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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo

Por:   •  19/11/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  206 Visualizações

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Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II

Docente: Monique Bentes M. S. Leão

Alunos: José Mayko Lopes, Julianne Barros, Kamila Santos e Luiza Ferreira

CIDADES NA ANTIGUIDADE TELL-EL-AMARNA

Belém - PA 2017

TELL EL ARMANA

A antiga cidade de Tell El Armana está localizada no Médio Egito entre a cidade de Menfins e a quase 500 quilômetros ao norte de Tebas. Conhecida atualmente como Armana e na antiguidade como Akhetaton (Horizonte de Aton), é limitada a oeste pelo rio Nilo e a leste pelas montanhas.

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Imagem 1: Localização de Amarna.

Fonte: http://rede.novaescolaclube.org.br/sites/default/files/importadas/img/plano-de-aula/ensino- medio/egito-1.jpg

  1. ESTRUTURAÇÃO URBANA DE TELL EL ARMANA:

Conforme Sales, Mestre em história das civilizações pré-clássicas, toda a planificação de Amarna — ocupada por cerca de vinte anos — denota a influência da doutrina religiosa atoniana, desde a sua localização em local desértico e espaçoso, numa vasta planície entre o rio e a montanha, livre de qualquer ocupação urbana. (SALES, 2013, p.76).

As duas principais zonas residenciais situavam-se a norte e a sul. No centro urbano, encontravam-se o palácio real e os templos dedicados a Aton — Deus único, simbolizado pelo disco solar e em substituição aos demais deuses do panteão egípcio. (SILVA, p.9).

A organização espacial de Amarna revela a existência de ruas secundárias nos sentidos norte-sul e leste-oeste a partir de uma via principal perpendicular mais ou menos ortogonal. O centro urbano era ocupado pelos edifícios oficiais e religiosos e havia uma nítida separação dos espaços em função da hierarquia social. Muitos destes territórios eram delimitados por estelas-fronteiriças (SALES, 2013, p.76).

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Imagem 2: Modelo da área de habitação e cidade central de Amarna ao longo do rio Nilo.

Fonte: amarnaproject.com

  1. PRINCIPAIS EDIFICAÇÕES

  1. O TEMPLO DE ATON

A maior e mais importante construção da cidade era o O Grande Templo de Aton, centro de culto do novo deus Aton. Segundo LAMB (2008), o templo erguia-se sobre uma enorme extensão de terra com 800 metros de comprimento e 300 metros de largura, tendo seus limites marcados por um alto muro.

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Imagem 3: Templo de Aton

Fonte:https://hav120151.wordpress.com/2017/07/10/akhenaton-a-revolucao-do-egito

No Templo de Aton, diferente dos outros templos egípcios, as salas eram bem iluminadas e o ambiente transparecia vida, provenientes do disco solar, que era Aton. A entrada do Templo, assim como os outros templos, havia um monumental  pórtico que levava a uma avenida com esfinges, filas de árvores e grandes pátios, até chegar ao Templo. Além das grandes estruturas que formavam o Templo, estátuas do Faraó e sua

rainha o cercavam, representados em forma divinizada. Segundo LAMBE (2008) as paredes eram cobertas de relevos que mostravam a vida cotidiana do casal real.

  1. O PALÁCIO DO FARAÓ

Uma monumental construção da cidade. De acordo com Lambe (2008), a edificação tinha cerca de 260 metros de comprimento, com uma imensa fachada principal. A decoração do palácio era exuberante, cheia de detalhes coloridos e instigantes. O piso era ornamentado com motivos naturais: charcos, tufos de junca e papiro, patos levantando voo. Ao redor do Palácio os mais belos jardins, com flores e árvores exóticas, espelhos d’água e lagos.

Dentro do Grande Palácio havia pequenas e exuberantes construções que serviam para a família real como descanso e culto particular ao deus Aton.

  1. ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS:

  1. AS CASAS

As residências privadas construídas (as mais opulentas) apresentam uma planta mais ou menos uniforme onde os elementos-tipo se repetem: Sala de estar quadrada, no centro da habitação, em torno da qual se agrupavam uma sala de recepção, espaços de arrumação e quartos domésticos mais íntimos e casas de banho. As residências mais suntuosas além das características citadas dispunham ainda de pátios, jardins, armazéns, acomodações para os serviçais, etc. (LAMB, 2008, p. 39-41).[pic 5]

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