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Companhia Mogiana

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  253 Visualizações

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Técnicas Retrospectivas II

Alunos: Gabriela Amaral

RA: 106721

TÓPICO 2 - Histórico da implantação da antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro

A chegada da ferrovia ocorreu primeiramente em Campinas, onde teve sua inauguração prevista para o ano de 1872. E foi notado pelos fazendeiros que a implantação deste projeto trouxe consigo também a modernidade, a praticidade, trazendo uma nova maneira de viver através dos trilhos. Logo, esta agilidade trouxe lucros para a região, pois, facilitava bastante na comercialização, gerando mais e em pouco tempo. Logo depois da sua instalação, a população percebeu que havia melhorado a qualidade no transporte da produção e decidiram investir na Companhia Mogyana de Estradas de Ferro.

Deste modo, aconteceu um investimento cujo capital era de 3 mil contos de reis, provenientes da agricultura e plantações de café, recursos estes vindo da contribuição dos fazendeiros, com destinação a implantação de uma empresa ferroviária chamada, Companhia Mogyana de Estrada de Ferro, com a intenção de trazer lucros cada vez mais a cidade.

No entanto, este projeto além de ter trago a modernização para essas cidades, também se tornou uma questão política desde o início da sua implantação, pois, estes fazendeiros que estavam a frente dos investimentos com seu próprio capital, eram pessoas de famílias extremamente ricas, de grandes posses, da elite. Se tornando uma disputa de poder.

Dessa maneira, em meio aos percalços foi instalado a empresa da Companhia Mogyana, segundo Anunziata, funda-se

A Companhia Mogyana de Estradas de Ferro sob a         Lei provincial nº 18 de 21 de março de 1872 que autorizava a transportar café e gado, partindo de Campinas e passando por Jaguary, atualmente Jaguariúna com permissão de um ramal e Amparo, seguindo a Casa Branca chegando até Franca, e concedendo um prolongamento até as barrancas do Rio Grande, divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais (ANUNZIATA, 2013, p. 46).

Contudo, fica comprovado e documentado o contrato da estrada de ferro no ano de 1873, juntamente ao Governo Provincial de São Paulo, ficando sua construção também para o mesmo ano. Segundo Anunziata (2013, p. 47), “Na data 13 de novembro é publicado o Decreto Imperial nº 5137 que aprova os estatutos da empresa, autorizando a Companhia a iniciar seu tráfego”.

Por sua vez, a Companhia de Mogi trouxe um grande desenvolvimento para a cidade e que precisou crescer, surgindo a necessidade de alargar as estradas, e com a grande demanda precisou implantar um escritório no centro da cidade, fato que ocorreu no ano de 1980, construção está que se tornou patrimônio cultural da cidade. Como consequência o local começa a ter diversos registros de mudança, pois, onde era área residencial, passou a dar lugar a edifícios em prol da ferrovia.

     Após 17 anos que havia se passado da primeira implantação do escritório central, novamente foi ampliado devido ao seu grande crescimento. Posteriormente, no ano de 1909 teve a construção do edifício de administração da Companhia Mogyana. Após a conclusão da construção do projeto, ficou explicito a importância do setor administrativo para a Companhia Mogyana.

Novamente uma outra interferência foi necessário, pois, quem comandava o desenvolvimento da cidade não era mais o meio urbano, mas sim a própria ferrovia, que necessitava de espaço para o seu crescimento, levando a demolição de uma parte do escritório central administrativo, conhecido como, “Pavilhão Campos Sales”. Decisão esta do Poder Público. No entanto, no ano de 1957 a ferrovia propôs um novo projeto que visava uma adaptação a uma parte do prédio que havia sido demolido, criando um novo pavilhão, porém, este projeto se desenvolveu só uma parte, tendo continuidade só depois no ano de 1963, onde ocorreu a última interferência, mas este projeto não aconteceu completamente, criando necessidade de construir outra área para locar o escritório do setor de inativos.

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