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Perdões - Uma Harmonia entre Cidade e Patrimônio

Por:   •  31/8/2019  •  Artigo  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  169 Visualizações

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UNILAVRAS  - arquitetura e urbanismo                             [pic 1]                                                                                                                                                                     

Alex Lima, Caroline Fonseca – 7º período

Perdões – Uma harmonia entre ciade e patrimônio

Resumo

A cidade é o local onde se propagam gostos, crenças e cultura. Ela reúne diversidades, costumes e uma gama de histórias, as quais somente o patrimônio é capaz de contar. Visto isso, pode-se avaliar a riqueza do patrimônio como uma semente, que, após ser plantada, enraizou e começou a ser parte daquele lugar. Junto dela, outras plantas se ornamentaram e foram compondo o espaço com belezas exuberantes, das quais só ganharam vida por se adaptarem a região, ao clima e ao espaço. O patrimônio é um livro em forma de arquitetura, poesia, música, arte, costume, e com o objetivo de mostrar o quão grande é o valor de seu retorno para a cidade, será levantada nessa pesquisa uma bibliografia referente à história da cidade de Perdões, Minas Gerais.

INTRODUÇÃO

Existe uma relação direta entre pertencimento e patrimônio. Ela faz uma ligação do histórico da cidade com quem, daquele espaço utiliza. Caso esse elo não aconteça, o patrimônio tende a entrar em decadência e a cidade, consequentemente, cai no esquecimento. Ao manter um histórico conservado, não apenas a estrutura da cidade perdura ao longo do tempo, mas também, seu valor de identidade para com a população.

A relação da população de Perdões para com o patrimônio local é uma relação de pertencimento. Durante o desenvolvimento deste artigo, procura-se responder a essas questões analisando uma série de vertentes, fazendo um estudo da cidade. O conhecimento de seu histórico e de sua infraestrutura pelos moradores se apresenta como um tópico de suma importância para o andamento dessa pesquisa. Para isso, foi fundamental o aprofundamento sobre a história da cidade, o conceito de patrimônio através dos autores, Emílio Victor, Pedro Paulo Funari e Sandra de Cássia Araújo Pelegrini. Visto isso, a pesquisa também conta com a comprovação do valor ao patrimônio retratado por relatos registrados por Cleuza Carvalho Marques em sua obra “Histórias da Terra”. Nessa obra, a autora reúne as principais peculiaridades da cidade e auxilia para uma análise crítica, a qual será feita nesse artigo sobre o quanto a valorização de um patrimônio contribuiu e contribui para o desenvolvimento das cidades, em específico a cidade de Perdões.

Em 1770, tem-se registrado o primeiro documento histórico do município de Perdões, que menciona a existência do português Romão Fagundes do Amaral. Morador da Serra de Ibituruna, Romão desejava a concessão de terras, na serra chamada Senhor Bom Jesus, na qual, surgiu o povoado da cidade de Perdões. Sua justificativa para a solicitação das terras estava embasada na procura do ouro, a qual era feita por seus escravos, que, segundo ele, não dispunham de terras para habitar. O pedido foi aprovado por Dom José Luís de Menezes Abranches Castelo Branco, conde de Valladares, então Governador e Capitão General da capitania de Minas Gerais. O nome Perdões, de imediato, revela a primeira manifestação de pertence ao patrimônio, de modo que, conta-se nos primeiros registros que, Romão Fagundes, sendo fugitivo da justiça, ofereceu a D. Maria I, um cacho de bananas em ouro maciço, em troca de perdão. Assim, originou-se o nome “Perdões”.

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