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Fichamento do Livro - Urbanismo

Por:   •  6/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  862 Visualizações

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FICHAMENTO

LIVRO: O URBANISMO – FRANÇOISE CHOAY

“A metrópole existe desde a antiguidade; se não Nínive e Babilônia, pelo menos Roma e Alexandria já colocavam para seus habitantes certos problemas que vivemos hoje (cf. J. CARCOPINO, La vie quotidienne à Rome, Hachette, Paris, 1939). Mas a metrópole era uma exceção, um caso extraordinário; poderíamos, pelo contrário, designar o século XX como a era das metrópoles.” PÁG. 01

“De fato, a palavra “urbanismo” é recente. G. Bardet remonta a sua criação a 1910. O dicionário Larousse define-a como “ciência e teoria da localização humana”. PÁG. 02

“Do ponto de vista quantitativo, a revolução industrial é quase imediatamente seguida por um impressionante crescimento demográfico das cidades, por uma drenagem dos campos em benefício de um desenvolvimento urbano sem precedentes. O aparecimento e a importância desse fenômeno seguem a ordem e o nível de industrialização dos países. A Grã-Bretanha é o primeiro teatro desse movimento, sensível desde os recenseamentos de 1801; na Europa, a França e a Alemanha seguem-se a partir dos anos 1830.” PÁG. 03

“Do ponto de vista estrutural, nas velhas cidades da Europa, a transformação dos meios de produção e transporte, assim como a emergência de novas funções urbanas, contribuem para romper os velhos quadros, frequentemente justapostos, da cidade medieval e da cidade barroca. Uma nova ordem é criada, segundo o processo tradicional da adaptação da cidade à sociedade que habita nela.” PÁG. 04

“Ora, no momento em que a cidade do século XIX começa a tomar forma própria, ela provoca um movimento novo, de observação e reflexão. Aparece de repente como um fenômeno exterior aos indivíduos a que diz respeito.” PÁG. 04

“Em primeiro lugar, o espaço do modelo progressista é amplamente aberto, rompido por vazios e verdes. Essa é a exigência da higiene.” PÁG. 8 

“Em segundo lugar, o espaço urbano é traçado conforme uma análise das funções humanas. Uma classificação rigorosa instala em locais distintos o habitat, o trabalho, a cultura e o lazer. Fourier chega até a localizar separadamente as diversas formas de trabalho (industrial, liberal, agrícola).” PÁG. 09

“Os edifícios são exatamente como os conjuntos urbanos, protótipos definidos de uma vez por todas, visto que constituíram o objeto de uma análise funcional exaustiva.” PÁG. 09

“Duas fórmulas diferentes destacam-se de imediato: solução coletiva preconizada por Fourier e pelos adeptos das diversas formas de associação e de cooperação, solução individual da “casinha, feita a meu modo, onde moro sozinho, no centro de um pequeno murado de um décimo de hectare onde eu teria água, sombra, grama e silêncio”, preconizada por Proudhon.” PÁG. 10

“A cidade do modelo culturalista opões-se à cidade do modelo progressista por seu clima propriamente urbano. No plano político, a idéia de comunidade e de alma coletiva termina em democráticas. No plano econômico, o antiindustrialismo é manifesto e a produção não é encarada em termos de rendimento, mas do ponto de vista de sua relação com o harmonioso dos indivíduos, que “gozam de uma vida feliz e plena de lazeres””. PÁG. 14

“Em todos os casos, a cidade, ao invés de ser pensada como processo ou problema, é sempre colocada como uma coisa, um objeto reprodutível. É extraída da temporalidade concreta e torna-se, no sentido etimológico, utópica, quer dizer, de lugar nenhum.” PÁG. 14

“A maior parte dos autores que, na Europa do século XIX, criticaram a grande cidade industrial, não foram menos marcadas por uma longa tradição urbana; através da história, as cidades européias apareceram-lhes como o berço das forças que transformam a sociedade. O inverso acontece nos Estados Unidos, onde a época heróica dos pioneiros está ligada à imagem de uma natureza virgem.” PÁG. 17 

“O antiurbanismo americano não tem o alcance das correntes de pensamento examinadas acima; não se erigiu, em momento algum, em método. Devia, no entanto, ser mencionado aqui, devido à sua influência sobre o urbanismo americano do século XX.” PÁG. 17/18

“O urbanismo difere do pré-urbanismo em dois pontos importantes. Em lugar de ser obre de generalistas (historiadores, economistas e políticos) ele é, sob suas duas formas, teórica e prática, o apanágio de especialistas, geralmente arquitetos. “O urbanista não é outra coisa senão um arquiteto”, afirma Le Corbusier.” PÁG. 18

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