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Fichamento - Imagens da Cidade patrimonialização, cenários e práticas sociais

Por:   •  14/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  339 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PR-EG

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Componente Curricular: Projeto Urbano e Ambiental IV

Professores: Fernanda Rocha, Marco Suassuna e Renata Da Silva

Semestre: 2018.1   Período: 8º    Turma: B

Aluna: Caroline M. F. De Albuquerque Nóbrega

SCOCUGLIA, Jovanka Baracuhy Cavalcanti. Imagens da cidade: patrimonialização, cenários e práticas sociais. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2010. P 11-36

O texto retrata sobre a percepção de centros antigos dentro de cidades contemporâneas e a dificuldade de agregar espaços urbanos já fracionados por uma divisão imperceptível socioeconômica ou até mesmo a questão estética de edificações que denunciam seu tempo de construção.

Além de levarmos em conta os contextos de organização espacial urbana e suas relações sociais, deve-se verificar também a imagem da cidade que está sendo passada, pois a multiplicidade pode representar e gerar identidades segundo variados pontos de vista. Cada fragmento pode difundir imagens reais ou imaginárias, momentâneo ou permanente e isso delineia os contornos das identidades de objetos e espaços urbanos além de originar desigualdades nos diversos grupos sociais.

Scocuglia divide em três as narrativas que tratam das políticas de imagens adotadas pelas cidades contemporâneas:

A arquitetônico-urbanística, centrada na valorização estética e na requalificação dos monumentos; a sócio-participativa, de projetos ou programas centrados na revalorização do patrimônio cultural como estratégia identitária, associadas ás práticas voltadas para a inclusão social no uso do solo; e as políticas de imagem, que utilizam como base as narrativas anteriores na tentativa de refuncionar os centros antigos dentro de um processo de revalorização comercial, de consumo cultural e turístico ancorados na ressignificação simbólica. (SCOCUGLIA, 2010, p. 20)

Para a Carta de Veneza (1964), patrimônio histórico não só abrange os grandes monumentos como também as obras modéstias, mas que tenham adquirido com o passar do tempo uma valor para toda a sociedade, ou seja, uma significação cultural. Já para a Carta de Restauro (1972), mostra instruções de amparo dos centros históricos, mostrando os tipos de intervenções a nível urbanístico, onde comenta a reestruturação urbanística, reordenamento viário e revisão de equipamentos urbanos.

Analisando como se comporta a questão patrimonial no Brasil, pode-se observar que o poder público é o mais significativo nesse processo de restauração, porém o cenário de abandono e substituições acabar fazendo com que as cidades brasileiras sofram com essa tentativa de mudança de imagem. Além do mais, o que predomina é a perspectiva da preservação, não se consolidando ainda a perspectiva da conservação integrada ou da revitalização, ao não se conseguir integrar de fato a dimensão urbana nas políticas públicas de patrimônio.

Já numa escala menor, como o centro histórico da cidade de João Pessoa, que foi declarado patrimônio histórico nacional pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2007, até a década de 70 ainda existia um tipo de sociedade que poderia ser encontrada em qualquer outro bairro, diferentemente de hoje onde os lotes foram tomados por atividades comerciais, administrativas ou serviços e que funcionam em horário comercial. Atualmente existem projetos para alguns lotes abandonados serem destinadas a espaços turísticos, lazer ou até de eventos sociais para garantir a ocupação a todo momento do local.

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