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Fichamento Uma nova agenda para arquitetura

Por:   •  7/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  870 Palavras (4 Páginas)  •  1.224 Visualizações

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Ficha bibliográfica:

NESBIT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica 1965-1995. São Paulo: Cosac Naify, 2008, 2ed

Capitulo 7 – A escola de Veneza

Uma Arquitetura analógica (1976) ALDO ROSSI (págs. 377 – 383)

APRESENTAÇÃO

“Uma arquitetura analógica” é uma explicação do método de projeto de Rossi, que se baseia na operação lógico-formal’ da analogia, conforme definida pelo psicanalista Carl Jung [...]” pág. 377

“Rossi usa o termo ‘analógico’ no sentido da recuperação do pensamento ‘arcaico, não expressivo e praticamente inexprimível’ pela memória. A discussão de Kenneth Frampton sobre a ‘forma analógica’, que faz parte de sua proposta de regionalismo critico [...], talvez derive de Rossi, na evocação de formas primitivas de construção e suas associações.”  Pág. 377

“Rossi se declara um racionalista, mas sua obra é, apesar disso, poética, por causa da sobreposição de uma coisa surreal [...] a uma ordem geométrica.” Pág. 378

ALDO ROSSI – UMA ARQUITETURA ANÁLOGICA

“Quando escrevi sobre esse assunto, afirmei que se tratava principalmente de uma operação de lógica formal, traduzível como um método de projeto.” Pág. 379

“Esse conceito de cidade analógica desenvolveu-se, segundo o espírito da analogia na concepção de uma arquitetura analógica.

Em sua correspondência com Freud, Jung define o conceito de analogia da seguinte maneira:

        Expliquei que o pensamento ‘lógico’ é aquele que se expressa em palavras dirigidas ao mundo exterior na forma de discurso. O pensamento ‘analógico’ é percebido ainda que irreal, é imaginado mesmo que silencioso; não é um discurso, mas uma meditação sobre temas do passado, um monólogo interior. O pensamento lógico é um ‘pensar em palavras’. O pensamento analógico é arcaico, inexplícito e praticamente inexprimível em palavras.” Pág. 379

“Hoje eu penso minha arquitetura no contexto e nos limites de uma grande diversidade de associações, correspondências e analogias. Quer no purismo de minhas primeiras obras, quer na atual investigação de ressonâncias mais complexas, sempre considerei o objeto, o produto, o projeto como dotado de uma individualidade própria, que tem relação com o tema da evolução material e humana.” Pág. 380

“A deformação das relações entre esses elementos que, por assim dizer, circundam o tema principal me conduz para uma crescente rarefação das partes em troca de métodos de composição mais complexos.” Pág. 380

“Esses objetos situam-se entre o inventário e a memória. Quanto à questão da memória, a arquitetura também se transforma em experiência autobiográfica; lugares e coisas mudam com a superposição de novos significados. O racionalismo parece quase reduzido a uma lógica objetiva, à operação de um processo redutivo que produz, com o tempo, aspectos característicos.” Pág. 380

“Nenhuma obra pode esclarecer ou liberar os motivos que a inspiraram por outros meios que não técnicos; por esse motivo, sempre existe uma repetição mais ou menos consciente na obra de qualquer pessoa que trabalhe continuamente como artista. No melhor dos casos, isso pode levar a um processo de aperfeiçoamento, mas também pode gerar o silencio total, isto é, a repetição dos objetos.” Pág. 381

“Em meu projeto para o conjunto residencial de Gallaratese, em Milão, existe uma relação analógica com certas obras de engenharia que se misturam livremente tanto com a tipologia do corredor como com uma impressão que me deixou a arquitetura tradicional dos prédios milaneses, onde o corredor significa um estilo de vida impregnado de fatos cotidianos, de intimidade domestica e de relações pessoais diversificadas. [...]

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