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Concursos de arquitetura Arquitetura no processo de redemocratização

Por:   •  26/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  229 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ARQUITETURA E URBANISMO

[pic 1]

LARISSA GONÇALVES MAIA DA SILVA

RAFAELLA VASCONCELOS FIUZA

VILA VELHA DE ITAMARACÁ E IGUAPE

HISTÓRIA, MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO

                                      Trabalho sobre a Vila Velha de Itamaracá

                                      e Iguape apresentado à disciplina História

                                      e Teoria da Arquitetura Brasileira ministrada

                                      por Gabriela Leandro

                                

SALVADOR – BA

2016

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Roseline Vanessa Santos. Vila Velha de Itamaracá (PE): imagens, percursos e memórias. Cadernos PPG-AU, 2003, pp.97-114.

NASCIMENTO, Flávia; SCIFONI. Simone. O Tombamento De Iguape Como Patrimônio Nacional:Novas Práticas E Políticas De Preservação. Revista Parc, vol 5, n.2. Campinas, 2015. Disponível em:

VILA VELHA DE ITAMARACÁ

Por meio de registros de viajantes, um estudo do patrimônio histórico de Vila Velha buscou identificar, por meio de representações iconográficas, os elementos presentes desde os seus primórdios. As representações foram provadas confiáveis quando foram encontrados a parte leste da muralha e o fosso através de escavações.

Estudos revelam o formato de ocupação da ilha, uma forma de “L”. Os edifícios que direcionaram o traçado foram a Igreja da N. Sra. Da Conceição, a Casa de Câmara e Cadeia, a Igreja da Misericórdia e a Igreja de N. Sra. do Rosário dos Pretos. É notável também uma ortogonalidade nos elementos da Vila, explicada como uma adaptação dos tipos renascentistas a topografia e condições de defesa. A posição da Casa de Câmara e Cadeia nas escavações era muito similar às das antigas imagens, assim como ruínas de uma ponte do século XVII. Sobre N. Sra. do Rosário, há relatos nos registros dos viajantes, hoje em ruínas, assim como Capela da Sta. Casa da Misericórdia, contudo, esta pode ser identificada nos mapas.

As referências a N. Sra. Da Conceição são sólidas. A Igreja tem suas bases estabelecidas nos primeiros anos do povoado. É um elemento marcante e determinante na configuração do sítio. Aparece fortificada em representações, e há resquícios como seteiras e ameias bem semelhantes a partes do forte de Orange. Ainda sobre a Igreja, desde sua construção em 1535, sofreu duas modificações: uma em 1729 e outra na segunda metade do século XIX.

Os elementos naturais, alguns presentes desde o século XVII, também possuem força. Caminhos que se apresentavam nos mapas antigos apresentam similaridades com os atuais, como os que ligam a Vila ao Canal e ao Forte Orange. O relevo tem um papel crucial, sendo um elemento valorizador da paisagem.

Por conter muitas referências antigas e possuir uma dificuldade de acesso, na Vila, faltam alguns equipamentos urbanos. Contudo, as marcas antigas são integradas às novas necessidades dos habitantes. Dessa forma, ocorreu a ocupação de sítios livres e a construção de barracas de artesanato e comidas típicas, para atender ao turismo.

Em meio às modificações, construções do século XVII tendem a desaparecer, mesmo com uma resistência a mudanças na espacialidade da Vila. Com vistas seiscentistas semelhantes às atuais, Vila Velha apresenta uma conservação arquitetônica e urbanística do acervo dos séculos XVI e XVII, com uma certa imutabilidade. Porém, é importante destacar que a Vila não teve o seu desenvolvimento congelado.

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