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Fichamento "O Que é Cidade" de Raquel Rolnik

Por:   •  14/6/2023  •  Bibliografia  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  59 Visualizações

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Fichamento de citação

Rolnik, Raquel. O que é Cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995.

Introdução

“[...] a cidade é uma obra coletiva que desafia a natureza.” (página 8, parágrafo 1)

“[...] a metrópole contemporânea se estende ao infinito [...]” (página 8, parágrafo 6)

“[...] a cidade contemporânea se caracteriza pela velocidade da circulação. [...]" (página 9, parágrafo 1)

“[...] a cidade é também um registro, uma escrita, materialização de sua própria história.” (página 9, parágrafo 2)

Definindo a cidade

“O espaço urbano deixou assim de se restringir a um conjunto denso e definido de edificações para significar, de maneira mais ampla, a predominância da cidade sobre o campo. [...]” (página 12, parágrafo 1)

“Na busca de algum sinal que pudesse apontar uma característica essencial da cidade de qualquer tempo ou lugar, a imagem que me veio à cabeça foi a de um ímã, um campo magnético que atrai, reúne e concentra os homens.” (página 12, parágrafo 4)

A cidade como um ímã

“[...] a cidade é antes de mais nada um ímã, antes mesmo de se tornar local permanente de trabalho e moradia. [...]” (página 13, parágrafo 1)

A cidade como escrita

“[...] a grande construção feita de milhares de tijolos marca a constituição de uma nova relação homem/natureza, mediada pela primeira vez por uma estrutura racional e abstrata. [...]” (página 15, parágrafo 1)

“ A cidade enquanto local permanente de moradia e trabalho, se implanta quando a produção gera um excedente, uma quantidade de produtos para além das necessidades de consumo imediato.” (página 16, parágrafo 1)

“O excedente é, ao mesmo tempo, a possibilidade de existência da cidade – na medida em que seus moradores são consumidores e não produtores agrícolas – e seu resultado – na medida em que é a partir da cidade que a produção agrícola é impulsionada. [...]” (página 16, parágrafo 2)

“Na cidade-escrita, habitar ganha uma dimensão completamente nova, uma vez que se fixa em uma memória que, ao contrário da lembrança, não se dissipa com a morte. [...]” (página 16, parágrafo 4)

“[...] É como se a cidade fosse um imenso alfabeto, com o qual se montam e desmontam palavras e frases.” (página 18, parágrafo 1)

“Civitas”: a cidade política

"[...] Da necessidade de organização da vida pública na cidade, emerge o poder urbano, autoridade político-administrativa encarregada de sua gestão. [...]” (página 20, parágrafo 1)

“[...] A origem da cidade se confunde portanto com a origem do binômio diferenciação social/centralização do poder. [...]” (página 21, parágrafo 1)

“A relação morador da cidade/poder urbano pode variar infinitamente em cada caso, mas o certo é que desde sua origem cidade significa, ao mesmo tempo, uma maneira de organizar o território e uma relação política.[...]” (página 21, parágrafo 2)

“De todas as cidades é provavelmente a polis, cidade-Estado grega, a que mais claramente expressa a dimensão política do urbano. Do ponto de vista territorial uma polis se divide em duas partes: a acrópole, colina fortificada e centro religioso, e a cidade baixa, que se desenvolve em torno da ágora, grande local aberto da reunião. [...]” (página 22, parágrafo 1)

“Da mesma forma como se referiam os romanos à civitas, a cidade no sentido da participação dos cidadãos na vida pública. [...]” (página 22, parágrafo 2)

“A ágora ou cidadela, de maneiras diversas, marcam a centralidade do poder na cidade e sua visibilidade; marcam assim as regras do jogo do exercício da cidadania. [...]” (páginas 22 e 23)

[...] o poder urbano, outrora fixado nas pedras do palácio, tornou-se menos visível, travestido em emissão eletrônica desprovida de dimensões espaciais. [...]” (página 24, parágrafo 2)

“[...] ser habitante da cidade é estar protegido e reprimido por suas muralhas.” (página 24, parágrafo 2)

[...] Quando o território da opressão vira cenário de festa, a comunidade urbana que se manifesta como é: com suas divisões, hierarquias e conflitos, assim como com suas solidariedades e alianças.” (página 25, parágrafo 3)

A cidade como mercado

“[...] Tudo isto se refere a um tipo de espaço que, ao concentrar e aglomerar as pessoas, intensifica as possibilidades de troca e colaboração entre os homens, potencializando sua capacidade produtiva. Isto ocorre através da divisão do trabalho. Isolado, cada indivíduo deve produzir tudo aquilo que necessita para sobreviver; quando há a possibilidade de obter parte dos produtos necessários à sobrevivência através da troca, configura-se a especialização do trabalho e instaura-se um mercado. [...]” (páginas 25 e 26)

“A expansão do caráter mercantil da cidade se dá quando se constitui uma divisão de trabalho entre cidades. [...]” (páginas 26 e 27)

“Quando esta divisão do trabalho se estabelece, a cidade deixa de ser apenas a sede da classe dominante, onde o excedente do campo é somente consumido para se inserir no circuito da produção propriamente dita. [...]” (página 27, parágrafo 1)

“Sem dúvida, é possível dizer que hoje o mercado domina a cidade. Esta configuração – cidade dominada pelo mercado – é própria das cidades capitalistas, que começaram a se formar na Europa Ocidental ao final da Idade Média.” (página 28, parágrafo 1)

A cidade do capital

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