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O Memorial Paisagismo

Por:   •  23/9/2025  •  Trabalho acadêmico  •  2.690 Palavras (11 Páginas)  •  303 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO DE ARQUITETURA E

URBANISMO

ALUNOS: ANA CARLA REIS; ARINNE LOBATO; ANTONIO MORAIS; JANAINA

CHAGAS; LUCIANO MONTEIRO; YARA SOL

PROFESSORA: AMANDA MENDES

TURMA: 9MNA

DISCIPLINA: PAISAGISMO

MEMORIAL DE PAISAGISMO

Belém – PA

2025

Sumário

1 PAISAGISMO NO BAIRRO MARACANGALHA...............................................................................................1

2. SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS INTEGRADAS NO PROJETO PAISAGÍSTICO .....................................................2

1 PAISAGISMO NO BAIRRO MARACANGALHA

O projeto de paisagismo para o memorial foi cuidadosamente planejado para integrar

beleza, funcionalidade e adaptação ao clima úmido e quente de Belém, garantindo conforto

térmico, sombreamento e valor estético, além de contribuir para a biodiversidade local.

Ao redor da área esportiva, foram utilizadas a Grama Esmeralda (Zoysia japonica) e

o Beijo-pintado (Impatiens walleriana) como forrações. A Grama Esmeralda foi escolhida por

sua resistência ao pisoteio e baixa necessidade de manutenção, enquanto o Beijo-pintado traz

cores vibrantes e se adapta perfeitamente ao clima úmido da região, enriquecendo visualmente

o espaço.

Nas áreas de lazer e convivência, foram plantadas diversas árvores para proporcionar

sombra e melhorar o microclima, tornando o ambiente mais agradável. Entre elas, destacamse o Oiti (Licania tomentosa), que oferece sombra ampla e é resistente a ventos fortes; a

Saboneteira (Sapindus saponaria), que além de sombrear, possui frutos com propriedades

repelentes naturais; a Chuva de Ouro (Cassia fistula), que embeleza o espaço com suas flores

amarelas e atrai polinizadores; o Pau-preto (Libidibia ferrea), uma árvore robusta e bem

adaptada ao solo de Belém; e a Macaúba (Acrocomia aculeata), uma palmeira nativa que

oferece sombra e beneficia a fauna local. Essas espécies foram distribuídas estrategicamente

para criar zonas frescas e convidativas.

Ao redor das áreas esportivas, onde o movimento de pessoas é mais intenso, optamos

pela Grama Esmeralda (Zoysia japonica), uma espécie extremamente resistente ao pisoteio

frequente e que mantém seu viço mesmo nos períodos mais chuvosos típicos de Belém. Seu

crescimento denso forma um tapete uniforme que minimiza a formação de poeira e lama.

Intercalando com a grama, o Beijo-pintado (Impatiens walleriana) foi estrategicamente

posicionado em bordaduras e canteiros elevados, onde suas flores coloridas criam um

contraste vibrante com o verde intenso da grama, ao mesmo tempo que se beneficiam da

umidade natural do ar sem necessidade de irrigação excessiva.

Os espaços de convivência e contemplação receberam um tratamento paisagístico

mais elaborado, com a implantação de um bosque urbano composto por espécies arbóreas

cuidadosamente selecionadas. A Chuva de Ouro (Cassia fistula) se destaca não apenas pela

espetacular floração amarela que ocorre em determinadas épocas do ano, mas também por

sua copa ampla que projeta uma sombra fresca sobre os bancos e áreas de descanso. Já o Oiti

(Licania tomentosa), com seu porte majestoso e folhagem perene, foi posicionado em pontos

estratégicos para criar corredores de ventilação natural, enquanto suas raízes profundas não

interferem com o pavimento.

Nas vias de circulação principal, a Saboneteira (Sapindus saponaria) foi incluída não

apenas por seu valor ornamental, mas também por suas propriedades naturais que ajudam a

manter o ambiente livre de insetos indesejados, criando um espaço mais agradável para os

visitantes.

Os canteiros ao longo das vias arteriais receberam o Lambari-roxo (Tradescantia

zebrina), cujas folhas púrpuras criam um efeito visual surpreendente quando em massa, além

de serem excelentes para controle de erosão em áreas inclinadas. O Loureiro (Laurus nobilis),

plantado em grupos, forma cercas vivas naturais que delimitam espaços sem criar barreiras

visuais, ao mesmo tempo que exala um aroma característico que estimula os sentidos.

O paisagismo das vias principais foi cuidadosamente planejado com o plantio

estratégico de duas espécies arbóreas principais: a Saboneteira (Sapindus saponaria) e o Oiti

(Licania tomentosa), distribuídas em um padrão que equilibra funcionalidade e estética. As

Saboneteiras foram plantadas a cada 4,80 metros, distância ideal para que desenvolvam suas

copas simétricas sem competição excessiva por espaço, criando um corredor verde contínuo.

Essa espécie, que atinge entre 6 e 8 metros de altura, não apenas embeleza o percurso com

sua folhagem densa, mas também oferece proteção natural contra insetos graças às saponinas

presentes em seus frutos,

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