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O PRÉ-URBANISMO

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.746 Palavras (11 Páginas)  •  393 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

arquitetura e urbanismo

angela araujo

anny carolliny

Arilton masiero netto

CAMILA AGUIAR

francine paes

joao vitor bressan

karine dutra

maria luiza espindola

VALERIA RECH Assunçao

O PRÉ-URBANISMO NO SÉCULO XIX

TUBARÃO

2015

angela araujo

anny carolliny

Arilton masiero netto

CAMILA AGUIAR

francine paes

joao vitor bressan

karine dutra

maria luiza espindola

VALERIA RECH Assunçao

O PRÉ-URBANISMO NO SÉCULO XIX

Trabalho de História Teoria Critica Arquitetura e Urbanismo no Modernismo, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina- UNISUL de Tubarão, com o requisito a obtenção de aprovação Semestral.

TUBARÃO

2015


SUMÁRIO

1. INTRODUÇAO        

2. PRÉ-URBANISMO DO SÉCULO XIX        

2.1. O PROGRESSISMO        

2.1.1. Charles Fourier (1772-1837)        

2.1.2. Robert Owen (1771-1858)        

2.1.3. Conde de Saint-Saimon (1760-1825)        

2.1.4. Jean-Baptiste Godin (1817-1888)        

2.2. O CULTURALISMO        

2.2.1. John Ruskin (1818-1900)        

2.2.2. Willian Morris (1834-1896)        

2.3. A CRÍTICA URBANA SEM MODELO        

2.3.1. Friedrich Engels (1820-1895)        

2.3.2. Karl Marx (1818-1883)        

3. CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇAO

Esta pesquisa tem por objetivo estudar sobre os principais pensadores e urbanistas que se preocuparam com os problemas das cidades, no século XIX.

A Industrialização como atividade econômica, revolucionou o processo de urbanização, com a passagem acelerada do mundo predominantemente rural para um mundo urbanizado, dando inicio ao que chamamos “migração campo-cidade”, o que ocasiona no aumento populacional desordenado dos centros urbanos.

Podemos comparar as cidades do século XIX a formigueiros. As pessoas que ao redor das fábricas aglomeravam-se viviam em condições insalubres, as ruas eram imundas com esgoto que corria a céu aberto, montanhas de lixo tomavam conta da paisagem na época. Epidemias proliferavam sem controle, e as condições desumanas de trabalho nas fábricas não mediam horas e nem respeitavam idade.

O pré-urbanismo foi dividido em três modelos de planejamentos: o progressista, cujos idealizadores dos principais modelos de cidades foram Charles Fourier, Robert Owen, Saint-Simon e Jean-Baptiste Godin; o culturalista, cujos idealizadores dos principais modelos de cidades foram John Ruskin e William Morris; e o sem modelo, cujos idealizadores dos principais modelos de cidades foram Friedrich Engels e Karl Marx.


  1. PRÉ-URBANISMO DO SÉCULO XIX

No século XIX, com a chegada do Pré-Urbanismo, diante da situação crítica das cidades industriais, surgiram várias obras hipotéticas e modelos utópicos de cidade, algumas intervenções ocorreram para solucionar problemas derivados dos movimentos migratórios do campo para a cidade e a aglomeração nos centros urbanos. Posteriormente, a criação de uma cidade “moderna”, para a revalorização do modo de vida suburbano. Mas, muitas dessas tentativas de intervenção hipotéticas nessas cidades, não passaram de utopias. Veremos alguns destes exemplos ao decorrer do texto.

O pré-urbanismo ocorre em três modelos de planejamento: o progressista, o culturalista e o sem modelo.

  1. O PROGRESSISMO

Esse modelo tinha como objetivo principal melhorar a higiene deixando espaços vazios e oferecendo lazer, educação e ajudando na jardinagem, assim o ar, a luz e a água são igualmente distribuídos. O segundo objetivo era traçar o espaço urbano de acordo com uma análise feita das funções humanas, classificando a moradia, o trabalho (industrial, liberal e agrícola), a cultura e o lazer. O modelo progressista atribui importância à estética, onde a lógica e a beleza deveriam coincidir, recusando heranças artísticas passadas, dando exclusividade a geometria “natural”.

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  1. Charles Fourier (1772-1837)

Foi um socialista francês, que desenvolveu uma proposta de cidade ideal, chamada La Falange, a qual seria desenvolvida em anéis concêntricos, partindo de um núcleo comercial e administrativo circundado pela área industrial e esta, por sua vez, pelo setor agrícola.

  1. Modelo de cidade proposta por Charles Fourier

Sua comunidade, também chamada de FALANSTÉRIO, pode ser definida como modelo de habitação coletiva. Criada para cerca de 1.600 habitantes, o falanstério era um edifício monumental ou “palácio social”, e caracterizava-se pela disposição sistemática de lugares e atividades. Foi construído com uma tipologia clássica e possuía uma ala central e duas laterais (direita e esquerda). Em todo o prédio existiam circulação e jardins internos.

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