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Fichamento - FARRELY, Lorraine. Fundamentos de Arquitetura.

Por:   •  29/10/2016  •  Resenha  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  1.216 Visualizações

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Fichamento

  1. Bibliografia
    FARRELY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. Bookman Editora LTDA., Porto Alegre, 2014.
  2. Palavras-chave
    Arquitetura, projeto, ideia, desenho, conceito.
  3. Resumo
    A autora introduz a arquitetura por meio do contexto urbano, paisagístico e espacial, integrando assim o ambiente a um planejamento. No capítulo seguinte, inicia-se um estudo à história da arquitetura desde o mundo antigo até o modernismo e sua evolução tanto no meio de materiais e construção como de ideias inovadoras, que constituíram a base dos movimentos arquitetônicos. O capítulo posterior trata-se da construção, ou seja, “a concretização da arquitetura, sua dimensão física e sua materialidade” (pg.62). São apresentados mais profundamente, então, materiais e elementos básicos da construção de edificações e a estrutura das cidades, tanto quanto a inovação contemporânea que vem surgindo com a ideia de sustentabilidade. Seguidamente, a fim de expressar a arquitetura, a autora explica a representação gráfica e as maquetes, enfatizando os croquis e programas em CAD, além de esclarecer a escala, plantas, elevações, cortes e perspectivas e finaliza citando meios de apresentação, como portfólios. Logo depois, incorporam-se as ideias contemporâneas, seus princípios e influências. Por fim, o desenvolvimento e a execução do projeto são explorados mediante um projeto de arquitetura, exibindo todas as fases de procedimento da renovação e ampliação da South London Gallery.  
  4. Ideação
    A ideia do livro é conceituar o básico à arquitetura, a partir de elementos teóricos e práticos, incluindo estudos de casos, ilustração e diagramas, facilitando o acesso a quem tem interesse ou é ingressante na área.
  5. Citações
    “Os espaços são físicos, tem dimensões, localizam-se em algum local, passam por mudanças com o passar do tempo e fazem parte de recordações. (...) Um lugar tem memória e algum senso de identidade.” (pg. 20)
    “A arquitetura usa os precedentes da história social e cultural e aplica essas influências às edificações, formas e estruturas contemporâneas.” (pg. 32)
    “As inovações em materiais utilizados em áreas como a moda e o desenho de produtos também podem influenciar o projeto de edificações. Essas inovações podem estimular uma nova maneira de pensar a edificação, facilitar ou baratear o processo de construção ou criar um tipo de manifesto visual.” (pg. 84)
    “Um croqui tem personalidade, mas é vago, o que o torna muito atraente. (...) O que importa é a sofisticação da ideia que está por trás da linha e os pensamentos que a estimulam.” (pgs. 96 e 97)
    “A arquitetura precisa responder às ideias que podem surgir nas diversas áreas da sociedade e aceitar as influências da arte, escultura ou tecnologia.” (pg. 156)
  6. Considerações Finais
    A autora revela a arquitetura de maneira sintetizada, simples e prazerosa ao leitor. São desvendadas diversas áreas, sem aprofundamento, porém com fundamentos o suficiente para fornecer um conhecimento base do que é projetar, construir e pensar arquitetura. Farrelly traz imagens, ilustrações, croquis, fotos de maquetes e diversos materiais que facilitam a relação com o texto e a compreensão se torna cada vez mais clara, juntamente com os estudos de caso e exercícios fornecidos. Através da obra, fica perceptível o envolvimento dos arquitetos com o trabalho e o quanto de conhecimento, criatividade e dedicação são necessários para atuar nesse meio em constante mudança.
  7. Conclusão
    Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que a obra cria a perspectiva indispensável do que é ser arquiteto e o que é essencial compreender sobre arquitetura, afinal, segundo a própria autora, “ela estrutura os espaços onde trabalhamos, moramos e existimos” (pg. 182). Sendo assim, entende-se que a arquitetura está inclusa em algo muito mais amplo do que aparenta. A fim de assimilá-la, é preciso envolver-se no seu contexto, história, construção, representação, desenvolvimento e acima de tudo, nas abundantes ideias criativas e inovadoras capazes de superar expectativas e trazer experiências encantadoras para as pessoas que se envolverão com a edificação – sendo elas os colaboradores e os indivíduos que presenciarão a arquitetura vista como um todo, incluída num contexto muito maior - a própria cidade. Como a autora explica, “além de fornecer precedentes para a arquitetura, a cidade é um ambiente de interação e enriquecimento.” (pg. 22)

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