enquanto todos estavam felizes, o Tibinga olha para baixo e vê que não foi convidado para a festança. Furioso, ele petrificou todos e transformou o campo em mar, ali surgindo a praia.