Arquitetura no brasil

Universidade paulista

Resenha do livro evolução urbana do Brasil

Autor: Nestor Goulart reis filho

UNIP

2015

Nomes dos autores

Bruna coelho

RA: B30883-4

Bruno keicer

RA: B4251J-6

Carlos Henrique

RA: B39466-8

Erick Esley

RA: B335CD-9

Resenha do livro evolução urbana do Brasil

                                                                           Prof. Paulo César  

Resenha

Evolução urbana no Brasil, fazendo algumas  tentativa de mostrar que ela seguiu um plano de ocupação e que não é aleatória.com  isso, leva em conta vários exemplos históricos que comprovam essa análise, como o condicionamento do traçado, a existência de um grande plano de ocupação, e a relação ocupação e o plano, ou seja, se a comunidade aceitava ou não o plano e como se relacionava com ele.

Também Utiliza, dentro da metodologia, o conceito de “função urbana como função social. Por unidade do sistema social – ação, com  relação, posição, personalidade, emprego, instituição, camada, etc. – com os fenômenos sociais e desempenhar dentro deles ordem metodológica”. [Florestan Fernandes]. Analisa as funções urbanas como componentes do sistema global, e com alguma conexão típica da função urbana. Contando que os centros urbanos são apenas componentes nucleares que, por isso, sua função está associada a esse contexto e a forma com que o individuo materializa essas funções [urbanismo moderno].

O autor ao caracteriza o Brasil colônia. Sua economia de exportação e toda a sua organização social, quer dizer: Latifúndio, mão-de-obra escrava, e com a sociedade patriarcal, etc. Seu intuito é mostrar que o desenho urbano também está condicionado à colonização. Para colaborar com isso, apresenta diversas imagens com os principais centros do período (Salvador, Olinda e Rio de Janeiro) e com as datas de fundação das vilas e cidades do Brasil. Essa analise vai até a descoberta do ouro pelos bandeirantes, e futuramente Minas Gerais, chegando até 1720, no primeiro conflito urbano.

 O autor discorre sobre como os núcleos urbanos se desenvolveram, uns pela dispersão, outros pela centralização e como esse sistema estava ligado ao sistema colonial internacional. E, que isso, gerou uma grande organização espacial específica, onde se aplicou a regularidade do traçado, nas ruas e praças que ligavam os domicílios aos edifícios públicos, com preocupação com a aparência das praças e ruas (século XVII, por causa da maior utilização das ruas), quadras e lotes, bairros e zoneamento, construções e até a necessidade de monumentalidade, consequente, dos edifícios militares e religiosos, que desenharam o Brasil colonial.

Portanto, Nestor Goulart, nos afirma que “a urbanização no Brasil assumiu configurações específicas que não podem ser explicadas com os empregos de modelos constituídos para análise da urbanização europeia”. Com Seu estudo é bastante importante para caracterizar a dominação do espaço público pelos colonizadores. Na intenção de organizar e preparar as grandes cidades para o seu futuro desenvolvimento.