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Fichamento texto " Evolução de São Paulo pré metropolitana (Memória urbana, a grande São Paulo até 1940. Vol. 2 Emplasa-2001" Imprensa oficial, arquivos do Estado)

Por:   •  16/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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Evolução de São Paulo pré metropolitana (Memória urbana, a grande São Paulo até 1940.

Vol. 2 Emplasa-2001. Imprensa oficial, arquivos do Estado)

Os caminhos percorridos pela cidade de são Paulo do inicio ate seu processo de metropolização serão descritos brevemente, para o conhecimento da memória da cidade.

Em 25 de janeiro de 1554 foi fundada São Paulo de Piratininga, uma elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde surgiram as primeiras praças: o Pátio do Colégio Jesuíta, são Bento e são Carmo, marcando as primeiras ruas do povoado do primeiro núcleo interiorano do País.

Ate 1628, a cidade viveu uma fase religiosa, de economia totalmente fechada, de subsistência. Mas nessa fase também surgia a primeira relação centro-vila. Após essa fase, com a expulsão dos jesuítas e o fim da fase religiosa, para entrar no papel de sertão, com o comercio de escravos indígenas e o ciclo do ouro, estimulando a vocação comercial da cidade, passando a um grande entroncamento de  estradas, que era a nova opção de acesos a costa sem cruzar o rio Piratininga, dando então destaque a figura do tropeiro, com seu gado muar.

É importante salientar também a transferência da capital para o rio de janeiro em 1763, a chegada do café e o desenvolvimento das ferrovias que modificaram a cidade a partir de 1890.

 A economia brasileira no fim do século XIX se caracterizava como totalmente primário exportadora, toda sua dinâmica dependia de estímulos internacionais, e a renda gerada não circulava internamente no país.

Já no fim do século XVIII o café começa a ter valor comercial, fazendo com que o fluxo interno de renda se modifica e propiciar a São Paulo um novo ritmo de crescimento. A produção paulistana então passou a representar 40% do total nacional.

Dentre os fatores que definiram a capital paulista como centro econômico financeiro do café, destacam se: o fato de ser a sede administrativa estadual , o centro, das principais vias de acesso, como as ferrovias que uniam a produção ao porto de santos, que catalisou também a chegada dos imigrantes, e por ultimo a sua grande parcela do sistema bancário.

Nessa fase também se fomentou o trabalho assalariado, mudando de uma economia de subsistência escravista para uma economia assalariada, passando a distribuir a renda obtida pelo setor. Assim essa nova camada da sociedade ampliou as margens de gastos de consumo, incentivando a renda de pequenos produtores e comerciantes. Esse fluxo de renda manifestou se fora da unidade produtora, constituindo desse estagio de industrialização.

Provocou se então instabilidades cambiais e ocasionais dificuldades no balanço de pagamentos, tornando mais difícil a importação de alguns bens procurados por essa massa em formação. E foi com a finalidade de atender essa demanda estimulada pelo grande numero de imigrantes que surgiu o primeiro processo de industrialização em são Paulo. Foram assim instaladas unidades fabris, principalmente têxtil, apenas para a população nacional.

Ate 1919 esse processo se deu de forma intensa, o parque industrial paulista até 1929 cresceu lentamente e se diversificou. Porem em 1907, o processo industrial brasileiro passou a vincular fortemente a economia cafeeira, dando inicio ao processo de concentração industrial até hoje persistente.

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