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As Crianças portadoras de Síndrome de Down

Por:   •  18/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  3.103 Palavras (13 Páginas)  •  619 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Letícia Zampar Gabriel

     RA: 20544865        

PROJETO INTEGRADO VII

PROJETO DE PESQUISA PARA TRABALHO DE GRADUAÇÃO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – 8°SEMESTRE

São Paulo

2017        

  1. Tema

O tema de pesquisa é investigar locais de consultas e tratamentos que atendem crianças portadoras de Síndrome de Down, que será base para elaboração de um projeto arquitetônico de uma clínica de desenvolvimento para as crianças portadora da (SD).  

  1. Objeto de estudo

O presente estudo tem como proposta analisar locais como clínicas, hospitais e escolas que servirá de suporte para a elaboração de um projeto arquitetônico, com ênfase em uma clínica de desenvolvimento especializado em Síndrome de Down. A Síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético, que resulta da trissomia do cromossomo 21. Esta Síndrome compromete a parte intelectual, muscular, atraso no desenvolvimento das funções motoras e mentais dos portadores e também, nas características físicas de cada criança. A dedicação a essas crianças nos seus quatro primeiros anos é primordial pois é uma fase em que a neuroplasticidade cerebral que é um processo em que o sistema nervoso sofre alterações em sua estrutura e função sendo assim é fundamental o estímulo motor e sensorial nesta fase de grande importância e aprendizado.

Sendo assim foi elaborado uma investigação para um projeto de uma clínica voltada para o atendimento especializado de todas essas crianças. Segundo o Ministério da Saúde em a Diretrizes de Atenção á Pessoas com Síndrome de Down “No Brasil nasce uma criança com SD a cada 600 e 800 nascimentos, independente de etnia, gênero ou classe social. ” (2013, p. 9), a cada geração a nossa sociedade brasileira está mais preparada para interagir e socializar com pessoas que possuem a síndrome. Hoje a uma grande diversidade de clínicas especializadas no tratamento e ajuda dessas crianças com SD, temos grandes instituições que realizam terapias e tratamentos como a AACD que possui 11 unidades (AACD, 2017) em todo o Brasil, a APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais com 13 unidades (APAE, 2017) na grande São Paulo, CEESD, CDE e Movimento Dow, também encontramos fundações como a Fundação Síndrome de Dow e a HORSOUL que faz um trabalho diferenciado com a Equitação Terapêutica Sistêmica trabalho terapêutico que se utiliza da relação afetiva do animal e o homem para benefícios ao paciente (HORSOUL,2017). Analisando uma proposta inicial de uma clínica de desenvolvimento especializado com foco total para crianças e adolescentes com Síndrome de Down, com à capacidade de estimulação e acolhimento em todas as etapas do crescimento dos portadores de SD em que serão trabalhadas diversas áreas da fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, psicopedagogia, terapia com animais (TAA), professores específicos para aprendizado esportivo e também a integração da família que é uma das vertentes principais para o desenvolvimento dessas crianças. Como uma proposta diferenciada incluímos a cromoterapia que é definida como um tratamento através das cores onde procura trazer harmonia e equilíbrio entre a mente, as emoções e o corpo trazendo pra os ambientes da clínica de desenvolvimento especializado a terapia de conforto luminoso através da fibra ótica, abordado no artigo Terapia alternativa para a síndrome de Down - Conforto luminoso através da fibra ótica (Emilli,2016), à fibra ótica possui diversas características positivas quando é usada para iluminação, pois ela possui uma alta reprodução de cor e possibilita uma grande variedade de temperatura de cor. No artigo onde foi estudado a terapia através dos filamentos de fibra ótica obtiveram como resultado uma melhora do comportamento das crianças portadoras de Síndrome de Down.

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Figura 1: Criança portadora de Síndrome de Down
Disponível em:

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  1. Objetivo(s)

O presente trabalho tem como objetivo investigar clínicas, escolas e hospitais que tratam crianças e adolescentes portadores de SD assim, mostrar aspectos positivos para a realização de um projeto arquitetônico com ênfase em uma clínica de desenvolvimento especializado. Está proposta terá como público alvo crianças e adolescentes com Síndrome de Down em que terá programas voltado para o acolhimento da família e abordará também programas desde á estimulação, a sua inclusão no contexto social até chegar a vida adulta. Serão incluídas diversas áreas complementares, na qual ocupará o espaço principal da clínica, além desses espaços da área externa que trará conforto, iluminação natural e novos métodos de terapia ao ar livre, trazendo para essas crianças que possuem graus variados de dificuldades situações vividas dentro de ambientes internos, mas também fora deles. Neste espaço teremos também terapias com o auxílio de animais, plantas e técnicas construtivas em que farão parte da integração e no crescimento destas crianças. O projeto comtemplará todas as normas de acessibilidade, tanto para os ambientes externos como para os ambientes internos para que os pacientes se sintam seguros e autoconfiantes. A clínica tem como objetivo trabalhos diferenciados e com uma margem de tempo e atenção maior do que alguns locais especializadas e hospitais públicos que são voltados para um atendimento preferencial e único de cada paciente, dando mais atenção a cada um deles, segundo uma entrevista para o site movimento down com a Dra Patrícia Salmona, pediatra especializada em Síndrome de Down Existe uma diferença grande porque a demanda no Hospital Infantil público é muito maior. Como consequência, o tempo da consulta e a periodicidade em que eu revejo os pacientes é diferente” (Patrícia, 2013). O objetivo principal é trazer o entendimento da própria síndrome e a relação da pesquisa com o surgimento da clínica, de acordo com a Dra Patrícia Salmona “a pesquisa e o atendimento aos pacientes estão diretamente relacionados. A clínica, a troca diária com os pacientes e os pais, ajuda a mostrar o que é relevante. Ideias para pesquisas sobram, mas é necessário saber priorizar ente as várias opções e aí nada como a rotina com os pacientes para determinar os parâmetros e mostrar o que é importante.” (Patrícia, 2013).

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