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Moradias sustentáveis

Por:   •  2/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.971 Palavras (12 Páginas)  •  301 Visualizações

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MORADIAS SUSTENTÁVEIS: Projeto de Arquitetura de Interiores com decisões sustentáveis[1]

Fernanda Lopes Rodrigues[2]

Caroline Pedraça[3]

1 DESCRIÇÃO DO CASO

Atualmente, na sociedade em que vivemos, foi dominada pela ciência e pela tecnologia, requisitos criados pelo homem para garantir a sua sobrevivência. Graças a esse consumo cada vez mais intenso, ocasionou uma vasta degradação do meio ambiente, visto que os materiais utilizados para suprir as necessidades da humanidade, tem a fonte de matéria-prima não renovável. Além disso, o processo para que seja criado os produtos para o consumo, a matéria-prima retirada do meio ambiente, é transformada e os resíduos da produção e do consumo são descartados diretamente no ambiente. O importante para as grandes indústrias nesse processo não é o que é bom ou justo e sim o que trará maiores lucros a curto prazo.

Umas das grandes causas desse processo foi a industrialização e a urbanização, foi a partir da revolução industrial que a poluição passou a constituir um problema para a humanidade. A indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, a industrialização culminou com a aglomeração urbana, que já é por si só uma fonte de poluição, pois implica numerosos problemas ambientais, como o acumulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego etc.

E como consequência do avanço exacerbado da sociedade, acarretaram no sério problema com poluição, que diz respeito à qualidade de vida das aglomerações urbanas. A degradação do meio ambiente do homem provoca uma deterioração dessa qualidade, pois as condições ambientais são imprescindíveis para a vida, tanto no sentido biológico como no social. Se a degradação ambiental continuar ao mesmo ritmo que si verifica hoje, as possibilidades das gerações futuras em se desenvolverem com qualidade estará muito limitada pois as condições necessárias para que haja vida estarão comprometidas.

Tendo em vista dessa preocupação com o meio ambiente que foi criado um novo conceito, a sustentabilidade, onde visa encontrar um caminho que se tenha equilíbrio no meio social, econômico e o ambiental e que seja ao mesmo tempo, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente adequado. Na pratica, a sustentabilidade é saber suprir as necessidades presentes sem interferir nas gerações futuras. A adoção de práticas sustentáveis resulta a médio e longo prazo numa nova perspectiva de vida, com a manutenção dos recursos naturais e preservação do meio ambiente.

Portanto, além das práticas diárias para preservação do meio ambiente, existe também uma preocupação quando se for projetar casas e os interiores delas. Visto que, a indústria da construção é o setor que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, além disso, estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes da construção[4], sendo assim, todos os profissionais dessa área precisam reavaliar seus princípios e formas de atuação. Através de uma atitude consciente e comprometida, os projetos de interiores podem enfrentar esses problemas ao assumir e promover a abordagem sustentável de forma pratica, alterando pequenas coisas, como os materiais, sistemas energéticos e métodos construtivos sustentável.

Umas das alternativas para alcançar uma qualidade de vida por meio da construção ou em obras particulares é usar com mais eficiência os recursos e os materiais necessários para a construção ou reforma diminuindo o desperdício, além de desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiento fornece.

Com a tecnologia de hoje, muito produtos inovadores foram criados em prol da sustentabilidade, que facilitam e tornam mais eficientes pequenas e grandes obras, otimizando os aspectos econômicos, social e ambiental. É possível encontrar uma grande variedade de produtos que permitem realizar obras e reformas eficientes e acessíveis.

Uma vez que, a atitude sustentável tem se tornado cada vez mais comum, foi predisposto pelo caso, um indivíduo que seria cliente do meu escritório de Arquitetura de Interiores, no qual ele é uma pessoa ecologicamente correta e preocupada com o meio ambiente e deseja reforma a sua casa. Para isso, ele impôs que fosse elaborado um projeto que seguisse as informações de uma obra sustentável contidas na publicação Cadernos de Consumo Sustentável – Construções do Ministério do Meio Ambiente.

Diante tal exigência, e após a leitura da cartilha, foi verificado pontos importantes para a elaboração dos estudos preliminares, considerando as especificidades deste projeto e do contexto em que está inserido, como localização, clima, etc.

2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO

2.1 Descrição das decisões possíveis

Após a leitura da cartilha, foi verificada 3 possíveis decisões possíveis para que fosse adequado ao projeto.

  1. A escolha dos materiais de construção, é o ponto principal da arquitetura de interiores. De acordo com o produto escolhido e o meio em que ele será inserido fará grande impacto no meio ambiente.
  2. Os sistemas energéticos de uma casa devem ser pensados em prol da sustentabilidade, no qual a energia obtida precisa ser de fonte renovável e que não agrida a natureza.
  3. Os resíduos sólidos gerados pela construção precisam ser reutilizados ou relocados de forma correta, para que não polua ainda mais o meio ambiente.

2.2 Argumentos capazes de fundamentar cada decisão

2.2.1 Escolha dos Materiais de Construção

  1. Os transportes de materiais são feitos, geralmente, por caminhões ou caçambas, estes meios de transporte emitem uma grande quantidade de resíduos que são produzidos pela combustão do diesel e são lançados no ar que respiramos. A fumaça preta que sai dos escapamentos dos veículos a diesel é formada pela mistura de poluentes gasosos e particulados nocivos à saúde humana.

Dentre os poluentes gasosos emitidos por motores a diesel alguns se destacam, tais como: óxidos de carbono (CO e CO2), óxidos sulfúricos (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos aromáticos (HA). O monóxido de carbono (CO) é um gás inodoro, incolor, insípido produzido por queima incompleta de combustíveis que contém átomos de carbono. Essencialmente, trata-se de uma substância que prejudica a oxigenação dos tecidos e, por isso, é classificada como um asfixiante sistêmico. A hemoglobina, substância que está dentro dos glóbulos vermelhos do sangue, carrega o oxigênio (O2) dos pulmões aos diversos setores do organismo. No entanto, a hemoglobina tem também afinidade pelo monóxido de carbono (CO), ligando-se a ele quando disponível nos pulmões e, consequentemente, diminuindo a oxigenação do organismo. (CONPET, 2009)

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