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Historia da Arquitetura - Períodos/Estilos

Por:   •  25/11/2018  •  Seminário  •  2.988 Palavras (12 Páginas)  •  402 Visualizações

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Escola de Chicago – 1879 a 1893

  • Denomina-se “Escola de Chicago” às obras arquitetônicas de caráter unitário e evolutivo, que foram construídas nesta cidade a partir de 1879.
  • As características principais destas construções eram suas estruturas metálicas e a manifestação externa de elementos estruturais.
  • Antes da Guerra Civil, o ferro fundido já era usado em uso estrutural de edificações e estruturas em massa que eram produzidas em Nova Iorque e eram enviadas para qualquer lugar onde chegasse navios a vapor.
  • O ferro fundido era usado por conta de sua resistência a altas cargas, ao fogo e suas características plásticas. 
  • Após vários empresários ficarem satisfeitos com a simplicidade da construção, um número crescente de estruturas de ferro fundido foi sendo construído, e assim foram brotando distritos inteiros feitos desse material, depois que incêndios destruíram as edificações que eram feitas anteriormente com estruturas de madeira. 
  • Na maioria dos casos, os edifícios de ferro fundido não apresentavam o que era essencial para a construção de prédios altos e, por essa razão, não podem ser considerados os primeiros arranha-céus.
  • Os arquitetos que produziram os edifícios altos de Chicago entre 1875 e 1925 são coletivamente denominados de Escola de Chicago, o que indica a presença de posturas de projeto e técnicas de construção comuns. Embora inovadoras, as estruturas desses edifícios nem sempre expressam estruturas de metal no exterior; a maioria é revestida em alvenaria, dando a impressão de que este é o material estrutural. As fachadas derivam de precedentes clássicos, que, todavia, ofereciam pouquíssimas edificações nas quais os elementos verticais dominavam os horizontais – e nada que se aproximasse da escala da construção com pavimentos múltiplos.
  • Louis Sullivan, o "Pai dos Arranha-céus" de Chicago. Sullivan foi um prodígio da arquitetura. Aos 24 anos se juntou a Dankmar Adler como sócio do escritório Adler and Sullivan. Embora seja conhecido pelo uso do ornamento, sua verdadeira inovação foi incorporar estilos ornamentais precedentes em novos edifícios em altura que surgiam no final do século XIX, utilizando estes ornamentos para enfatizar a verticalidade de suas obras. Por suas inovações em edifícios em altura, Sullivan é frequentemente citado como parte da primeira "Escola de Chicago" de arquitetura, caracterizada por seus edifícios de estrutura metálica e fechamentos em alvenaria ornamentada. 
  • Verticalismo dos prédios: Subsolo (caldeiras, instalação de força, aquecimento e iluminação); Térreo (comércio, bancos, lojas, grandes áreas e iluminação difusa e entrada fácil); Segundo Andar (acesso por escadas, abundante em espaço estrutural, grandes superfícies envidraçadas e amplas aberturas externas); Demais andares (escritórios sobrepostos). 
  • A Escola de Chicago recebe um golpe mortal com a Exposição Colombiana de 1893, evento que comemorava o quarto centenário da descoberta da América, ocorrida nesta cidade. Este episódio é conhecido como a Traição de BurnhamDaniel Burnham, encarregado de projetar a exposição, deu a ela traços neoclássicos, abandonando a tendência construtivista em pleno florescimento nos dez anos anteriores. Foi um retrocesso a volta ao conceito neoclássico de cidade, horizontal e formalista.

Art-Nouveau (Arte Nova) – 1880 a 1914

  • Segunda metade do século XIX
  • Europa estava na segunda revolução industrial
  • Surgiu por conta da insatisfação com o ecletismo - buscava abandonar os vários estilos retrógados e produzir algo realmente novo.
  • Materiais modernos: ferro, vidro e cimento.
  • Um estilo novo, extremamente decorativo que surgiu durante a era conhecida como “La Belle Époque” – A Bela Época – (1880 a 1905, aprox.).
  • Foi um estilo muito praticado e que recebeu nomes diferentes em países distintos. Foi mais popular na Europa, porém sua influência foi global.
  • Apesar de o art-nouveau ter sido substituído pelos estilos modernistas do século XX, ele é, atualmente, considerado uma importante transição entre o historicismo e o modernismo.
  • As sinuosas linhas presentes em obras têm composições orgânicas vagamente inspiradas em formas vegetais e animais. 
  • Projetistas da Art Nouveau em diferentes partes da Europa acompanhavam os trabalhos uns dos outros por meio de revistas internacionais.
  • As artes eram aplicadas em: arquitetura, artes decorativas, design, artes gráficas, mobiliários e outros. 
  • As origens do art nouveau são encontradas na resistência do artista William Morris por meio das suas composições desordenadas, das suas tendências revivalistas e de suas teorias, que ajudaram iniciar o movimento de Arts and Crafts. No entanto, a capa do livro Wrens City Churches (1883) feita por Arthur Mackmurdo, com seus rítmicos padrões florais, é, comumente, considerada a primeira realização de art nouveau.
  • A arquitetura art-nouveau fez uso de muitas das inovações tecnológicas do fim do século XIX, especialmente o uso de ferro exposto e grandes pedaços irregulares de vidro para a arquitetura. No início da Primeira Guerra Mundial, no entanto, a natureza estilizada do design art nouveau – que era caro para se produzir – então começou a ser abandonada em favor de um modernismo mais ágil, retilíneo e barato, se transformando no que viria a ser conhecido como art déco.

Art déco (Artes Decorativas) – 1910 a 1945

  • Surgiu na Europa (França) em 1910. (a arquitetura da Art Déco permaneceu popular nos Estados Unidos, especialmente em aranha-céus e teatros, ao longo da década de 1930).
  • No Brasil a Art Déco se fez muito presente na década de 40 com Oswaldo Andrade (Cristo Redentor é art déco – escultura com linhas)
  • As artes eram aplicadas em: cerâmica, arquitetura, móveis, objetos, automóveis.
  • Ao contrário dos outros movimentos de design da época que tinham intenções políticas ou filosóficas, a art déco foi meramente decorativa.
  • Presença de linhas retas e cantos arredondados.
  • Foi visto como estilo elegante, funcional e ultramoderno. No entanto, não pode ser considerado um movimento devido à ausência de uma doutrina unificadora que fornecesse conceitos e paradigmas definidos.
  • Como a art nouveau e muitas outras experiências modernistas, o movimento Art Déco visava inovar em um novo século. No entanto, suas inspirações eram extremamente ecléticas.
  • Do Cubismo, vieram as formas sobrepostas e facetadas; do Construtivismo Russo, a linguagem da mecanização; e do Futurismo, o fascínio pelo movimento. Além dessas fontes, havia motivos extraídos do Egito Antigo, da África, do Oriente e de outros locais, incluindo flores estilizadas, formas vegetais onduladas, formas geométricas facetadas – como os padrões em V – e figuras humanas estilizadas, idealizadas e heroicas.
  • Os projetistas da Art Déco geralmente preferiam materiais suntuosos e produziam objetos de extrema elegância.
  • Na Inglaterra, os projetistas da Art Déco buscavam expressar a modernidade por meio da função e da economia; por isso, o estilo era considerado adequado para edificações como usinas de energia elétrica, aeroportos e cinemas.
  • Nos Estados Unidos, os arquitetos da década de 1920 estavam em busca de um vocabulário decorativo que pudesse ser aplicado aos arranha-céus. Na época em que o Modernismo Europeu ainda não tinha se tornado predominante na América, a ornamentação Art Déco era considerada moderna, elegante e apropriada para a produção mecânica, o que fez dela uma substituta viável para o historicismo das torres com inspiração gótica; outra vantagem era que seus ornamentos podiam ser produzidos em terracota, latão e alumínio.
  • Seu domínio terminou com o início da Segunda Guerra Mundial e a ascensão dos estilos de modernismo estritamente funcionais e sem adornos e o estilo internacional de arquitetura que se seguiu.

Bauhaus (Escola de design, artes e arquitetura) – 1851 a 1990

  • A Inglaterra desde 1850 faz reformas em suas academias de arte
  • Estimulavam a auto-criatividade
  • A Alemanha cria oficinas (produtos têxtis, utensílios domésticos, mobiliários e objetos de metal). Defendia a produção mecanizada.
  • Bauhaus significa: “bauen” (para construir) e “haus” (casa).
  • Unificou disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial.
  • Valoriza o trabalho manual, mas sem deixar de produzir em larga escala.
  • Ideia de mesclar o pensamento artístico com o progresso industrial.
  • A escola (Alemanha) foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali. A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial.
  • A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. Uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.
  • Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo nazista, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas opuseram-se à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que não seguisse sua orientação política. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali.
  • Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitetura do ocidente europeu, e também dos Estados UnidosIsrael e Brasil nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista.
  • Bauhaus também influenciou imensamente a América do Sul, tendo como seu principal representante o arquiteto Oscar Niemeyer. A jovem capital brasileira, Brasília, foi projetada em 1957 sob as tendências modernas e funcionalistas inauguradas pelo bauhasianismo.

Le Corbusier (Charles-Edouard Jeanneret-Gris)

  • Nascido na Suíça.
  • Recebeu formação na escola de Artes e Ofícios para assumir o negócio da família.
  • Foi seu professor, Charles L’Eplattenier, quem lhe recomendou os ideais da responsabilidade social do artista e da arquitetura como expressão simbólica.
  • Em 1908 se mudou para Paris e começou a trabalhar para o arquiteto Auguste Perrete, um dos primeiros mestres do concreto armado.
  • Começou a viajar em 1910 (Berlim, Balcãs, Turquia, Grécia e retornou através da Itália)
  • Em 1917, apesar da guerra, se instalou permanentemente em Paris.
  • Os cinco pontos da nova arquitetura: esta é uma das grandes contribuições de Le Corbusier, as quais foram utilizadas no projeto da Villa Savoye. São elas: construção sobre pilotis (sistema de pilares que elevam o prédio do chão, permitindo trânsito por debaixo do mesmo), terraço-jardim (“recupera” o solo ocupado pelo prédio, “transferindo-o” para cima do prédio na forma de um jardim), planta livre (através de uma estrutura independente permite a livre locação das paredes, já que estas não mais precisam exercer a função estrutural), fachada livre (resulta igualmente da independência da estrutura, assim, a fachada pode ser projetada sem impedimentos), janela em fita (possibilitadas pela fachada livre, permitem uma relação desimpedida do edifício com a paisagem que o circunda).
  • De 1927 a meados da década de 1930, a atividade de seu pequeno escritório esteve em pleno desenvolvimento. Le Corbusier ministrava conferências e elaborava projetos revolucionários de urbanismo para países europeus, da África do Norte e da América Latina, incluindo o Brasil, que visitou pela primeira vez em 1929. Nesse mesmo ano participou da organização do I Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (Ciam), cujas resoluções finais estabeleceram os princípios de atuação do movimento moderno na arquitetura.
  • Em 1930 casou-se com a parisiense Yvonne Gallis, tornando-se cidadão francês.
  • Em 1946 e 1947, junto com Oscar Niemeyer, participou dos estudos para a edificação da sede da ONU, em Nova Iorque.
  • Sua consagração como grande arquiteto internacional só aconteceu na fase final de sua carreira, entre 1950 e 1965.

Frank Lloyd Wright

  • A carreira do arquiteto Louis Sullivan influenciou profundamente Frank Lloyd Wright (1867–1959).
  • Wright nasceu em Wisconsin.
  • Viveu em diversos locais até os 11 anos, quando a mãe voltou para perto da família em Wisconsin. Lá, trabalhou na fazenda do tio e frequentou a escola esporadicamente, sempre se envolvendo com o desenho, o artesanato, a pintura e a impressão.
  • Aos 19 anos, foi para Chicago e trabalhou na firma de arquitetura de Joseph Lyman Silsbee, amigo de seu tio.
  • Sua ambição, porém, era trabalhar para Adler e Sullivan e praticou o desenho de ornamentos no estilo do último para causar uma boa impressão na entrevista de emprego.
  • Wright conseguiu o emprego em 1888.
  • Com o adiantamento do salário, começou a construir sua própria casa (1889) em Oak Park, no subúrbio de Chicago.
  • Wright logo começou a projetar outras casas em seu tempo livre – uma prática considerada por Sullivan como quebra do contrato celebrado com a firma.
  • Foi demitido e assim abriu seu próprio escritório, em um ateliê em sua própria casa.
  • Os primeiros anos de sua firma foram marcados por explorações dos muitos estilos de arquitetura norte-americanos – Colonial, Tudor, georgiano, estilo Shingle e estilo Rainha Ana.
  • Casa dos Prados: complementar a paisagem; estruturas horizontalizadas, baixas, com telhados inclinados, silhueta simples e limpa, com chaminés disfarçadas, saliências e terraços, utilizando-se materiais rústicos; sistema de planta aberta, ou seja, a estrutura é livre das paredes, permitindo múltiplas opções de divisões internas; teto baixo com beirais largos, janelas de batente, prateleiras e armários embutidos e lareiras ornamentadas.
  • Wright desenvolveu a Casa dos Prados em função de sua busca por uma expressão regional adequada para as casas norte-americanas, especialmente no meio - oeste. Inspirando-se nas suaves colinas dos prados, projetou casas horizontalizadas que pareciam estar organicamente amarradas à paisagem.
  • Os ecléticos estilos vitorianos dominantes, que experimentou e descartou, foram descritos por Wright como “espinhas” na terra.
  • Os fatores ambientais também afetaram seus projetos. Os enormes beirais protegiam as janelas do sol quente de Chicago e, ao mesmo tempo, permitiam que os raios mais baixos entrassem no interior e o aquecessem durante o inverno.
  • A massa da lareira central aquecia o centro da casa, tanto funcional como simbolicamente. Todos os cômodos principais eram orientados de modo a promover a ventilação cruzada.
  • Diz-se que as Casas dos Prados de Wright “quebram a caixa” porque a forma externa e os espaços internos não estão limitados por unidades retangulares contidas. Até as janelas viram as quinas, como se estivessem negando seus tradicionais pilares estruturais de canto.
  • Em 1908, Wright já era um arquiteto de prestígio com fama internacional.
  • Entretanto, o reconhecimento público e profissional não lhe trouxe felicidade e ele se sentia cada vez mais oprimido pelas responsabilidades familiares e pela rotina do escritório.
  • Quando Ernst Wasmuth, um renomado editor de Berlim, lhe convidou para preparar um portfólio de suas obras para fins de publicação, Wright viu uma chance de escapar. Abandonando sua esposa e seus seis filhos, Wright levou consigo a mulher de um cliente e vizinho, que, por sua vez, abandonou o marido e três filhos;
  • Nos 25 anos seguintes, sua vida pessoal turbulenta interferiu significativamente na vida profissional, fazendo com que construísse muito pouco.
  • No entanto, a carreira de Frank Lloyd Wright como arquiteto não chegou ao fim, pois ele daria início a uma fase extremamente produtiva em meados da década de 1930.

Linguagens Contemporâneas (Pós-modernismo)

  • Pós-Modernismo é um processo contemporâneo de mudanças significativas nas tendências artísticas, filosóficas, sociológicas e científicas. Surgiu após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e o movimento Modernista.
  • Esse conceito de pós-moderno foi introduzido a partir dos anos 60 e veio acompanhado dos avanços tecnológicos da era digital, da expansão dos meios de comunicações, da indústria cultural, bem como do sistema capitalista (lei de mercado e consumo) e da globalização.
  • As principais características do movimento pós-moderno são a ausência de valores e regras, imprecisão, individualismo, pluralidade, mistura do real e do imaginário (hiper-real), produção em série, espontaneidade e liberdade de expressão.
  • Oposto ao modernismo, racionalismo, ciência e aos valores burgueses, podemos considerar o pós-modernismo como uma combinação de várias tendências. Essas tendências vigoram até hoje nas artes (plásticas, arquitetura, literatura), filosofia, política e no âmbito social.
  • De tal modo, nas artes, o pós-modernismo foca na multiplicidade e mistura de estilos. Não existem mais compartimentos de gêneros, ou mesmo a formalidade aplicada nas artes, bem como nos âmbitos social e cultural.
  • A arquitetura pós-moderna é um termo genérico para designar uma série de novas propostas arquitetônicas cujo objetivo foi o de estabelecer a crítica à arquitetura moderna, a partir do ano de 1929 com o início da crise da Grande Depressão até o final da Década de 1970
  • Outras tendências podem ser associadas aos pós-modernos, como o interesse pela cultura popular e a atenção para o contexto de inserção do projeto.
  • Robert Venturi, por exemplo, chamou atenção para as muitas formas de arquitetura vernacular (produzidas segundo uma estética da cultura popular) em seu livro Aprendendo com Las Vegas.
  • Aldo Rossi, por sua vez, preocupou-se com a relação entre o novo projeto e os edifícios existentes acompanhando a escala, altura e modulação destes.
  • Esta postura de congregação entre o novo e o antigo convencionou-se chamar de contextualismo.

Arquitetura Contemporânea (Desconstrutivismo)

  • O Pós-modernismo também incluiu obras descritas como desconstrutivistas.

  • “O arquiteto desconstrutivistas não é, portanto, aquele que desmonta as edificações, mas aquele que localiza os dilemas inerentes aos seus interiores. O arquiteto desconstrutivista coloca as formas puras da tradição da arquitetura no divã e identifica os sintomas de uma impureza reprimida. A impureza é trazida à superfície por meio de uma combinação de persuasão suave e tortura violenta: a forma é interrogada” - Desconstructivist Architecture (1988)
  • Bernard Tschumi (nascido em 1944) e Peter Eisenman (nascido em 1932), afirmam que suas edificações são, de fato, derridianas.
  • Tschumi diz que seu Parc de la Villette, em Paris (1982– 85), explora as disjunções na cultura, enfatizando a fragmentação e a dissociação em vez da unidade e da síntese tradicionais.
  • Frank Gehry, por outro lado, parecia gostar de “desmontar”, começando com o projeto de sua própria casa em Los Angeles; atualmente, possui uma prospera firma de arquitetura impulsionada, em grande parte, pela tecnologia do computador que permite que os construtores entendam suas geometrias irregulares e frequentemente interseccionadas.
  • Charles Jencks resume sua visão do Desconstrutivismo da seguinte maneira: “A desconstrução... sempre depende, em termos de significado, daquilo que foi construído anteriormente. Ela sempre defende a ortodoxia que “subverte”, a norma que quebra, o pressuposto e a ideologia que abala. No instante em que perde sua função crítica, ou se torna um poder dominante por si só (algo que acontece com muitas escolas), transforma-se em um tédio tirânico. O mesmo se aplica à arquitetura desconstrutivista: ela funciona melhor como uma exceção dentro de uma norma fortemente definida”.

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