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FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA TEORIAS E TÉCNICAS DE GRUPO

Por:   •  26/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  217 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

TEORIAS E TÉCNICAS DE GRUPO

DOCENTE RESPONSÁVEL: Profª Dra Carla Guanaes-Lorenzi

DISCENTE: Sarah Magela Morais         N° USP: 10818518

Estudo dirigido: Construcionismo

  1. Como as ideias de "grupo como construção social" e de "grupo como recurso conversacional" podem orientar a prática de um coordenador de grupos? Dê um exemplo de como você poderia usar estas ideias em seu cotidiano.

O coordenador  de grupo quando quer uma orientação construcionista social para sua prática pode se pensar que o grupo é construído nas práticas discursivas e assim focalizar e compreender o processo de construção de sentidos que se dá no grupo. Pensando que o sentido, o significado tem uma origem relacional e o sentido final vai ser definido pelo resultado das interações que se dá entre os participantes do grupo. É importante também que o coordenador reflita sobre o que aquelas pessoas no grupo fazem juntas, como determinados sentidos e realidades surgem desse fazer, como as tradições e valores do grupo são criados e coordenados, como o grupo se constrói em determinada linguagem, problematizando assim as narrativas grupais. Analisar a construção do self nas práticas discursivas, pois os indivíduos quando juntos interagem e constroem relacionalmente quem são. Adotar posturas colaborativas e dialógicas dentro do grupo, construindo no grupo práticas discursivas  a partir de entendimentos do que o grupo é, de como gostaria de se comportar em grupo, o que gostaria que acontecesse dentro do grupo através de conversas com o grupo sobre o próprio grupo, construindo assim o grupo em contextos dialógicos, com diversidades de vozes e sentidos, preparando o grupo para que o diálogo nele aconteça.

O grupo é construído a partir de entendimentos de diversos momentos históricos, contextos, realidades vividas nas práticas discursivas e linguísticas que surge a partir de possibilidades de conversações e dos efeitos das conversações na realidade grupal.

Essas ideias no cotidiano são vistas na universidade em grupos de disciplinas em que as professoras seguem essa abordagem construcionista. Um exemplo ocorrido foi em uma disciplina de estágio em observação, nela ocorreu observações de vários contextos. A disciplina era ministrada em roda em que se perguntava ao grupo o que se esperava do grupo na disciplina e da disciplina, de modo que nas conversas e ao decorrer da disciplina a coordenadora sempre buscava promover o diálogo e a reflexão no grupo a partir das observações realizadas pelo grupo. Emergia no grupo auto colaboração para cumprimento das observações através de conversas, organização, reflexões. Era possível também perceber a construção do self em que os indivíduos colocavam nas conversas o que as conversas do grupo e as observações traziam de novo e remetiam na individualidade da pessoa, sendo trazido reflexões pessoais. Ao final da disciplina se fez um apanhado sobre as reflexões, aprendizados, em que se observava os sentidos que o grupo criou, as interações construídas, buscando compreender o processo grupal ocorrido naquele momento através de conversações dialógicas.

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