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FICHAMENTO NESTOR GOULART

Por:   •  28/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  163 Visualizações

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PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

FICHAMENTO ‘URBANIZAÇÃO DISPERSA E NOVAS

FORMAS DE TECIDO URBANO’

Campinas

27/08/2019

Fichamento do livro: REIS, Nestor Goulart Urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano”.

  1. INTRODUÇÃO

 ‘’O objetivo deste trabalho é o estudo das mudanças que estão ocorrendo no  processo de urbanização no Brasil, com ênfase no estado de São Paulo, a partir de1970-1980[...]’’ (P.12)

 Além de apresentar as mudanças no tecido urbano da cidade, ocorreram mudanças na relação da população com a cidade e como eles lidam com o novo dia a dia de uma cidade com novos usos e modos de vida.

 ‘’Quando nos referimos ao processo de dispersão urbana, ou seja, às áreas urbanas dispersas, estamos nos reportando às duas escalas, aos dois âmbitos e suas interrelações. Para ser compreendida e explicada, do ponto de vista dos arquitetos, a urbanização dispersa deve ser estudada nessas duas escalas ou âmbitos, distintos e interligados. [...]’’ (P.13)

 Com essas mudanças na cidade,  os parâmetros tradicionais de participação profissional dos arquitetos, chegam a uma fase em que se tornam obsoletos, deste modo não há outra opção a não ser diagnosticar o espaço urbano e chegar a novos ideais.

 Deste modo chegamos a essas duas escala, onde uma aponta a respeito das áreas metropolitanas, que vêm mostrando uma dispersão crescente de núcleo sou polos, com redução de densidades de ocupação.

 Já a segunda escala refere-se às que os arquitetos chamam de tecido urbano, ou seja, a escala na qual se definem as relações físicas e jurídicas entre espaços públicos e espaços privados, em que se definem as ruas e praças, as quadras e lotes, a propriedade (ou posse) do espaço urbano, sua produção material, bem como sua apropriação, uso e transformação.

 ‘’ Com esses estudos, esperamos contribuir para a busca de alternativas para a formulação de novas políticas públicas no setor, capazes de acompanhar as mudanças que estão ocorrendo, bem como para novas políticas de atuação profissional para os arquitetos. (P. 14)

  1. CONCIÊNCIA DAS MUDANÇAS

 Mudança de Estado

 As mudanças que a cidade passa ao decorrer do tempo tem grande impacto na vida da população que reside nela, e impacto no planejamento do tecido urbano, locais onde possuíam barreiras sociais, acabavam se dissolvendo, o autor ainda faz menção a diversos autores que partilhavam do mesmo pensamento de que a cidade se transformava frequentemente, a cidade passava a se tornar cada dia mais mutável.

 ‘’ Em 1968, em um artigo que denominou "The Post-City Age" referindo-se à situação nos Estados Unidos, Melvin Weber constatava que o país estava passando por uma revolução que estava "separando os processos sociais de urbanização da cidade e da região, fixadas territorialmente’’ [...] . (P. 18)

 ‘’ Para Choay (1992), o que está ocorrendo no curso de pouco mais de um século não é uma trivial evolução, mas uma mutação; o processo de mudança continua e tende a surgir uma realidade "que já não é cidade nem campo".           (P. 18)

 ‘’Para Francesco Indovina (1990) o ponto de partida "é a constatação de que ocorreram importantes transformações no fenômeno do assentamento humano e que é preciso interpretar tais transformações exatamente porque não se apresentam como uma espécie de prolongamento de uma fenomenologia precedente, senão porque se apresentam quase como uma mutação de estado’’. (P. 19)

 É de suma importância lembrar que, no caso, as mudanças não decorrem de processos físicos mas de processos sociais; não decorrem de relações físicas mas de relações sociais.

Rumo à urbanização total

 Com a revolução industrial chegando, e as maquinas a vapor, o que conhecíamos de cidade foi se alterando com o passar do tempo, e com essas novas formas de organização conseguimos perceber uma nova cidade ao caminhar, onde antes existia a predominância de área rurais, temos prédios e áreas de convívio ao redor do ‘centro’ da cidade, tendo então o nosso tecido urbano alterado ao longo dos séculos.

 ‘’ Durante séculos as diretrizes para construção e organização das formas das cidades estiveram baseadas em esquemas que previam seu crescimento do centro para a periferia, com núcleos urbanos que distavam entre si 20 quilômetros ou mais. Entre estes, estendia-se o campo, como espaço de produção rural.[...] as cidades maiores ficavam muito distantes entre si e dependiam da navegação para sobreviver. Seu crescimento era tão lento que, no espaço de uma geração, mal se poderiam perceber as mudanças que ocorressem (BRAUDEL, 1979)’’ (P. 20)

 ‘’ Com a revolução industrial, essas características entraram em um processo de rápidas mudanças. Com as máquinas a vapor foi possível aumentar significativamente a produção urbana e consequentemente a concentração populacional. [...] Um século depois, com a formação dos grandes empreendimentos industriais e a concentração de capitais, formavam-se as primeiras regiões metropolitanas [...] (P. 20)

Explosão urbana e metropolitana

‘’Ao longo da segunda metade do século XX, em todos os continentes, ocorreu uma elevação acentuada dos índices de urbanização. Como consequência: surgiram os sistemas urbanos com formas mais complexas e as áreas metropolitanas, mesmo em países com nível médio de industrialização como [...]’’ (P. 21)

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