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Analise Critica e Historia da Arquitetura

Por:   •  9/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.809 Palavras (28 Páginas)  •  480 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC[pic 1]

CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE

ANGELA SCHNEIDER

DIONATAN CASSIO BERNHARD

ELIS DAIANA STEUERNAGEL

VANUZA MARA VIVIAN

BOA ARQUITETURA

São Miguel do Oeste - SC

2015


 ANGELA SCHNEIDER[pic 2]

DIONATAN CASSIO BERNHARD

ELIS DAIANA STEUERNAGEL

VANUZA MARA VIVIAN

BOA ARQUITETURA

Trabalho da disciplina de Analise Critica e Historia da Arquitetura, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, Área das Ciências Sociais e Aplicadas, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, como requisito à obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

Orientadora: Prof.ª: Tuize Silva Roveré Hoff. 

São Miguel do Oeste – SC

2015


[pic 3]

“A vida pode mudar a arquitetura. No dia em que o mundo for mais justo, ela será mais simples. Mais importante do que a Arquitetura é estar ligado ao mundo. É ter solidariedade com os mais fracos, revoltar-se contra a injustiça, indignar-se contra a miséria. O resto é o inesperado; é ser levado pela vida. Não existe Arquitetura bonita ou feia. Existe Arquitetura boa e ruim." (Oscar Niemeyer).


  1. INTRODUÇÃO

No mundo atual, há variadas suposições do que realmente é uma boa arquitetura e o que não é. Os gostos se diferem quanto a qualquer obra de arte, pois cada um analisa-a de acordo com sua bagagem, porem, é possível sim distinguir o que é ou não boa arquitetura, não pela aparência, pela estética, julgando-a bela ou feia, mas sim, pelo seu todo, pelas sensações que a mesma causa a quem ali vive ou passa. Sendo assim, a boa arquitetura é questionável, e é isso que este trabalho pretende mostrar, o que faz uma obra ser boa?

A arquitetura certamente tem vinculo sentimental com o individuo, ela caracteriza a beleza e a conexão singela de sua função e estética aliados a composição de espaços que o comtempla. Toda boa arquitetura representa muito mais do que uma obra, ela nós envolve e nos completa à medida que a tonamos espaços ideais de nosso universo interior.

A partir do tema abaixo, seremos convidados para analisar e saber como pode ser feita a boa arquitetura, pois quando inserimos um imóvel em determinado espaço, percebemos a influência deste sobre ele.

  1. ARQUITETURA HOJE PARA IMÓVEIS

Levando em conta o bem estar e a qualidade que podem ser ofertadas por imóveis, a arquitetura deve basear-se em 4 princípios básicos, a segurança, a organização, a estética e o bom aproveitamento do espaço (GUIA DA CARREIRA).

 Segundo Bruno Santa Cecília (2007 apud NIEMEYER, 1997):

O espaço arquitetural faz parte da arquitetura e da própria natureza, que também a envolve e limita. Entre duas montanhas ele está presente e nas suas formas se integra como um elemento de composição paisagística.

Sendo assim a paisagem das cidades não é formada apenas pela imagem dos edifícios que as compõem, mas, principalmente, pela relação que estes estabelecem entre si e entre os espaços que os circundam. Algumas arquiteturas, mais do que simplesmente ocupar fisicamente um lugar no espaço, complementam e redefinem seu entorno imediato, tornando-se parte inseparável dele (CECÍLIA, 2007).

Para Luana Timm (apud ECO), “A obra [...], é o ponto final do processo de criação e ponto inicial do processo de interpretação”.

Partindo do princípio de que o processo de criação artística potencializa a capacidade criativa do indivíduo, dentro de uma realidade circunstancial, vemos encontro de fatores individuais e culturais, numa busca incessante de sentir, perceber, experiênciar, revisar e recriar o mundo.

Toda edificação produz impactos, sejam ambientais sociais ou econômicos, levando em consideração que grandes mudanças ocasionadas pela construção civil interferem na sociedade em virtude da implantação de novas edificações. Algumas medidas podem ser tomadas de forma a evitar ou minimizar os impactos gerados por construções. Podemos utilizar novos materiais ou simplesmente organizar o canteiro de obras para que os resíduos da construção sejam menores e não tenham um grande impacto, já que os materiais da construção civil não são renováveis. (SPADOTTO; NORA; TURELLA; WERGENES E  BARBISAN, 2011).

O Brasil é responsável por 685 000 000 toneladas de entulhos, que gera custos para a coleta, transporte e deposito destes resíduos, pois a construção civil usa de materiais não renováveis. O reaproveitamento de materiais de demolição também pode ser uma alternativa viável, já que evita o desperdício e são reciclados e reutilizados (SPADOTTO; NORA; TURELLA; WERGENES E BARBISAN, 2011).

A arquitetura tem um papel muito importante neste processo, pois é um dos setores mais importantes da economia mundial e os edifícios são responsáveis por 40% do consumo de energia mundial, 16 % da água potável e 25 % da madeira das florestas. Ainda, segundo LAMBERTS, Roberto (2007), é responsável por 50% das emissões de CO2. É sem dúvida a maior fonte geradora de resíduos de toda a sociedade e absorvem 50% dos recursos extraídos da crosta terrestre, FIERGS (2007), (PICORAL).

Na indústria da construção civil, cada vez mais frequentemente, ouve-se falar de lançamento de empreendimento sustentável. Algumas vezes, mais como uma peça de marketing, do que reflexo de uma preocupação ambiental (PICORAL).

A primeira definição de desenvolvimento sustentável foi cunhada pelo Brundtland Report em 1987 (BRUNDTLAND, 1987), afirmando que desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras (GONÇALVES E DUARTE, 2006).

Gonçalves e Duarte (2006, apud CORBELLA E YANNAS 2003, p. 17):

A Arquitetura sustentável é a continuidade mais natural da Bioclimática, considerando também a integração do edifício à totalidade do meio ambiente, de forma a torná-lo parte de um conjunto maior. É a arquitetura que quer criar prédios objetivando o aumento da qualidade de vida do ser humano no ambiente construído e no seu entorno, integrando as características da vida e do clima locais, consumindo a menor quantidade de energia compatível com o conforto ambiental, para legar um mundo menos poluído para as próximas gerações.

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