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O que é a cidade, Raquel Rolnik

Por:   •  19/11/2015  •  Resenha  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  942 Visualizações

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Aluno: Caio César Fonseca Martins Matrícula: 201310059

Resenha das páginas 15 a 29 do livro "O que é a cidade", de ROLNIK, R.

O texto aborda sobre a cidade, o que a move, suas formas, quem são os cidadãos, o poder que rege a cidade, etc.

Incialmente é abordado a forma que a cidade tem, sua arquitetura, a forma das construções. Cada cultura molda a cidade de uma forma mas de acordo com o período histórico do povo que habita a cidade essas formas também são modificadas, por exemplo: Em Machu Piccho existem textos nas ruínas do império Inca que falam sobre o povo quíchua e seu mundo. Ao mesmo tempo o abondono daquele espaço e o domínio dos europeus faz com que este deixe de ser um espaço vivo para ser um traço de memória.

Isso também ocorre nas cidades contemporâneas onde bairros considerados nobres se deterioram e perdem o valor, e passam a ser um lugar pouco valorizado comercialmente. Também é citado sobre palacetes, casas antigas que viraram cortiços ou vilas, perdendo assim seu cunho de nobreza.

A forma coletiva das cidades: Os moradores de uma cidade são uma massa, seguem fluxos, sejam eles no trânsito, em um terminal de ônibus, em um estádio de futebol, nos impostos urbanos, etc. Está presente nas cidades uma aglomeração de pessoas, mesmo nas cidades pequenas ela existe.

A cidade significa organizar o território e ao mesmo tempo uma relação política. Desde a cidade-Estado polis grega já existe esse sentido político da cidade, e para gozar de direitos de cidadão o indivíduo tinha que ter lotes agrícolas no território abarcado pela cidade e não poderia participar das reuniões nas praças públicas as mulheres, escravos e pessoas sem nenhuma propriedade, estes não eram considerados cidadãos.

Nos dias atuais esse cenário de poder centralizado ainda existe mesmo não sendo como na antiguidade. Hoje com a globalização forças centrais de poder controlam os cidadãos da mesma forma. Grandes corporações, governos tem o controle total da população.

"Por isso, mesmo na grande metrópole sem centro, podemos dizar que ser habitante da cidade é estar ao mesmo tempo protegido e reprimio por suas muralhas". Rolnik

A cidade como mercado: Em um primeiro momento, os mercados eram locais, restritos a uma cidade, eram feitos por mercadores e ficavam do lado de fora dos muros das cidades.

A expansão do caráter mercantil da cidade ocorre quando se constitui uma divisão de trabalho entre as cidades. Com isso houve uma especialização em cada setor de atividade.

"A economia urbana é a divisão do trabalho onde a cidade deixa de ser apenas a sede da classe dominante para se inserir no circuito da produção. O trabalho de transformação da natureza é iniciado no campo e completado na cidade, passando o camponês a ser consumidor de produtos urbanos e estabelecendo-se então a troca entre cidade e campo." Rolnik

O Império Romano é um exemplo desse coméricio. Diferente da polis-grega, em Roma o comérico era feito livremente e não ofuscava a dimensão política da cidade. Atualmente esse mercado é o que domina a cidade.

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