Arquitetura brutalista no Brasil

A arquitetura brutalista no Brasil tem seu inicio na década de cinqüenta, provida de influencias européias. Esta emergente pos-segunda guerra mundial e concretizada por obras de Le Corbusier.

É caracterizada principalmente por enfatizar a verdade estrutural das edificações, através da utilização de concreto aparente, destaque de perfis metálicos de vigas e pilares, horizontalidade, contraste com etorno e adoção de um partido monolítico, ou seja rígido, homogêneo e impenetrável, buscando alem de mais leveza, vencer vãos maiores com menos altura, com vãos e plantas mais livres. Outro ponto foi a utilização de grandes vidros, tornando um ambiente mais claro e convidativo.

A diferença de níveis entre a vinte e três de maio e a vergueiro compõe as laterais do projeto, são definidas por taludes, contribuindo para a sutileza da implantação, encaixando-se ao etorno e dando uma idéia de continuidade co espaço publico.

Arquitetura que valoriza prioritariamente o espaço em detrimento da forma

O Centro cultural São Paulo- Eurico Prado e Luiz Telles

Sua concepção e execução aconteceu durante a Ditadura Militar, e em meio a esse contexto nasceu um espaço baseado na democratização do acesso a cultura, buscando ser um espaço ético. Diferentemente do que se via nesse período, uma escala monumental e opressora, o projeto explora os eixos longitudinais, a materialidade e a composição estrutural e composição programática do projeto.

Não levou-se em consideração, que certos ambientes necessitam de característica próprias, como por exemplo, uma biblioteca ou um teatro, o projeto não delimita as funções, visto que procura ser um espaço democrático, como se o espaço fosse definido pelas ações daqueles que o utilizam, ha uma interação entre o espaço e a sociedade.

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