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Os Quatros Conceitos da Arquitetura Contemporânea

Por:   •  8/3/2018  •  Resenha  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  509 Visualizações

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Exercício: SCOFFIER – Os Quatros Conceitos Fundamentais da Arquitetura Contemporânea:

A forma do objeto se desvincula de seu uso, passando a se definir pela resistência à instrumentalização e à troca, é singular, único. Também estabelece relações com o sujeito. A transfiguração é o momento que o artista transfere o real para o campo da estética, ou seja, adquire monumentalidade (relacionar com monumento do Rossi). A singularidade define objetos que se auto afirmam sem se explicar pelo seu meio de construção, por significação. Um edifício pode ocultar qualquer tipo de produção manual, pois apresenta apenas indícios de fabricação industrial (relacionar com a ficção da razão do Eisenman). Na esquizofrenia, a maioria dos objetos que nos rodeiam sofreu incontáveis e irreversíveis mutações com o decorrer dos anos. Assim, com o tempo, as coisas se modificam de acordo com o aprimoramento de seu desempenho, ou seja, nada permanece estagnado, está sempre em modificação. Não há relações visuais entre a causa e o efeito, nem entre a função e o objeto. Dentro dos rituais, o objeto se recusa a se associar a um ritual predeterminado e procura interagir na questão de espaço-tempo, ou seja, algo que vai acontecer, mas não é previsto.

A tela esconde e protege seu espaço interno do externo, esconde e mascara, diferente da fachada, que exibe a construção do edifício e tudo que contém. A tela é algo que deve se entender e analisar, e a fachada é apenas a função do ver. A perda de profundidade da tela na arquitetura contemporânea ocorre a fim de manter o espectador ignorante dos meios de fabricação. Por outro lado, a fachada enuncia a função de sua fabricação, institui profundidades “A tela tende a tornar-se uma zona autônoma sem ligação com o que ela envolve.”. O signo é uma profundidade extremamente abstrata, não física. Se instaura entre matérias significantes que a ela se associam ou dela são derivados. O reflexo é quando uma fachada se camufla e ao mesmo tempo valoriza o seu entorno. Com isso pode ocorrer a perda da profundidade.

O meio é um ambiente artificial que está envelopado, um ambiente como um shopping, com temperatura, sensação, odor e som controlados. Isso faz com que toda a profundidade histórica despareça. É um lugar inacabado, que não retém a memória e recusa o monumental. Tende a desaparecer histórica e fisicamente, ou seja, com o tempo e a globalização, o homem muda constantemente, tanto em relação a pensamento, como manias, etc. A ideia de meio requer espaços neutros que permitem que o homem possa se desenvolver da maneira que deseja. A tensegridade (tensão e integridade) é a oposição entre meio e lugar, ou seja, correspondem as duas maneiras de entender o mundo, por meio da maneira existencial e da maneira pragmática. As estufas são feitas para controlar as trocas térmicas com o exterior, não procuram se contextualizar com o exterior e se concentram a mostrar apenas o que elas são. “Trata-se de um espaço inteiramente centrado sobre sua interioridade, um espaço que não precisa expressar suas relações com seu contexto.” As incubadoras são espaços que são feitos para favorecer o desenvolvimento do homem, reforçando seu individualismo com o fim de torná-lo mais autônomo. São espaços indeterminados que prendem o homem num “casulo”.

O acontecimento é uma sucessão

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