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A EDUCAÇÃO ANARQUISTA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA OS DIAS ATUAIS

Por:   •  4/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

 PEDAGOGIA

 A EDUCAÇÃO ANARQUISTA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA OS DIAS ATUAIS

 CLAYTON DA ROCHA SENÁRIO – RA:3017109644

SÃO PAULO

 2018

  1. A EDUCAÇÃO ANARQUISTA: PANORAMA HISTÓRICO

No final do século XIX, o movimento anarquista começa suas articulações no Brasil influenciado pelos sindicatos operários. Buscando ideais libertários principalmente pela educação.

Nesse período, os movimentos sociais reivindicavam educação popular, entretanto renegavam qualquer sistema educacional associados as instituições administradas pelas classes dominantes como a Igreja e o Estado.

Os anarquistas são opositores da educação hierarquizada e oriunda das organizações que exercem um controle político sobre os conteúdos. Pressupondo ideologias que oprimem as classes menos favorecidas da sociedade, massificando-as.

Os princípios anarquistas representam a conscientização do indivíduo relacionados as injustiças sociais, atribuindo ao sistema capitalista muitas das mazelas que predominam sobre o indivíduo dominado.

O modelo de escola libertária se desprende completamente da escola pública. E consiste essencialmente da ideologia transformadora, buscando a revolução social refletidas em todas as frentes. Com a educação formal, informal e não formal.

Nesse sentido, o conteudismo imposto pela escola formal dá lugar as reflexões críticas e o questionamento, estimulando o aluno a construir o conhecimento formando sua autonomia como indivíduo.


1.1     Educação Libertária e a contemporaneidade

A Constituição Federal garante educação como “direito do cidadão e dever do Estado”. Atestando que deve ser de qualidade, gratuita acessível a todos sem distinção.

A democracia estabelece a equidade dos direitos educacionais. Entretanto os questionamentos da educação libertária permanecem na medida em que se contesta a qualidade emancipadora da formação que a escola pública oferece aos cidadãos.

Certamente que a recusa considera que a escola é um “aparelho de reprodução das injustiças”. Projetando politicamente seus objetivos através do currículo escolar.

A autogestão conferida aos anarquistas, defende a ruptura com as instituições formais que administram o País. E onde as mudanças sociais só serão possíveis quando a dominação ideológica for superada por mobilização conjunta a favor de organizar e estruturar seu próprio sistema educacional.

Podemos nos atentar para o fato de que a democracia no âmbito da educação, permite espaços de livre expressão, construção coletiva de conhecimento e diálogo de todos os que se envolvem na escola.

Entretanto o estado pode considerar eventuais questionamentos como atos subversivos passivos de ações mais coercitivas. Assim, as partes entram em conflito por suas convicções com o risco eminente de consequências que atentam contra um País democrático.

O exercício da cidadania pode ir ao encontro das ideias libertários quando se cultiva o livre pensar, dialogando de modo civilizado no sentido de não interpretar essas ideais com falta de ordem e nos limites da Lei.

A educação que aguça o senso crítico do indivíduo é fundamental para a formação de pessoas conscientes de seus direitos, deveres, valores éticos e morais.

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