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Fichamento "História da Cidade"

Por:   •  25/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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FICHAMENTO DE CONTEÚDO:

Livro: História da Cidade

        

        

Capítulo 9

As cidades italianas na renascença

Foi estabelecido um método de projeção que passou a ser usado em diversos objetos, até mesmo em cidades. A falta de estabilidade política dos governos renascentistas faz com que as cidades já existentes sejam parcialmente modificadas pois não há condições de fundar ou transformar uma cidade inteira.

Basicamente, os príncipes e seus arquitetos atuam em uma cidade medieval já existente, fazendo mudanças que dão continuidade aos processos inacabados, às vezes até tentando novos programas, porém em sua maioria sem sucesso.

 Em 1459, o Papa Pio decide construir uma série de edifícios, na companhia do Papa está presente o arquiteto Leon Battista Alberti, que sugere definir o programa de construção e escolher os projetistas, e assim é feito.

Surgem nessas construções a combinação entre o antigo e o novo, e o projetista destes novos edifícios não é citado nos documentos, mas com certeza trata-se de Bernardo Rossellino, um dos arquitetos mais importantes da época, que chegou a ser nomeado mestre de obras de S. Maria del Fiore.

Posteriormente, não acontecem outras mudanças e a cidade de Pio II volta a ser um burgo afastado do interior. O resultado alcançado nesse primeiro arranjo urbano da renascença, não sofre adições posteriores, e ainda pode ser observado nos espaços das ruas e dos edifícios.

Pio II reina de 1458 a 1464, e só tem cinco anos para construir e habitar Pienza, ao contrário de Federico de Montefeltro, o afortunado condottiere da Liga 1454 permanece senhor de Urbino de 1444 a 1482, é o único príncipe da renascença a transformar realmente sua cidade. Urbino é uma cidade de 40 hectares, localizada sobre duas colinas, Federico efetuou intervenções mais complicadas que as de Pienza, começou com construções retilíneas, contando com a colaboração de artistas locais.

Os Papas retornam a Roma em 1420, mas somente em 1453 adquirem total controle da cidade. Nicolau V estabelece o programa de reconstrução da cidade imperial afim de transformá-la em uma grande cidade moderna. Em 1503 Júlio 11, sobrinho de Sisto IV, é eleito Papa, animado por grandes ambições políticas e com apoio de banqueiros italianos e alemães, decide trazer para Roma artistas como Giuliano de Sangallo e Michelangelo, que são considerados os artistas mais importantes do momento em questão. O programa é modificado após ser interrompido por diversos acontecimentos políticos, religiosos e culturais durante os primeiros decênios do século XVI. Após o “Saque de Roma”, só resta reparar as ruínas e concluir as obras iniciadas nos primeiros decênios do século.

O projeto de construir uma nova Roma, em harmonia com a antiga, é interrompido, assim cria-se a necessidade de uma Roma moderna, porém mantendo suas ruínas como lembranças do passado, ato que induz a reflexão sobre o tempo e como ele destrói todas as coisas. Essa fisionomia permaneceu até um século atrás, após isso o desenvolvimento incontrolável de Roma e a necessidade da grandeza da cidade antiga acabaram arruinando o equilíbrio desse excelente organismo.

Capítulo 11

As capitais da Europa barroca

No início do século XVII, a crise econômica, a crise da classe dirigente renascentista e a formação da pesquisa científica moderna causam mudanças nos métodos da projeção e da gestão urbana. A nova classe dirigente não tem mais a mesma ambição no campo artístico e a arte se transforma no estudo das qualidades não objetivas, mas subjetivas e sentimentais.

Em Paris, as principais iniciativas decididas no início do século XVII foram a ampliação dos muros de Carlos V, a reorganização das ruas e das instalações, a abertura de algumas novas praças de forma regular, a construção de uma nova residência suburbana em Saint-Germain. Versalhes e Paris são dois organismos complementares, que transmitem os limites do poder absoluto entre o século XVII. Pensado para transformar territórios sem limitações de escala tradicionais, o resultado é um mosaico de parque e de edifícios monumentais.

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