DESENHO AMBIENTAL ANÁLISE DO VÍDEO: DESIGN ECOLÓGICO

UNIVERSIDADE DE UBERABA[pic 1]

FLÁVIA VIEIRA ARAUJO

KARINA BATISTA PRATA

DESENHO AMBIENTAL

UBERABA

2015

FLÁVIA VIEIRA ARAUJO

KARINA BATISTA PRATA

DESENHO AMBIENTAL

ANÁLISE DO VÍDEO: DESIGN ECOLÓGICO

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba como requisito parcial para aprovação da disciplina de Desenho Ambiental.

UBERABA

2015

1 - Do ponto de vista de evolução da humanidade, em que período os autores do vídeo localizam as maiores preocupações com o meio ambiente?

Os autores do texto localizam as maiores preocupações com o ambiente na década de 60, no pós-segunda guerra mundial. Período da era industrial em que os motores e os combustíveis fósseis estouraram os limites dos ecossistemas locais.

2 - Qual foi a importância do designer Richard Buckminster Fuller para a evolução do desenho ambiental?

O designer Richard Buckminster Fuller teve grande importância para a evolução do desenho ambiental pois foi um dos primeiros a testar os limites. Em 1927, aos 32 anos de idade, ele se dedicou a uma revolução ao designer a fim de mudar o modo como utilizamos os recursos naturais. Foi um dos primeiros a experimentar o designer ecológico. Ele estava à frente de seu tempo, por conta de suas invenções e pesquisas realizadas ao longo de sua vida, sempre buscando antecipar os problemas a serem enfrentados pela humanidade e buscando soluções para estes através da tecnologia. Para Buckminster a única maneira de sustentar todo o mundo era realizar uma revolução no designer, fazendo mais com menos. Suas ideias deram início ao Catálogo da Terra Integral. Como concretização de suas pesquisas no sentido de encontrar o máximo de eficiência na tecnologia das estruturas, Buckminster propõe a criação de estruturas arquitetônicas que apresentavam extraordinária resistência e leveza, como a casa Dymaxion.

3 - A eficiência energética do projeto das residências tem uma relação direta com a produção de energia. Como você pensa que poderíamos produzir edificações mais inteligentes do ponto de vista ambiental?

A partir do ponto de vista ambiental e de uma maneira mais inteligente poderíamos produzir edificações autossuficientes, ou seja, elas produzem mais do que consomem. Essas edificações garantiriam uma melhor qualidade de vida, teriam um baixo custo e utilizariam materiais recicláveis, além de economizar água, energia e purificar o ar. Os edifícios inteligentes que utilizam os recursos mencionados não devem deixar de promover aos usuários conforto, segurança e economia.

4 - O vídeo menciona um bairro inteiro projetado sobre as premissas do desenho ambiental. Que bairro é este e quais as suas características?

O bairro citado no vídeo é o Village Homes, em Davis, na Califórnia. O caminho para um futuro ecologicamente sadio levou a uma nova visão integrada de arquitetura e comunidade. Tinha como objetivo um consumo menor de energia e a criação de um sentido maior de comunidade que havia desaparecido na maioria dos bairros. O layout físico foi projetado para integrar os prédios com o cenário natural e o indivíduo com a comunidade. Todas as ruas estão colocadas numa direção primariamente de leste para oeste, o que significa que os lotes estão orientados essencialmente para o norte ou sul. Isso possibilita a colocação das janelas no lado sul da casa para preservar o sol de inverno. Os balanços são projetados para bloquear o sol de verão de modo a não haver fardos de refrigeração desnecessários. As ruas são mais estreitas, sendo mais fáceis de sombrear com árvores que foram escolhidas e plantadas de modo a manter o microclima bem mais confortável. As áreas comuns que são partilhadas entre as casas se prestam fisicamente a muitos tipos de interação entre as pessoas.

5 - Vários arquitetos e designers aparecem no vídeo, anote-os e pesquise sobre a sua obra.

James Wines: autor de vários projetos de “Arquitetura Verde”, ele defende que a arquitetura sustentável deve transmitir a definição de design ecológico, diminuindo o impacto ambiental. Uma de suas obras é a torre residencial privada de sete níveis, projetada para uma das famílias mais importantes da Índia, que remete os Jardins Suspensos da Babilônia, com várias camadas e cujo caráter paisagístico está bastante vincado;

Richard Buckminster Fuller: o seu papel era de fazer mais com menos, evitando desperdícios e pensando no mundo como um todo, porém através de princípios científicos e da criatividade. Uma de suas obras é o DymaxionCar, um automóvel que transporta pessoas, consome pouco combustível e é destinado ao transporte público;

Peter Calthorpe: membro fundador do Congresso para New Urbanism, um grupo que promove práticas de construção sustentáveis. Foi um honrado designer urbano e de planejamento e arquitetura, pioneiro de abordagens inovadoras para a revitalização urbana, o crescimento suburbano e planejamento regional. Um de seus projetos era a Mesa Del Sol, projeto em Albuquerque;

Theodor Nelson: pioneiro da Tecnologia da Informação, um profissional visionário que escreveu o “Literary Machines”. Fundou o Projeto Xanadu em 1960 com o objetivo de criar uma rede de computadores de interface simples;

Jaime Lerner: mentor de uma revolução urbanística que projetou Curitiba, a capital do Paraná internacionalmente, transformando-a em referência mundial em planejamento urbano. Promoveu a discussão e a realização de um sucedido programa de reciclagem do lixo e uma revolução no transporte público coletivo de boa qualidade e rapidez;

Ian McHarg: famoso por ser especializado em arquitetura da paisagem e por escrever o livro “Design With Nature” que cita os conceitos básicos para desenvolver e planejar uma arquitetura ecológica.

Jay Baldwin: era estudante de Buckiminster, e teve seus trabalhos inspirados nos princípios do seu professor. Inventou o “Pillow Dome”, um design que combina a cúpula geodésica com os painéis de ETFE (painéis de plástico). 

Tony Gwilliam: criou as T-houses, casa modulares que atendem as necessidades de cada família, formando uma pequena comunidade de moradias simples que tinham como conceito um baixo impacto ambiental.

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