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O Departamento de História e Teoria

Por:   •  26/11/2019  •  Resenha  •  712 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

Departamento de História e Teoria

Profª: Ana Paula Polizzo – Teoria da Arquitetura I

Aluno: Augusto Cesar Franco – Ateliê F – 2019.2

T6: VENTURI, Robert. Cap. 9. O interior e o exterior. In: Complexidade e Contradição em Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2004 (1966). p. 90-119

    Robert Venturi (1925-2018) é escritor, professor, artista e filósofo, além de arquiteto. Venturi se formou summa cum laude na Universidade de Princeton em 1947 e recebeu seu diploma de Mestrado em Belas Artes, também de Princeton, em 1950. Ele prosseguiu seus estudos como bolsista de Roma na Academia Americana de Roma de 1954 a 1956. Logo após seu retorno para os Estados Unidos, ele ministrou um curso de teoria da arquitetura na Escola de Arquitetura da Universidade da Pensilvânia. Nas três décadas seguintes, ele lecionou em várias instituições, incluindo Yale, Princeton, Harvard, Universidade da Califórnia em Los Angeles, Universidade Rice e Academia Americana em Roma. (Resumido de www.pritzkerprize.com/biography-robert-venturi)

Palavras-chave:

   O autor sugere uma forma alternativa de leitura espacial, onde um ambiente, interno ou externo, pode ser entendido como um espaço dentro de um espaço, contrapondo-se a definições mais rígidas e usuais. “Um edifício pode incluir coisas dentro de coisas, assim como espaços dentro de espaços. E suas configurações interiores podem contrastar com seu recipiente de outras formas” (pág. 98). Ele diz respeito à complexidade que pode estar contida dentro de uma estrutura rígida. Defende que tal poderia ser um dos métodos viáveis para lidar com o caos urbano e a rede viária de acesso às cidades, por exemplo, e que por meio de zoneamentos, e de características arquiteturais positivas, é possível concentrar as complexidades das aglomerações e da paisagem urbana deteriorada. A característica projetual de séries graduadas de coisas dentro de coisas ou recintos dentro de recintos pode ser identificada e enfatizada nos objetos arquitetônicas através de estratégias, elementos físicos mais evidentes ao olhar, como muralhas circulares concêntricas (Teatro Marittimo di Adriano), volumes menores coroando um de escala maior (Wollaton Hall), pedestais circulares com elevações quadrangulares (Castel de Sant Angelo), objetos largos dispostos de modo a afunilar um volume central mais longínquo e estreito (Barrington Court), materialidades distoantes e diferenças de estilos arquitetônicos (S. Maria Maggiore), revestimentos independentes que deixam espaços de entremeio (Edfu), círculos dentro de quadrados e quadrados dentro de círculos (Salk Institute), etc.

    O autor defende que as transições entre ambiências contrastantes devem ser articuladas por meio de lugares intermediários que ressaltem simultaneamente o que é mais significativo entre o espaço anterior e o posterior. Assim, o espaço intermediário fornecerá um terreno comum onde as polaridades conflitantes se tornarão um novo fenômeno, fruto de ambos, não sendo inteiramente parte de um ou de outro, mas uma ponte, um campo neutro. Assim, espaços residuais, sem definição de personalidade, função clara ou comprometimento com os respectivos, são negativos.

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