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Assistir Pequeno Problema, Mega Confusão

Por:   •  5/11/2018  •  Bibliografia  •  1.114 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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                           FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

ATA DA DÉCIMA TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA SOCIEDADE BENEFICENTE SANTA LUZIA. Aos treze dias do mês de maio de dois mil e quinze, às dezoito horas, na sala de sessão da Sociedade Beneficente Santa Luzia(1), em obediência aos estatutos, reuniram-se, sob a presidência de(2) Carlos Farina, os seguintes membros(3) da SBSL.: Lúcio de Sá, Takao Okayama, Leonardo Primo, Pedro Gil, Caio Lencioni, Marta Cabral, Ivo Crespo, Lia Lajes, Rita da Silva, Amálio Santos e Rui da Silva. Havendo “quorum”(4), o presidente deu por iniciada a reunião, pedindo ao secretário, Rui da Silva, que lesse a ata da reunião anterior(5). Lida, foi posta em discussão. Ninguém se manifestando contrário ao que nela constava, esta mereceu aprovação, o que foi confirmado pelas assinaturas apostas (6). O presidente fez uso da palavra para tratar do tema único da ordem do dia: ampliação do ambulatório médico. Afirmou que, como era de conhecimento de todos, as dependências atuais tornaram-se acanhadas, inadequadas ao atendimento. Propôs a duplicação do ambulatório e, para atendimento mais eficaz, a contratação de um médico e de duas enfermeiras. Antes de pôr em discussão sua proposta, pediu ao tesoureiro, Lúcio de Sá, que se manifestasse a respeito da viabilidade econômica. Este lembrou que o balancete mensal acusava um “superávit” de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), mas que, com o aumento da receita, proveniente do aumento das mensalidades, o próximo balancete acusaria o dobro da importância mencionada. O presidente agradeceu a informação e acrescentou que deveria sair publicada, no Diário Oficial do dia seguinte, a lei que concederá verba mensal de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) à SBSL. Além do quê, uma campanha de fundos poderia ser desencadeada. O assunto foi posto em discussão. Foi concedida a palavra a Lia Lajes que elogiou o entusiasmo do presidente, mas julgou a proposta ousada. Era de parecer que nada poderia ser decidido sem que se soubessem, antes de tudo, quais seriam os gastos reais com a ampliação. Afirmou que, sendo otimista, o “superávit” e a verba estadual permitiriam a contratação de um médico e de duas enfermeiras. Caio Lencioni ofereceu-se para trazer, já para a próxima reunião, planta e orçamento da duplicação do ambulatório; respondendo ao tesoureiro, afirmou que seria sem despesas para a SBSL. O presidente insistiu na necessidade de duplicação ou de, pelo menos, um substancial aumento das dependências do ambulatório médico. Pôs, a seguir, a palavra à disposição de quem dela quisesse fazer uso. Como ninguém se manifestasse e como nada mais houvesse a tratar, encerrou-se a reunião às dezenove horas e trinta minutos (7). Para constar, eu, Rui da Silva, na qualidade de secretário “ad hoc” (8), lavrei a presente ata, que, em testemunho da verdade, vai assinada por mim, pelo presidente e pelos que a esta reunião compareceram. São Paulo, 28 de maio de 2015.

Observações sobre Redação de Ata

        Etimologicamente, ata são atos: a palavra provém de um plural latino. São os atos que se deram em uma reunião e que são documentados por escrito. É uma narrativa sintética e fiel ao que ocorreu em uma reunião. É um documento que dá validade às decisões tomadas por uma assembléia.

        Como se trata de documento, deve ser evitada a possibilidade de falsificação. Para tanto, não se deixam espaços em branco: não se fazem parágrafos: escreve-se de margem a margem. A rasura é condenada, escrever nas entrelinhas anula a ata. Se, porventura, isso for feito, deverá ser declarada sua validade.

        As observações a seguir são enumeradas em correspondência aos números da ata que serve de exemplo.

        (1) Deve ser mencionado o motivo da convocação e a ordem do dia. Quando se trata de reunião ordinária, não há que indicar a razão: se for reunião extraordinária, além do motivo, deve ser transcrito o edital de convocação.

        (2) Começa a não ser seguido o hábito de antepor o título ao nome. Tradicional seria e indicaria deferência: Dr. Carlos Farina, Dr. Lúcio de Sá.

        (3) Se a reunião é de muitos membros, faz-se lista de presença, que passa a ser documento, como a ata. Nesse caso, faz-se menção à lista de presença ou, o que é melhor, ao livro. Exemplo: Reuniram-se, sob a presidência de Carlos Farina, setenta membros da SBSL, conforme fica comprovado por suas assinaturas, lançadas à folha trinta e um, anverso e verso, do Livro de Presença, de número dois.

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