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O Conforto Ambiental

Por:   •  17/1/2018  •  Resenha  •  1.437 Palavras (6 Páginas)  •  317 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP

Curso de Arquitetura e Urbanismo

CAROLINE DA SILVA OLIVEIRA

CONFORTO AMBIENTAL

MACAPÁ – AP 2017

Perguntas

01: No âmbito sociopolítico, de que forma o arquiteto pode despertar o interesse nas empresas para que elas promovam a sustentabilidade?

02. Tomando por base a diferença entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, como o arquiteto pode aplicá-los  para o benefício da edificação e da sociedade? 

03. Como a natureza pode guiar o projeto arquitetônico?

04. Quais as medidas práticas que podem ser tomadas em um projeto sustentável e como elas podem interferir na construção civil? 

05. Por que é importante trabalhar o desenvolvimento sustentável nas construções e como isso agrega valor a elas?

06. Tendo em vista o processo produtivo irracional e suas consequências na atualidade, o que deve ser feito para que o planeta terra se recupere dos danos ambientais e ao mesmo tempo se tenha um desenvolvimento eficiente?

07. Que ferramentas podem ser utilizadas para inserir princípios ecológicos na sociedade?

08. Com que formas/soluções a arquitetura pode contribuir para a preservação da sustentabilidade de um determinado espaço, desta forma, evitando problemas futuros como inundações?

09. A partir do tema discorra sobre as ideias e influência de Vitrúvio para arquitetura sustentável.

10. O ano de 1992 também foi muito importante por outras questões. A Cúpula da terra da ONU, celebrada no Rio de Janeiro alertou o governo do mundo para os iminentes problemas ecológicos e ambientais associados ao desenvolvimento urbano. Diante disse é possível desenvolver as cidades sem causar problemas ao meio ambiente?

11. A partir do século XX há um crescimento da consciência ecológica e ambiental e os princípios do projeto ecológico começam a fazer parte da formação de novos arquitetos. Porém, tais mudanças tiveram de ser absorvidas muito rápidas pelas instituições de ensino e pela indústria civil, e que foram dificultadas por uma série de impedimentos. Descreva as principais dificuldades que podem ser observadas no âmbito educacional em relação à adoção dos conceitos de sustentabilidade.

12. A sustentabilidade é um assunto debatido há vários anos e que, até então, não houve ainda uma unificação de pensamentos por meio das diversas áreas do conhecimento. Diga qual o principal fator que impede a sustentabilidade de ser compreendida de forma única por todas estas áreas.

Respostas;

  1. A civilização contemporânea depende de edificações para seu resguardo e sua existência, mas nosso planeta não é capaz de continuar suprindo a atual demanda de recursos. O projeto sustentável não envolve somente a redução do aquecimento global por meio da economia energética, envolve também em manter o equilíbrio entre o capital inicial investido e os ativos fixos em longo prazo. O arquiteto deve mostrar as empresas os riscos que estão sofrendo seguindo o caminho da não sustentabilidade, mostrar através de projetos viáveis que o uso de tecnologias mais inteligentes, de um maior respeito aos recursos naturais e da substituição da exploração de recursos não renováveis por praticas renováveis e autossuficientes, poderemos reduzir a pressão sob o meio ambiente.
  2. Pensando na sociedade, o projeto arquitetônico quando norteado pela analise do ciclo de vida, pode contribuir de forma importante para a sustentabilidade.

Já as edificações, podem produzir sua própria energia, captar e reciclar sua própria égua, utilizar materiais reciclados e promover a reutilização dos resíduos, além de manter o equilíbrio entre o CO2 produzido durante sua construção e uso, o CO2 transformado novamente em oxigênio, mediante ao plantio de arvores em outras áreas.

  1. É possível através de quatro perspectivas; a) A analise do ciclo de vida permite que a edificação adquira características dos sistemas naturais. Ela incentiva a observação da interação em termos de recursos, como energia, água e matérias que são consumidos, de resíduos e poluição, que são produzidos. b) As formas, composições, configurações e materiais que são retirados da natureza são testados e adaptados para a criação de uma arquitetura sensível ao entorno e fluída. c) A natureza é uma fonte de prazer tátil, visual e auditivo. Para o  interior das edificações atende a propósitos tanto objetivos e práticos, como a purificação do ar, quanto espirituais, promovendo o bem estar e reduzindo o estresse. d) Cada aspecto seja água, energia ou material é considerado um recurso e seu valor é estabelecido de acordo com sua escassez ou seu impacto negativo. A ideia de quantificação baseada na natureza facilita o trabalho dos arquitetos evitando a coleta minuciosa de todos os aspectos.
  2. Combinando as prioridades de economia de energia e água        , adotando a analise do ciclo de vida como um critério para a escolha de materiais construtivos duradouros e integrando a racionalidade e a espiritualidade numa única dimensão. Ao liberar o projeto de sua abstração materialismo obsessivos, a arquitetura poderá explorar soluções baseadas nas três grandes tradições do pensamento cultural: cristianismo, budismo e islamismo.         Isto é permitira um maior contato entre as noções abstratas e modernas do desenvolvimento sustentável e os conhecimentos engenhosos e autóctones dos diferentes povos do mundo. Constituindo um aprimoramento de praticas construtivas local.
  3. Os sistemas econômicos e sociais não podem ser alheios às questões ambientais. Por isso a ideia de crescimento e de bem estar social deve ser equilibrada com a conservação dos recursos ambientais pelas gerações presentes em beneficio das gerações futuras. Isso tudo faz com que as edificações sejam projetadas para terem uma longa vida útil, proporcionando eficiência do ponto energético, saudáveis, confortáveis e de uso flexível.
  4. Garantir que o crescimento econômico não cause         poluição ambiental nos âmbitos regional e global; Aumentar a eficiência do uso de recursos; Analisar o ciclo de vida completo de um produto; Proporcionar aos consumidores sobre produtos e serviços; Utilizar os impostos e as leis para fomentar a inovação no campo das tecnologias limpas.
  5. A educação desde o ensino básico até o profissional deverá ser voltada para a sustentabilidade executando projetos que visem isso. Como Palestras e aulas expositivas nas ecoescolas.
  6. O projetista tem que prever a absorção de chuvas reduzindo a pressão sobre os sistemas fluviais e de drenagem. As superfícies duras devem ser substituídas por outras que atuam como esponjas, absorvendo a umidade e liberando-a gradualmente. Uma solução para a impermeabilização de áreas adjacentes seria permitir que as aguas pluviais se encaminhassem para o solo retomando sua umidade natural, por meio de pavimentações assentadas em leitos arenosos, com aberturas para o escoamento da água e poços para captação do excesso de água. Em terrenos aluviais; plantio de arvores nas margens dos rios e áreas alagadiças e a criação de margens fluviais irregulares.
  7. Para Vitrúvio, conforto e clima faziam parte do modelo triangular de fimitas, vitustas e utilitos (solidez, beleza e utilidade) A implantação das cidades, a disposição das vias e a orientação das edificações deviam ser determinadas por fatores ambientais, já no século I a.C., Vitrúvio sugeria que a verdadeira natureza do projeto arquitetônico seria atuar como agente mediador entre o conforto interno e o ambiente externo. Para ele a arquitetura desempenhava um papel fundamental no sentido de explorar os recursos naturais como a iluminação solar e a ventilação natural em vez de excluí-los. O modelo de Vitrúvio no diálogo entre a ciência e a arte, que constitui a base dos estudos de projeto de muitas dessas escolas.
  8. Sim, é possível, mas se e somente se, o profissional atender os quatro princípios que o tratado de Maastricht vem trazendo, que são: a) Obrigação de utilizar os mais inovadores conhecimentos ambientais, ou seja, de incorporar as vantagens da inovação nesse campo ao projeto arquitetônico. b) Precaução que supõe avaliar os riscos atuar com cautela quando forem utilizados novos materiais e processos construtivos. c) Dever de corrigir os danos ambientais em sua origem, em vez de emitir agentes poluentes no ar ou na água. d) Necessidade de considerar todos os impactos ecológicos e incluir práticas ambientais consistentes nas leis e nos códigos de conduta profissionais locais de toda a Europa.
  9. A interpretação ampla do termo sustentabilidade nos diferentes cursos superiores relacionados à construção civil, no Reino Unido, apesar da definição de Brundtland constar em muitas biografias como um conjunto unificado de valores, na verdade sua interpretação não é universal, mas varia em função de diferentes disciplinas. Onde o projeto e a construção sustentáveis são ensinados, parece haver pouca relação entre os conhecimentos administrados por meio de aulas teóricas e os transmitidos por aulas práticas ou nos ateliês de projeto.
  10. As organizações profissionais exercem uma grande influência sobre a propriedade conferida à sustentabilidade dentro dos currículos acadêmicos dos cursos. O fato de ter várias organizações e elas estarem envolvidas como RIBA, ARB, ICE, RICS, CIOB, RTPI, provocam uma grande diversidade nas abordagens dentro dos cursos.

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