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Fichamento Livro "A forma na Arquitetura"

Por:   •  15/9/2015  •  Resenha  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  2.019 Visualizações

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Universidade Católica de Brasília

Aluna: Laryssa A.

Disciplina: Introdução à Arquitetura e Urbanismo                       Prof.ª: Carolina

NIEMEYER, Oscar. A forma na arquitetura. Rio de janeiro: Revan, 2005, 4ª edição.

A forma plástica evoluiu na arquitetura em função das novas técnicas e dos novos materiais que lhes dão aspectos diferentes e inovadores. Primeiro foram as formas robustas qie as construções em pedra e argila obrigavam, depois, surgiram as abóbodas, os arcos, as ogivas, os vãos imensos, as formas leves e inesperadas que o concreto permite e os temas modernos solicitam. (pag. 16)

E essa preocupação de criar a beleza é, sem dúvidas, uma das características mais evidentes do ser humano, em êxtase diante desse universo fascinante em que vive. E isso encontramos nas épocas mais remotas, com o nosso ancestral longínquo a pintar as paredes de sua caverna, antes mesmo de construir o seu pequeno abrigo. (pag. 18)

Não podia compreender como, na época do concreto armado que tudo oferecia, a arquitetura contemporânea permanecesse com um vocabulário frio e repetido, incapaz de exprimir aquele sistema em toda sua grandeza e plenitude. (pag. 20)

E o funcionalismo se transformou na sua arma preferida, recusando a liberdade de concepção com seu rigorismo estrutural opressivo. (pag. 22)

Mas, não raro, era a forma abstrata que me atraía, pura e delgada, solta no espaço à procura do espetáculo arquitetural. (pag. 24)

E o clima de confiança que faltava se estabeleceu, permitindo a construção de novos edifícios, dando-nos, pela colaboração prestada, maior desenvoltura, convictos de que também poderíamos intervir na arquitetura. Diz Oscar, sobre as consequências trazidas pela construção do Edifício do Ministério de Educação e Saúde, Gustavo Capanema, atual Palácio da cultura. (pag. 26)

Mas se o prédio do Ministério, projetado por Le Corbusier, constituiu a base do movimento moderno no Brasil, é à Pampulha – permitam-me dizê-lo – que devemos o início da nossa arquitetura, voltada para a forma livre e criadora que até hoje a concretiza. (pag. 27)

A própria curva, que tanto os perturbava, era por eles desenhada de forma frouxa e desfibrada, não a sentindo, como nós, estruturada, feita com curvas e retas. Até as colunas que afastávamos dos edifícios e desenhávamos com formas livres e variadas, eles não conseguiam compreender. Um dia, contei como as projetava, como ao desenhá-las me via a circular entre elas e os edifícios, imaginando as formas que teriam, os pontos-de-vista possíveis de variar, etc.. Meu intuito era mostrar como o problema plástico era laboriosamente pensado e como nele nos detínhamos com carinho. (pag. 32)

Aos que reclamavam uma arquitetura mais simples, “despojada”, “mais ligada ao povo”, eu desabafava, dizendo que falar de arquitetura num país capitalista é, como declarou Engels, uma atitude paternalista que se pretende revolucionária. E mais, que não acredito ter a burguesia interesse em resolver o problema da classe operária, que o importante é mudar a sociedade. (pag. 38)

“Mudar a sociedade”. Esta é a reforma de base indispensável para a arquitetura mais humana que desejamos. (pag. 38)

Mas foi em Brasília que minha arquitetura se fez mais livre e rigorosa. Livre, no sentido da forma plástica; rigorosa, pela preocupação de mantê-la em perímetros regulares e definidos. [...] Minha preocupação foi caracterizá-la com as próprias estruturas, afinando os apoios com o objetivo de tornar os palácios mais leves, como que simplesmente tocando o chão. (pag. 42)

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