O Edifício Joelma

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Incêndio do edifício Joelma

Nome: Miriele de Jesus Santos RA : 10627

Instalações hidráulicas

4º semestre

Arquitetura e Urbanismo

Professora: Izabela Major

Resenha

Introdução

Há quarenta e seis anos acontecia o que hoje é conhecido como o segundo maior incêndio em um arranha céu do mundo. Com 187 mortes, e 300 feridos, A tragédia do edifício Joelma, que ocorreu apenas dois anos após o incêndio do Edifício Andraus, reabriu a discussão popular com relação aos sistemas de prevenção e combate a incêndios nas metrópoles brasileiras, cujas deficiências foram evidenciadas nas duas grandes tragédias. Na época o Código de Obras do Município de São Paulo em vigor era de 1934, um tempo em que a cidade tinha 700.000 habitantes, prédios de poucos andares e não havia a quantidade de aparelhos elétricos dos anos 70

Desenvolvimento

São Paulo, sexta-feira, 1° de fevereiro de 1974. O ar condicionado do 12°andar entra em curto circuito e da inicio ao maior incêndio a um edifico habitado no Brasil. Devido a falta de equipamentos preventivos e a quantidade de objetos inflamáveis; fogo se espalha rapidamente, deixando 187 mortos e 300 feridos.

Sem saídas de emergência, brigadas de incêndio ou plano de evacuação. Os primeiros moradores ao notarem o fogo, conseguiram descer pelo elevador; contudo com o avanço do fogo os elevadores logo pararam de funcionar restando apenas as escadas, porém os primeiros andares já estavam tomados pelo fogo. Em busca de novas alternativas os moradores sobem para a cobertura do prédio para um resgate de helicóptero, o socorro chega, mas o heliponto não existe.

A primeira chamada ao socorro ocorreu 18 minutos após o inicio do incêndio, e devido ao transito as viaturas mais próximas só chegaram 7 minutos após essa chamada. O fogo já estava no 20°.

O COE (comando de operações) foi acionado, e junto com helicópteros da força área começaram a fazer o resgate, tipo de operação feito pela primeira vez na América do sul, mas socorrem as vitimas em solo, já que não se tinha heliponto e se o helicóptero pousasse o chão do terraço poderia desabar.

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Com a temperatura do terraço cada vez mais quente, na medida em que o fogo se espalhava mais, as vitimas começaram a se encontrar num impasse entre querer fazer alguma coisa e não saber o que fazer. E diante a esse cenário conturbado; muitas pessoas começaram a se jogar do prédio.

Os militares aproximaram a aeronave á 4 metros acima do edifício para que o sargento do corpo de bombeiros Cassaniga saltasse, e com o tornozelo fraturado o sargento passou a organizar a evacuação. Mas algumas pessoas não conseguiram serem salvas devido ao esgotamento físico e gases tóxicos, que acabaram desmaiando. Com a chegada do segundo helicóptero pranchas foram jogadas para o resgate dessas pessoas, além de cabos de prédios vizinhos (técnica conhecida como comando craw). Todos os sobreviventes foram resgatados até às 13h30min PM, mas a equipe de bombeiros continuou trabalhando para conter as chamas, e depois procurar os corpos daqueles que não conseguiram sair.