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Fichamento livro - História Crítica de da Arquitetura Moderrna

Por:   •  1/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.079 Palavras (5 Páginas)  •  335 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN - FAUeD

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE II

Docente: Maria Beatriz

Discentes: Andressa Garcia Silva – 11711ARQ024

Leandra Beatriz Cunha – 11711ARQ035

Este fichamento do livro: “História Crítica de da Arquitetura Moderna.” de Kenneth Frampton Pág. 42 a 50” visa esclarecer com clareza o primeiro capítulo da obra: “Notícias de Lugar Nenhum: Inglaterra, 1836 a 1924.

Foi apenas no ano de 1986 que os assuntos socioculturais e econômicos deixaram de ser um tabu e começou a ser inserido nas bibliotecas, a partir do livro ‘As pedras de Veneza”. Jhon Ruskin foi o propulsor do pensamento contra a divisão do trabalho e a degradação do operário em massa. O artesão faz uma comparação generalizada sobre o trabalho mecânico de produção em massa e o artesanato artificial.

Logo após o surgimento do livro `` As setes lâmpadas da Arquitetura``, onde exprimia o pensamento de exaltação da ornamentação, da sua necessidade e da sua prática, Ruskin participa do movimento de construção de uma escola de pintura, lugar onde seria possível aflorar suas ideias e pensamentos profundos. O ideal era criar uma forma artística priorizando a natureza, contrariando o pensamento renascentista da época.  Willian Morris e Edward Burne-Jones foram os propulsores da segunda fase voltada para o artesanal, foi em Oxford onde eles assistiram aulas de Ruskin, tendo influência de Pugin.

Em um encontro com o pintor Dante Gabriel Rossetti, Morris se torna pintor e investe nessa carreira, deixando de lado seu emprego em Oxford. Mas antes ele precisava terminar os moveis de sua casa, os construía em estilo Medieval. Após pintar um retrato de sua esposa, no período Pré- Rafaelista, Morris abandona sua carreira de pintor e volta a desenhar moveis, agora para sua casa nova, construída por Philip Webb.

Sua casa ganhou o apelido de Red House por ser toda construída de tijolos. Webb tinha o cuidado de integrar a paisagem ao seu entorno ao desenho da casa. Ela se tornou influência para novos Arquitetos com o passar dos anos. Com o sucesso da sua nova casa, Morris se inspirou e dois anos depois, organizou uma associação de artistas Pre- Rafaelistas que contava com o apoio de Webb, Rosseti, Brune Jones e Ford Madox Brown. Eles projetavam qualquer coisa nessa associação, a partir de encomendas, tinha a ideia de criação de uma obra de arte total. Após o sucesso do Ateliê, Morris decidiu deixar de lado outra vez sua carreira como Arquiteto, passou a se dedicar a literatura e ao desenho bidimensional. Webb, passou a desenhar e executar fora do ateliê grandes encomendas domésticas.

No ano de 1875, Morris teve grande reconhecimento do seu trabalho, e sua firma ganhou bastante visibilidade, fazendo com que ele aumentasse o numero de suas especialidades, aprendeu mais sobre a tinturaria e a tecer tapetes e em 1877 organizou em Londres um Showroom para divulgar seus trabalhos. Seu foco muda para uma visão mais socialista, tendo como influencia as causas socialistas de Ruskin e em 1877 ele escreve seu primeiro panfleto político, fundando a Sociedade de Proteção das Construções Antigas. Ao longo dos anos posteriores, Morris dividiu sua vida em partes iguais entre a política e o design.

Tempos depois Morris se interessa pelas obras de Karl Marx, e funda a Liga Socialista, deixando um pouco de lado a sua carreira como design. Ate chegar a sua morte, ele escreveu ensaios sobre temas ligados ao socialismo, a cultura e a sociedade. Em 1891 criou na visão utopista, o romance ‘’Noticias de Lugar Nenhum’’, com o tema de que o estado havia desaparecido levando em consideração a profecia marxista, e a exclusão da distinção entre campo e cidade. Esse seu pensamento constatava com a sua realidade e com suas ideias inconstantes.

Em 1878 Shaw publicou seus Sketches for Cottages and Other Buidings (Esboços para casas populares e outras construções), uma obra muito importante que ilustrava casas operárias de vários tamanhos, assim como a tipologia essencial de edifícios públicos para uma aldeia comunitária autônoma ideal, como escolas, asilos, prefeitura e hospital.

No ano seguinte as primeiras cidades-jardim paternalistas surgiram, como Bournville, em Birmingham. A evolução do movimento da cidade-jardim no último século esteve intimamente ligada ao desenvolvimento do movimento Arts and Crafts.

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