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Fichamento David Harvey e Baudelier

Por:   •  7/3/2019  •  Resenha  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  296 Visualizações

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Charles Baudelaire foi um poeta e teórico da arte francesa durante o século XIX. Nasceu em 1821 na cidade de Paris na França. Foi também considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido como fundador da tradição moderna em poesia.

Publicado em 1863 no jornal Figaro, o ensaio de Baudelaire sobre o pintor Constantin Guys, foi considerado o ponto principal de sua profunda reflexão sobrea origem e a natureza do processo criativo. Segundo o poeta o pintor “Sr. G” (Constantin Guys) era a imagem perfeita de homem do mundo, que para Baudelaire, é aquele que está atento, sempre observando as pequenas mudanças, são esses pequenos detalhes que o pintor da modernidade pega do ambiente e se empenha e representar a mobilidade de seus elementos.

Baudelaire tem como preocupação vital a estética, tanto a estética literária quanto a da pintura, para ele o estudo do belo é o conhecimento do mundo, tendo como concepção geral do belo uma escala perceptível para todos e aplicado a todo tipo de arte. Sendo a beleza pura e única uma forma de luz, ideal de qualquer vida, mas permanece globalmente análoga, pois não existe uma beleza universal, mas uma na unidade global, sendo tudo regulado por jogos de analogia.

Em “O Pintor da vida moderna”, Baudelaire anuncia sua teoria racional e histórica do belo, extraindo uma síntese metódica de suas análises de criação pictórica, em 1845, demonstrando assim que o belo existe sempre e em toda parte, mas que não é único nem absoluto “O belo é criação do artista”. Também manifesta a descoberta que o poeta faz do universo, tudo contido nas pinturas de Guys, vendo a harmonia universal nas analogias gráficas do pintor, sendo Guys o artista gênio que vive com a mascara do anonimato, que permite que a modernidade visto por Baudelaire no “Sr. G.” torne-se genérica e intemporal, “seu texto pode ser aplicado a qualquer artista pintor do mundo contemporâneo, desde que seja portador dessa dupla capacidade, homem do mundo inteiro e criador de esboços perfeitos.

Pois Guys desenha de maneira metódica, com analise, ele constrói seus desenhos a partir de um conjunto de croquis, entretanto seus desenhos são naturais, enviando a Londres varias vezes a mesma cena mudando apenas pequenos detalhes e se colocando como alguém em suas pinturas.

David Harvey é um geografo britânico marxista, formado pela universidade de Cambridge. Trabalha como professor universitário e com diversas questões ligadas a geografia urbana.

Harvey em seu livro, Condição pós-moderna, cita em partes o ensaio de Baudelaire, “O pintor da vida moderna”, desejando então examinar com atenção a conjugação entre o efêmero e fugidio e o eterno e imutável. Ele acredita que a história do modernismo como um movimento estético, tem oscilado de um lado para o outro, muitas vezes dando a impressão de poder. Para o geografo a logica que se oculta atrás da racionalidade iluminista é uma logica de dominação e de opressão, pois escreverem sob as sombras da Alemanha Nazista de Hitler e da Rússia stalinista. A ânsia por dominar a natureza envolvia o domínio dos seres humanos, o que no final só poderia levar a uma tenebrosa condição de autonominação.

Além disso a questão de determinar de maneira exata de quem podia considerar-se possuidor da razão superior, e sob que condições

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