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LEON BATTISTA ALBERTTI

Por:   •  18/5/2015  •  Abstract  •  1.462 Palavras (6 Páginas)  •  294 Visualizações

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Leon Battista Alberti

É sabido que Leon Battista Alberti nasceu em Génova, em 18/02/1.404 e faleceu em Roma, no dia 25/04/1472. filho ilegítimo de um rico comerciante florentino que pro motivos políticos foi expulso de Florença.
Leon Battista Alberti ou Alberti foi de grande importância na vida cultural da Itália do século XV, apesar de hoje ser conhecido, essencialmente, como arquiteto também foi pintor, escultor, compositor, autor, poeta, dramaturgo, matemático e filósofo e representou o primeiro exemplo de “o homem universal” do Renascimento, é um símbolo da elite dessa época, por sua cultura e versatilidade, sendo o seu nome associado ao de Leonardo da Vinci, outro génio do Renascimento.
Apesar de sua obra ser vasta e importante, também foi um
arquiteto reconhecido, teórico de arte e humanista italiano, com estilo do ideal renascentista, foi filósofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor. Tendo sua vida descrita em Vite, de Giorgio Vasari. Personificou o renascentista ideal do «uomo universale», ou seja, o letrado humanista capaz em numerosos campos de atividade.

Apesar de pertencer a uma família de mercadores e ser filho ilegítimo de um florentino exilado em Gênova, se formou em Direito na Universidade de Bolonha, mas devido uma grave doença que o fez perder parte de sua memória, encurtando sua carreira no campo Jurídico.

Alberti descobre o interesse então pela arte e para ciência, pois apesar de ser leitor de Vitrúvio, escreveu seu célebre tratado De re aedificatoria  ("Sobre a arte de construir", em latim) clássico escrito entre 1443 e 1452. que foi impresso após sua morte.

Alberti, tinha como base a música dos números a harmonia das proporções e concebia o edifício como um todo, solidário em cada um de seus elementos, excelente na concepção de plantas e modelos. Sendo a frontaria de Santa Maria Novella e o Palácio Rucellai, em Florença; San Sebastiano e Sant'Andrea, em Mântua; e o Templo Malatesta, de Rimini: a Igreja de São Francisco, com a fachada de um arco de triunfo.

Uma frase célebre como "Uma obra está completa quando nada pode ser acrescentado, retirado ou alterado, a não ser para pior", o acompanhava em sua trajetória de vida.

É sabido que de 1.432 a 1.434 viveu em Roma, e mais tarde em FlorençaBolonhaMântua e Ferrara onde trabalhou como arquiteto. Em Roma a  partir de 1.443, se concentrou no estudo do legado clássico da cidade, sendo o resultado, seu livro «Descriptio urbis Roma» (Descrição da cidade de Roma). Sendo assistente do papa Nicolau V, aconselhava em numerosos projetos, como a reforma da igreja de Santo Estêvão Redondo (Santo Stefano Rotondo) e nos novos projetos do Vaticano.

Já em 1.452 em Roma, completou seu principal trabalho teórico, «De re aedificatoria libri decem» ou Dez Livros sobre Arquitetura, o primeiro grande tratado moderno de arquitetura.


Em grandes viagens pela Roma, obteve um enorme interesse pela cultura e arquitetura antiga, pois suas pesquisas, tiveram como base os princípios do seu amigo Brunelleschi, visto que preocupava com o estudo das proporções dos edifícios, e da geometrização de cada espaço e da perspectiva.

Com sua obra “Descriptio Urbis Romae”, de 1.444, fez o estudo de todos os monumentos romanos da Antiguidade e obteve como resultado desse estudo, uma grande coleção de estruturas, formas e elementos decorativos que levou para aplicar em todos os seus edifícios.
Com o conhecimento de Roma monumental, o papa Nicolau V solicitou opinião quanto à urbanização e renovação da cidade e com a ajuda de um teodolito ( instrumento de precisão óptico que mensura ângulos verticais e horizontais) que foi por ele inventado, assim foi feito o primeiro levantamento da cidade de Roma e seus monumentos, do que resultou, em 1.452, “De Re aedificatoria”, uma obra com apenas 10 volumes, com o verdadeiro e único tratado de arquitetura que foi publicado no século XV, dedicado às regras de construção.

Apesar de Alberti não ter desprezado as ideias de arquitetura de Vitrúvio (século I d.C.), preferiu interpretar e enriquecer com as suas teorias e reflexões, construindo uma adaptação crítica às recentes necessidades urbanísticas e arquiteturais do Renascimento, atribuindo a importância aos elementos decorativos.

Alberti então definia a noção de ordem arquitetural como um sistema de proporções baseado na coluna e simbolizado pelas ordens dos capitéis, afinal “a beleza é uma espécie de harmonia e acordo entre todas as partes” formando um todo, “de acordo com uma certa ordem, como o inicio da simetria, a lei mais importante e mais perfeita da natureza”.

A obra acima, “De Re aedificatoria”, contrapôs à prática arquitetônica da época gótica, com a multiplicação dos ornamentos e marcação rítmica rigorosa da estrutura dos edifícios.
De forma alguma, Alberti se considerava um construtor, pois para ele o trabalho de arquiteto é o de conceber e apresentar planos estudos, deixando a outros a realização de construções de acordo com os seus estudos, entretanto da mesma forma que seguiam.

Com a sua primeira construção conhecida, o templo Malatestiano, essa não foi concluída devido à morte de Malatesta, sendo este um nobre da cidade que fizera essa encomenda, mas ficou estudos desenhados por Alberti que fez da proporção da fachada com um grande detalhamento com as formas geométricas e com a simetria.

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