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Apontamento da Obra: ARON, Raymond. Introdução. In: Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002.

Por:   •  13/9/2021  •  Dissertação  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  176 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS

 

DISCENTE: Prof. Dr. Marcelo Passini Mariano                      

DISCIPLINA: Introdução às Relações Internacionais

CURSO: Relações Internacionais - 1º Ano

Apontamento da obra: ARON, Raymond. Introdução. In: Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002.

Os Níveis Conceituais da Compreensão

  • Após grandes mudanças na sociedade por conflitos, sempre há obras que definem o futuro de estados e como eles funcionam ou deveriam funcionar.
  • Após o final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos teve sua ascensão e se tornou responsável pela paz mundial e impondo barreiras contra o avanço do “Estado terrestre dominante”. (ARON, Raymond., 2002, p.48)
  • Os estudos das relações internacionais se intensificaram após a mútua vitória dos Estados Unidos e da União Soviética nesse grande conflito.
  • Deixando de se prender a história e identificando seus objetivos: aprender as causas que agem sobre ligações entre os Estados.
  • “(...) uma teoria das relações internacionais é um sumário (...)  de todos os elementos racionais que o observador identifica no objeto de estudo” (ARON, Raymond., 2002, p. 49)
  • O teórico de relações internacionais ao analisar o mapa do cenário internacional e reter todos os elementos daquele evento de estudo está direcionando seu objetivo ao caminho sociológico, contrário ao esquematismo social.

Não há fronteiras para as relações internacionais

  • A disciplina é caracterizada por se comunicar com várias outras áreas, assim como economia e política.
  • Por definição, a matéria trata de estudar as relações entre coletivos políticos de territórios definidos, uma outra noção de nação fora o histórico pós Revolução Francesa.
  • O principal foco desse estudo se situa no ramo das relações interestatais, movimentando unidades políticas e implicando-se essencialmente na guerra e paz.
  • A guerra e a paz quando estudados servem de base para  diplomacia e estratégia política.
  • As diferenças da política externa e interna em nações haverá até o momento que o mundo esteja unido em um Estado universal.
  • A política interna mantém o monopólio da violência aos detentores da autoridade legítima, enquanto a externa mantém seu armamento em mãos de vários detentores. Quando há nações que não estão devidamente organizadas em relação à sua política, as duas faces da mesma tendem a se confundirem e extremar a passividade ou seu âmbito bélico.
  • Caso houvesse um futuro estado globalmente unificado, os exércitos deixariam de existir e haveriam apenas polícias.  

Diplomacia, política externa e economia

  • A diplomacia e o comportamento estratégico são diretamente comparados ao esporte para fins explicativos por ambas áreas apresentarem cooperação e competição. A política externa, assim como no futebol e outros esportes, se baseia na probabilidade esperando pela glória.
  • A política externa é indeterminada por ter que lidar com imprevistos diplomáticos e a falta de julgadores oficiais em caso de violações de regras que não estão estritamente codificadas.
  • As necessidades das sociedades cresceram muito em relação aos recursos que elas podem oferecer, mas o coletivo tem o poder de “aceitar como normal um modo de vida que não a faça aspirar a mais do que já tem” sendo como consequência uma sociedade essencialmente pobre. (ARON, Raymond., 2002, p. 58)
  • A economia transita entre solução e problema pelo ponto de vista que a sociedade a vê. Como problema a mesma presume a pobreza, como solução ela provoca os homens a vencer essa pobreza de várias maneiras.
  • “Pobreza e escolha definem a dimensão econômica da vida humana: a pobreza é o problema enfrentado pelas coletividades; uma certa escolha representa uma solução adotada efetivamente”. (ARON, Raymond., 2002,p. 59)
  • O homem deseja fazer a melhor escolha com os recursos disponíveis à ele e a teoria marginalista é a versão mais coerente sobre esse comportamento individual, porém essas escolhas isoladas não impactam de fato a sociedade que trabalha como coletivo, já que esses sujeitos estão inseridos em um sistema comum de valores. Porém, as atividades com finalidade de máxima satisfação individual  seriam mal definidas caso a moeda não existisse como medida universalmente reconhecida.
  • A moeda permite a contabilização da economia total movimentada a partir de casos individuais de troca, fornecendo dados para a identificação de variações econômicas.
  • Os problemas econômicos surgem da coletividade e são resolvidos por ela através da escolha das maneiras de enfrentar a pobreza. Nessas soluções sempre são encontrados passivos e ativos, devido a pluralidade da sociedade e seus indivíduos.
  • A sociologia, no âmbito da economia, é responsável pela análise das relações entre os atores econômicos e sua forma de reciprocidade.

A diplomacia estratégica

  • A política externa, representada por diplomatas estrategistas, toma condutas importantes para a finalidade desejada, porém, mantendo a noção de que os riscos da guerra ocorrer no final de negociações não podem ser descartados.
  • “A política entre os Estados é uma luta pelo poder e pela segurança (...)” (ARON, Raymond., 2002, p.64)
  • Épocas em que as coletividades não mantinham relações é chamada de pré-diplomática. O momento em que haver um Estado universal, será a era pós-diplomática. O comportamento diplomático-estratégico será necessário até o momento em que cada coletivo tiver que pensar em sua própria salvação.

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