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Os quatros conceitos fundamentas da arquitetura por Scoffier

Por:   •  15/5/2017  •  Resenha  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  752 Visualizações

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Os quatros conceitos fundamentais da arquitetura contemporânea, por Richard Scoffier.

1) Conceitos:

Objeto: Desvincula o uso de sua forma, recusa a ter uma simples função, indo muitas vezes além da sua função inicial, não é apenas um utensilio, caso sua escala seja alterada ela perde sua relação inicial com o seu humano, transformando o ser humano em mero expectador, ou seja, deixa de ser um utensilio e se torna uma obra de arte (transfiguração, como exemplo o mictório de Duchamp).

Singularidade - São objetos que buscam se auto afirmar sem explicar seu modo de construção. Por exemplo, um edifício pode ocultar qualquer tipo de método feito as mãos pois apresenta apenas indícios de fabricação industrial.

Esquizofrenia - objetos de carenagem, novos dispositivos e próteses, ou seja, a maioria dos objetos a nossa volta sofreram irreversíveis mutações. Não há relações visuais, sensíveis, entre a causa e o efeito, não há relação entre a função e o objeto.

Rituais - relações de espaço-tempo, o objeto se recusa a rituais pré-determinados.

Tela: Não apresenta a mesma função da fachada tradicional, que expressa sua construção e o que ele contém. A tela esconde e protege seu espaço interno do externo, ou seja, serve de intermédio entre o meio interno e o meio externo.

Perda da profundidade - a fachada normalmente transparece a interioridade e a forma como foi feita (estrutura). A tela máscara essas informações que estariam explícitas, se recusando mostrar como foi feita, se tornando uma zona autônoma sem ligação com o que ela envolve.

Signo - Um edifício contemporâneo quando visto pela primeira vez temos um tipo de leitura, mas quando analisamos detalhadamente podemos perceber outro significado completamente diferente do que havia sido lido anteriormente.

Reflexo - Onde a emoção estética não é induzida pela beleza do que é visto, mas pela percepção dos diferentes mecanismos que nos permite perceber.

Meio: É um espaço aberto à novas apropriações. Sendo o Meio-lugar definido como um espaço que recusa o peremptório (definitivo), o monumental e se afirmar como algo inacabado.

Tensegridade - quando o edifício deixa de ser obrigatoriamente ortogonal, se tornando um conjunto autônomo de componentes em compressão, que participam de um sistema em tensão.

Estufas - o edifício pode imitar a relação do interior com o exterior ao mesmo tempo que enfraquece a imagem da natureza impressa em seus vidros. Se tornando um mundo fechado sobre a sua organização interna.

Incubadoras - É um local onde pôde-se aplicar vários tipos de usos. Não é restrito a uma função

Acontecimento: Corresponde à um ato singular, jamais constatado antes, sem ser premeditado. Esses atos que no início eram marginais, hoje em dia tendem a se impor como regras.

Fim da história - Mudanças pontuais que ocorrem na história, pode modificar o modo de construir e habitar. Portanto o homem não se define pela repetição, mas pela a capacidade de adaptação em constantes mudanças

Movimento - É uma percepção subjetiva da arquitetura por meio de sua impressão.

Condensadores - É capacidade de acolher diferentes atividades, em relação ou não aos seus volumes por meio de um dispositivo complexo capaz de suscita-los.

1) Texto relacionando conceitos:

A arquitetura contemporânea é regida por quatro conceitos fundamentais, sendo eles: objeto, tela, meio e acontecimento.

A construção do objeto se dá através do uso de aparelhos e a correspondência,

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