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Planos Urbanísticos de São Paulo

Por:   •  11/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

Centro de Ciências Tecnológicas – CCT

Curso de Arquitetura e Urbanismo

PLANOS URBANÍSTICOS DA CIDADE DE SÃO PAULO

BIANCA SIMEÃO DE LIMA FERREIRA SIMEÃO, 1410609/0

BRENO MARCOS PINHEIRO DE OLIVEIRA, 1410620/X

LARA BENEVIDES MAIA, 1411102/6

MARIANA FERNANDES VIEIRA DO NASCIMENTO, 1410604/9

Março 2015

Fortaleza/CE

Introdução

No presente trabalho, apresentaremos os planos urbanísticos pensados para a cidade de São Paulo.

No período Imperial, quando as cidades começaram a aparecer, em cada uma delas, tudo era pensado para que se bastassem, de forma que um ambiente alimentava o outro, e assim eram construídos só o que fosse necessário à sobrevivência daquele povo. Então veio o período republicano e com ele começaram a surgir novas necessidades e novos serviços, devido à emigração da população do campo para as cidades à procura de emprego e melhores condições de vida e ao aumento da população como um todo. É ai que se vê a necessidade de uma reestruturação das cidades, que começam a ficar desorganizadas e sujas.

No auge da revolução industrial, com o país em ascenção, as cidades se vêem obrigadas a crescer e isso precisa ser feito de maneira organizada, pra que não virem verdadeiros lixões. Para isso criam-se planos que visam o melhoramento das condições de vida dos moradores e o desenvolvimento da cidade no âmbito comercial.

O problema é que mudar bruscamente uma cidade, não acontece do dia pra noite, e as vezes o projeto pode nem sair do papel. Nós vamos analisar o processo na cidade de São Paulo, sabendo que esse problema ocorreu em todo o país, e que lá foram elaborados apenas dois planos, antagônicos entre si, o chamado Plano de Avenidas, proposto por Francisco Prestes Maia, e o Plano Diretor, sugerido por Anhaia Mello, que gerou uma discusão com duração de aproximadamente 30 anos.

São Paulo se tornou a maior cidade do país, e tampouco, trouxe problemas igualmente grandes. A cidade cresceu desordenada e com problemas sociais, políticos e econômicos que precisavam ser resolvidos.

Desenvolvimento

Proveniente da primeira vila brasileira, São Vicente, a cidade de São Paulo nasceu em Janeiro de 1554, após a celebração de uma missa pelo padre Manuel de Paiva, em homenagem ao apóstulo Paulo. Iniciou-se como cidade comercial, e apresentou, após o ciclo do café, o maior crescimento demográfico e econômico, titularizando-se então como a maior cidade do país. Em 1890 a cidade era em sua maioria formada por imigrantes, e quase 5 séculos depois, o pequeno povoado, se tornara uma população de 11 milhões de habitantes, e daqueles tempos, só restaram as fundações das construções feitas pelos jesuítas e índios.

Enquanto isso o cenário do país também era de mudanças. O Brasil nas décadas de 1880 – 1930 teve suas maiores conquistas, entre eles o fim da escravidão e a proclamação da República. Livre de Portugal, e após as eleições presidenciais, o Brasil ficou ainda mais dividido, e revoluções começaram a estourar. Em 1930 a elite de São Paulo entrou em choque com o Governo Federal, e acabou passando anos isolada politicamente, sendo obrigada a crescer por conta própria. E ela cresceu.

“Feche os olhos e tente imaginar como era a vida em São Paulo quando ela tinha ‘apenas’ 31 mil habitantes. E isso não foi a mais de 300 anos. Esta era a população da maior cidade do país em 1872. Ou seja, em 134 anos a população da cidade cresceu mais de 338 vezes. Pior: em 1900 eram 240 mil habitantes; 60 anos depois esse número era de 3,3 milhões.”                                                                 (Disponível Em: . Acesso em: 29 maio 2015.)

Como o crescimento foi acelerado e sem mediação do poder público, a cidade cresceu atendendo a interesses particulares, sem ser pensada a organização e localização das construções. No início a maioria se instalava às margens dos rios. Com o crescimento acelerado e a aglomeração de pessoas, o jeito foi subir as montanhas, e assim esses habitantes isorlaram-se por tempos.  

A década de 30 foi marcada não só pelas primeiras construções verticais que invadiram a vista da cidade, mas também pelo primeiro plano urbanístico -Plano de Avenidas - publicado em 1930 pela Editora Melhoramentos, elaborado por Francisco Prestes Maia, que na época era engenheiro da Secretaria de Obras e Viação da Prefeitura de São Paulo.      

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