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Responsabilidade social ou um projeto ético-político?

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Por:   •  6/4/2014  •  Artigo  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  1.209 Visualizações

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Resumo do artigo 50 anos de profissão: Responsabilidade Social ou Projeto Ético - Político?

Segundo Mello (1975) citado por Yamamoto, O, H. (2012) a psicologia é um saber genuinamente cientifico e não mera técnica que soluciona problemas íntimos de pessoas privilegiadas e reservar esse saber a esses poucos é desvirtuar o valor enquanto instrumento e modificação social. Segundo Yamamoto, O, H. (2012) a psicologia é mais que uma atividade de luxo, sendo uma injustiça reduzi-la a isso, além de estagnar seu desenvolvimento. O numero de psicólogos aumentou desde os anos 50, mas esse aumento não significa necessariamente desenvolvimento porque o aumento de profissionais aumenta também o numero de assalariados institucionalizados. Vamos examinar as mudanças efetivas praticas dos psicólogos.Estatisticamente Yamamoto mostra que a predominância de profissionais se encontra na clinica e a pergunta que emerge é: o que esses profissionais estão fazendo nesse ambiente? Yamamoto (2012) mostra claramente que esses profissionais nada mais fazendo que propagar ideologias predominantes tecnocratas que mantém o atual estado das coisas porque a extensão das técnicas que a psicologia criou para as parcelas mais amplas da população e a sua capacidade de agente de transformação fica presumivelmente limitada dentro do espaço de inserção profissional chamada clinica. Mello (1975), Botomé (1979) e Campos (1983) citados por Yamamoto, O, H.(2012) constatavam e mostravam claramente o problema que o baixo alcance da profissão proporciona, pois as propostas de intervenção em suma são geralmente realizadas em consultórios privados ou ampliados, mas que deixam desassistidas parcelas amplas da população, pois inclusive a clinica ampliada em comunidades não deixa de ser um tipo de consultório privatizado.Com o aumento do numero de profissionais obviamente aumenta-se também o numero de pessoas com acesso aos profissionais, mas isso ainda é muito pouco.Esse problema se dá por que a profissão tem se orientado pela oferta de serviços do que pela sua responsabilidade de elaborar construções a partir das demandas da população.Portanto, embora haja aumento significativo de profissionais da psicologia o alcance social é problemático porque oferecer mais profissionais apenas individualizará os atendimentos, mas não aumentara o alcance social da profissão.Não é possível qualquer ação profissional que não seja qualificada tecnicamente, mas isso não é uma condição suficiente por si mesmo. É indispensável considerar a adequação para o segmento da população atendida, mas Yamamoto coloca em cheque se os recursos da psicologia tradicional para contexto clínico privatizado seja o ideal. (Botomé 1988). Para essa questão levantada por Botomé (1988) anteriormente Campos dizia (1983) que a psicologia deve da uma resposta pautada por perspectivas de bem estar social corroboradas pelo campo das políticas publicas, portanto, Campos (1983) nos dá certa extensão para o profissional da psicologia atuar enquanto agente transformador e um entre os muitos ganhos dessa extensão profissional é que o psicólogo nesse espaço qualificará discussões do alcance social. Podemos perceber claramente que os psicólogos mesmo em campo das políticas publicas ficam presos as teorias realizando diagnósticos (Yamamoto,2012, condensado, p 11. Livro ciência e profissão 2012 ano 32). A proposta consiste em chamar atenção para as parcelas mais amplas dapopulação e não reter

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