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E Sobre Jequitibás e Eucaliptos

Por:   •  20/11/2023  •  Ensaio  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  25 Visualizações

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Sobre jequitibás e eucaliptos – amar

O capítulo começa falando sobre algumas profissões que antigamente eram

relevantes e que hoje em dia foram extintas por não serem mais necessárias.

Nesse sentido, traz à tona o tema educador, que para ele não é profissão e sim

vocação, diferentemente de professor, logo faz uma analogia usando Jequitibás e

Eucaliptos para diferenciá-los. No caso o educador seria como os jequitibás,

poucos, únicos e com uma identidade própria, já os professores seriam como os

eucaliptos, padronizadas na sua forma de ser, fáceis de serem multiplicados, sem

uma identidade própria por assim dizer, servindo apenas como instrumento das

as instituições. Dessa forma, a educação é gerada num espaço dois as dois entre

educador e aluno, que também possui uma identidade própria, já o professor é

um ser descartável sendo facilmente substituído.

Adiante o autor esclarece que atualmente as pessoas são definidas não por suas

visões, paixões, desejos..., mas sim por sua função, elas são o que elas produzem,

ou seja, sua identidade é definida pela sua profissão, o que a torna uma entidade

gerenciada, administrada segundo a sua excelência funcional, excelência esta

que é sempre julgada a partir dos interesses do sistema. As pessoas passam a ser

quantificadas. Sendo assim, segundo ele “o educador tem, assim, o estatuto de

um conceito utópico, de existência prática proibida e, por isto mesmo, existência

teórica impossível”.

Isso se deve da autonomia das instituições, e interligado a isso, descobriu-se que

a educação, como tudo o mais, tem a ver com instituições, classes, grandes

unidades estruturais, que funcionam como se fossem coisas, regidas por leis e

totalmente independentes dos sujeitos envolvidos. Nesse sentido, diz que não é

possível formar o educador, pois nenhuma instituição quer gerar seu próprio

algoz, e que os educadores estão adormecidos dentro dos indivíduos, sendo

necessário um ato de amor, paixão ou algo magico para acorda-los.

Ato de amor este, que não pode ser definido, mas pode ser buscado através do

preparo da criatividade, pois todo grande feito surge a partir dela. Diz que esse

acordar mágico do educador tem então de passar por um ato de regeneração do

nosso discurso, pois é com palavras que o saber é transmitido de forma

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